Brasil produzirá uma vacina contra o novo coronavírus!

O Governador de São Paulo, João Doria, juntamente com pesquisadores do Instituto Butantan anunciaram hoje um acordo com a empresa chinesa Sinovac Biotech para produzir sua vacina contra o novo coronavírus, onde testes envolvendo 9.000 voluntários devem começar no próximo mês.

Vacina contra o novo coronavírus

O Brasil possui o segundo maior número de casos de covid-19 do mundo, atrás dos Estados Unidos, com mais de 770.000 infecções confirmadas e mais de 40.000 mortes.

O governador de São Paulo, João Doria, disse em entrevista coletiva que o Instituto Butantan, o principal centro de pesquisa do Brasil, chegou a um acordo de transferência de tecnologia com a Sinovac Biotech.

“Os estudos mostram que a vacina pode ser distribuída até junho de 2021″, se os testes forem conclusivos, esse acordo nos permitiria produzir em larga escala e imunizar milhões de brasileiros”, disse Doria.

A Sinovac Biotech, um dos quatro laboratórios chineses autorizados a realizar ensaios clínicos de vacinas, disse há um mês que estava preparada para produzir 100 milhões de doses da vacina sob o nome comercial de Coronavac.

Em São Paulo, 9.000 voluntários serão injetados com doses dessa vacina a partir de meados de julho, na terceira e última fase dos testes.

Na semana passada, a Universidade Estadual de São Paulo anunciou que uma vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford será testada entre 2.000 voluntários brasileiros a partir de meados de junho.

Doria usou a inauguração do acordo Sinovac Biotech, que ele descreveu como “histórico”, para criticar o presidente Jair Bolsonaro.

“Tivemos que superar as divergências do Brasil com a China, com outros países e com organizações como a OMS”, disse ele, referindo-se às críticas da China por vários ministros de Bolsonaro.

Em março, um dos filhos do presidente acusou a “ditadura” chinesa de esconder o que sabia sobre o coronavírus, levando Pequim a pedir desculpas. Bolsonaro nos últimos dias também ameaçou retirar o Brasil da Organização Mundial da Saúde – como os Estados Unidos fizeram no mês passado – acusando-o de “viés ideológico”.

Aludindo à controvérsia, Doria disse: “A politização da doença nunca salvou uma vida, pelo contrário”. Desde o início da pandemia, Bolsonaro entrou em conflito com os governadores estaduais por causa das medidas de permanência em casa que adotaram para impedir a propagação do coronavírus. Ele continuou pressionando pela retomada das atividades econômicas, embora as infecções continuem a aumentar.

Atualmente existem mais 10 vacinas no mundo na fase de testes em humanos, e o mundo aguarda ansioso uma solução para a maior pandemia que a humanidade enfrenta nos últimos cem anos.

4Medic

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