Bula do medicamento Colonac


Colonac – Bula do remédio

Colonac com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Colonac têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Colonac devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

União Química

Referência

Colonac
lactulose
Xarope

Apresentação de Colonac

Xarope: frasco contendo 120 ml.
USO PEDIÁTRICO E ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Xarope
Cada 1 ml do xarope contém:
lactulose 667 mg
Veículo: ácido ascórbico, ácido sórbico,
bicarbonato de sódio, água purificada.

Colonac – Indicações

Colonac é indicado para o tratamento
sintomático da obstipação intestinal. Para
a prevenção e tratamento de encefalopatia
hepática (encefalopatia porto-sistêmica)
incluindo as etapas de pré-coma hepático
e coma hepático.

Contra-indicações de Colonac

O produto não deve ser usado por
pacientes com hipersensibilidade aos
componentes da fórmula, em casos de
intolerância à lactose, galactose, frutose;
em pacientes com apendicite, hemorragia
retal não diagnosticada ou com obstrução
intestinal. O produto contém pequenas
porções de galactose e lactose, porém
possui baixo valor calórico. Desta forma, o
uso do medicamento em pacientes
diabéticos deverá ser decidido pelo
médico.
Informe seu médico sobre qualquer
medicamento que esteja usando, antes do
início, ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O
CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO,
PODE SER PERIGOSO PARA SUA
SAÚDE.

Advertências

Gerais: o produto, além da lactulose
(substância não absorvida e assim
desprovida de valor calórico), contém
pequena quantidade de galactose e
lactose. Este fato deve ser levado em
consideração, especialmente ao se
administrar doses elevadas, por exemplo,
a pacientes diabéticos ou portadores de
encefalopatia porto-sistêmica, visto que
esses dois açúcares são absorvidos.
No tratamento inicial da encefalopatia
hepática recomenda-se evitar o uso
associado de lactulose com outros
laxantes, uma vez que a defecação
resultante pode mascarar uma dosagem
inadequada de lactulose.
Embora estudos com lactulose em animais
não tenham revelado nenhum potencial
teratogênico e mesmo sendo a substância
ativa pouco absorvida pelo organismo,
recomenda-se que o médico leve em
consideração o fato que o uso de lactulose
não foi avaliado em grávidas, indicando o
tratamento apenas nos casos em que os
benefícios justificarem os potenciais riscos
para o feto. Devido à baixa absorção da
lactulose, o produto pode ser utilizado
durante a lactação.
Nos casos em que os pacientes tratados
com a lactulose sejam submetidos à
eletrocauterização durante proctoscopia e
colonoscopia, recomenda-se lavagem
colônica prévia com uma solução nãofermentável,
devido à presença de
hidrogênio produzido pela ação da
lactulose.
Gravidez: este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgiãodentista.
Amamentação: não há estudos
realizados sobre a eficácia e segurança de
uso da lactose em lactantes.
Pediatria: o uso de lactulose em crianças
somente deve ser realizado com
orientação médica. Após o diagnóstico
eliminar a possibilidade dos sintomas
estarem associados a outras patologias.

Uso na gravidez de Colonac

Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista. Informe
seu médico a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu
término. Informe ao médico se está
amamentando.

Interações medicamentosas de Colonac

O uso concomitante de neomicina por via
oral é controverso. É possível que a
neomicina elimine certas bactérias
colônicas e assim interfira com a
degradação da lactulose, portanto,
recomenda-se a monitorização dos
pacientes tratados com neomicina por via
oral.
Devem ser administrados com cautela os
medicamentos que induzam hipocalemia
ou hipomagnesemia, tais como: laxantes,
pois podem precipitar o prolongamento do
intervalo QT e interagir com droperidol ou
levometadil.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Colonac

Informe seu médico o aparecimento de
reações desagradáveis, como: meteorismo
e flatulência, ocorrências comuns durante
os primeiros dias de tratamento. Doses
muito elevadas podem provocar distensão
abdominal, cólicas e até diarréia.

Colonac – Posologia

Obstipação Intestinal Crônica
Lactentes: 5 ml/dia
Crianças de 1 a 5 anos: 5 a 10 ml/dia
Crianças de 6 a 12 anos: 10 a 15 ml/dia
Adultos e jovens acima de 12 anos: 15 a
30 ml/dia
A posologia pode ser ajustada a cada dia,
para se conseguir 2 ou 3 evacuações
moles diariamente.
Encefalopatia Hepática, Pré-Coma e Coma
Hepático
Iniciar com 60 ml ao dia podendo chegar,
em casos severos, a 150 ml ao dia.

