Instituto na Califórnia publica detalhes do genoma do coronavírus!

O Instituto de Genômica da UC Santa Cruz, na Califórnia, EUA, publicou hoje o código biomolecular completo do vírus – genoma do coronavírus – para uso em pesquisadores de todo o mundo.

“Quando exibimos dados de coronavírus, permitimos que os pesquisadores examinem a estrutura do vírus e, mais importante, trabalhem com ele para que possam pesquisar como querem atacá-lo”, disse Hiram Clawson, engenheiro do Instituto Genômica.

Detalhes do genoma do coronavírus

Amostras do vírus foram processadas em laboratórios em todo o mundo, e as informações brutas sobre seu código genético foram enviadas ao repositório mundial de informações genômicas no Centro Nacional de Bioinformática (NCBI) do National Institutes of Health em Bethesda, Maryland.

“O NCBI é um repositório mundial estabelecido nos primeiros dias da genômica. Quando as pessoas encontram novos vírus, eles os enviam para o NCBI, e o NCBI atribui um nome e número para que todos possam se referir a uma amostra exata. Depois que processam as informações genômicas, elas são disponibilizadas ao mundo pelo banco de dados”, disse Clawson.

A partir daí, o Navegador Genome processa as informações em uma exibição visual do vírus. O NCBI nomeou o vírus da pneumonia de Wuhan como “2019-nCoV”, que significa novo coronavírus descoberto em 2019.

O Instituto recuperou a informação, consistindo em 29.903 nucleotídeos – os pares de bases que compõem as moléculas de DNA e RNA que codificam toda a vida na Terra.

“Quando obtemos esses dados do NCBI, é um único arquivo com as letras do DNA ou RNA (A, C, G e T). Este é um RNA de fita simples, uma estrutura relativamente simples”, disse Clawson.

Essas informações são processadas e colocadas em um banco de dados, onde o Navegador Genome pode acessar o material e exibi-lo em um navegador da Web em um formato muito mais útil.

Os pesquisadores podem ampliar e reduzir o genoma. Isso permite que eles vejam pares de bases no nível mais detalhado. Ou, eles aumentam o zoom e veem os 10 genes individuais que compõem os 29.903 pares de bases.

O navegador também contém uma faixa CRISPR, que permite que os pesquisadores vejam onde podem unir material genético e como podem cortá-lo. Com o CRISPR, os pesquisadores podem editar o material genético, uma ferramenta tremendamente valiosa para determinar quais genes fazem o quê.

O Navegador também permite anotações, para que pesquisadores de todo o mundo possam colaborar e compartilhar informações experimentais.

Para visualizar o genoma do coronavírus diretamente no Navegador Genome, visite:

genome.ucsc.edu/cgi-bin/hgTracks?db=wuhCor1

4Medic

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