Implantes de diamante podem controlar convulsões epilépticas!

Para pessoas com epilepsia, não é apenas a gravidade das convulsões epilépticas que é um problema: sua imprevisibilidade também tem um impacto psicológico.

Convulsões epilépticas

Pesquisadores da Universidade de Melbourne desenvolveram um implante cerebral que poderia ser usado para prever quando uma convulsão epiléptica ocorrerá e, potencialmente, impedir sua manifestação.

Embora existam implantes cerebrais existentes usados ​​para controlar a epilepsia, sua eficácia é limitada porque eles só podem fornecer estimulação constante que modula a atividade do cérebro em todos os momentos. Em muitos casos, esses implantes não oferecem melhorias em relação às drogas.

O Dr Matias Maturana e colegas projetaram um implante que pode, em vez disso, registrar a atividade cerebral e usar o registro para prever quando as convulsões ocorrerão. Isso significa que o dispositivo pode ser ativado apenas quando necessário e regular a quantidade de estimulação para impedir a ocorrência das convulsões.

“O dispositivo é feito de materiais à base de carbono, o que significa que é biocompatível e seguro para formas de vida baseadas em carbono como seres humanos. Tem vantagens significativas sobre a tecnologia comercial, principalmente o fato de ser sem fio, evitando a necessidade para os fios se projetarem da cabeça”, diz Dr Matias.

O implante neural representa uma nova geração de interfaces cerebrais com potencial para tratar muitas doenças, acredita Matias.

“Por exemplo, imaginamos que poderia ser usado para decodificar sinais do córtex motor (a parte do cérebro que controla os movimentos do corpo) e usado para controlar um membro robótico. Isso proporcionaria independência àqueles que sofrem de paralisia”, concluiu Dr Matias.

Os implantes de diamante estão sendo considerados uma revolução na indústria científica, seu custo benefício acaba sendo mais satisfatório que os implantes atuais, fora o fato de que duram cinco vezes mais.

O estudo e dados sobre o dispositivo estão disponíveis no site da Universidade de Melbourne.

4Medic

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