Superdosagem

Sintomas: se houver superdosagem,
esperam-se sintomas tais como diarréia e
espasmo abdominal. Perda de fluídos e de
íons K+, hipernatremia e exacerbação da
encefalopatia hepática.
Tratamento: suspensão do medicamento.

Características farmacológicas

A lactulose é um dissacarídeo comum,
formado por uma molécula de galactose e
uma de frutose, também denominada
quimicamente como 4-O-ß-Dgalactopiramosil-
D-frutose.
Uma vez ingerida, a lactulose não é
absorvida pelo trato gastrointestinal e nem
hidrolisável pelas enzimas intestinais,
devido à ausência da enzima específica – a
lactulase. Desta forma, chega ao cólon
praticamente inalterada, onde é
fermentada pelas bactérias sacarolíticas,
produzindo o ácido lático e pequenas
quantidades de ácido acético e ácido
fórmico.
A acidificação do meio que ocorre na
degradação da lactulose desencadeiam
mecanismos responsáveis pela ação da
lactulose na obstipação e na encefalopatia
porto-sistêmica.
A acidificação do conteúdo intestinal e
aumento na pressão osmótica decorrente
da queda do pH causam um afluxo de
líquidos para o interior do cólon, o que
resulta em aumento e amolecimento do
bolo fecal, acelerando dessa forma o
trânsito intestinal.
A lactulose também reduz a concentração
sangüínea de amônia, uma vez que,
estando a acidez do conteúdo colônico
superior à do sangue, ocorre uma
migração de amônia do sangue para o
cólon, formando o íon amônio, nãoabsorvível
e eliminado nas fezes.
A redução da concentração sangüínea de
amônia (25 a 50%) produz melhora no
estado mental, no traçado
eletroencefalográfico e na tolerância a
proteínas nos pacientes com hipertensão
porta e encefalopatia hepática associada à
doença hepática crônica. A resposta clínica
foi observada em 75% dos pacientes. O
tratamento da condição crônica com a
lactulose foi feito por mais de 2 anos em
estudos clínicos controlados.
A lactulose, pela sua ação fisiológica e
não-farmacológica, é especialmente
indicada nos casos em que a facilidade
máxima de evacuação e a necessidade de
evitar esforços sejam fundamentais, como
por exemplo, para pacientes cardíacos e
hipertensos. É também indicada na
obstipação associada a problemas
pediátricos, no puerpério, pacientes
geriátricos e acamados, pacientes
submetidos à cirurgia e com condições
dolorosas do reto e ânus, como
hemorróidas e hemorroidectomias ou
quando a obstipação é conseqüência do
tratamento com determinados fármacos,
como hipnoanalgésicos, bem como para
pacientes dependentes de laxantes.
A lactulose não é laxante e sim agente
fisiológico recondicionador da regularidade
intestinal, razão pela qual pode levar até 3
a 4 dias para que os primeiros efeitos
sejam obtidos.
Devido à sua ação fisiológica, a lactulose
não induz o hábito, podendo ser utilizada a
longo prazo.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosos, debilitados, tratados por
mais de 6 meses com a lactulose devem
ter os níveis séricos de eletrólitos (Cl- , K+,
CO3
– -) controlados a intervalos regulares.

Armazenagem

Conserve o produto na embalagem
original, em temperatura ambiente (15 a
30°C) e protegido da luz.
PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de fabricação
(vide cartucho). Não use medicamentos
com o prazo de validade vencido.

Colonac – Informações

restabelece a regularidade
intestinal por um mecanismo fisiológico,
razão, pela qual os primeiros efeitos serão
obtidos após a sua utilização por 3 a 4 dias
consecutivos.

Dizeres legais

UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA
NACIONAL S/A.
Estrada Velha do Aeroporto, 105 – Pouso
Alegre – MG
CEP 37550-000 SAC 0800 11 1559
CNPJ 60.665.981/0005-41 – Indústria
Brasileira
Farm. Resp.: Eric Correna Carlo ? CRF-MG
no 11595
EE 026511 B

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