Cientistas criaram Vida Artificial a partir de um Genoma Sintético!

Os cientistas criaram um organismo vivo cujo DNA é inteiramente feito pelo homem – talvez uma nova forma de vida artificial, dizem os especialistas, e um marco no campo da biologia sintética.

Pesquisa sobre Vida Artificial

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, relataram que haviam reescrito o DNA da bactéria Escherichia coli, formando um genoma sintético quatro vezes maior e muito mais complexo do que qualquer outro criado anteriormente.

As bactérias estão vivas, embora de forma incomum e se reproduzem lentamente. Mas suas células operam de acordo com um novo conjunto de regras biológicas, produzindo proteínas familiares com um código genético reconstruído.

A conquista de um dia pode levar a organismos que produzem novos medicamentos ou outras moléculas valiosas, como fábricas vivas. Estas bactérias sintéticas também podem oferecer pistas sobre como o código genético surgiu no início da história da vida.

“É um marco, ninguém fez nada parecido em termos de tamanho ou em termos de número de alterações antes”, disse ao 4Medic o Dr Tom Ellis, diretor do Centro de Biologia Sintética do Imperial College London, que não participou do novo estudo.

Cada gene em um genoma vivo é detalhado em um alfabeto de quatro bases, moléculas chamadas adenina, timina, guanina e citosina (frequentemente descritas apenas por suas primeiras letras: A, T, G, C). Um gene pode ser feito de milhares de bases.

Os genes direcionam as células para escolher entre 20 aminoácidos, os blocos de construção das proteínas, os burros de carga de todas as células. Proteínas realizam um vasto número de trabalhos no corpo, desde transportar oxigênio no sangue até gerar força em nossos músculos.

Nove anos atrás, os pesquisadores construíram um genoma sintético que tinha um milhão de pares de bases de comprimento. O novo genoma da E. coli, publicado na revista Nature, tem quatro milhões de pares de bases e teve que ser construído com métodos inteiramente novos.

O novo estudo foi liderado por Jason Chin, do Laboratório de Biologia Molecular do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha, que queria entender por que todos os seres vivos codificam informações genéticas da mesma forma desconcertante.

Muitas empresas hoje usam micróbios geneticamente modificados para produzir medicamentos como a insulina ou produtos químicos úteis, como enzimas detergentes. Se um surto viral atinge os tanques de fermentação, os resultados podem ser catastróficos. Um micróbio com DNA sintético pode ser imune a esses ataques.

4Medic

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