Bula do medicamento Quelicin


Quelicin – Bula do remédio

Quelicin com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Quelicin têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Quelicin devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

Abbott

Apresentação de Quelicin

fr.- ampola de 10 ml c/ 500 mg
fr.-ampola de 100 ml c/ 100 mg

Quelicin – Indicações

Quelicin (cloreto de suxametônio) é indicado como adjuvante em anestesia geral, para
facilitar entubação traqueal e promover relaxamento da musculatura esquelética durante cirurgia
ou ventilação mecânica.

Contra-indicações de Quelicin

Quelicin (CLORETO DE SUXAMETÔNIO) ESTÁ CONTRA-INDICADO PARA PESSOAS COM
HIPERSENSIBLIDADE CONHECIDA AO CLORETO DE SUXAMETÔNIO, COM DESORDENS
GENETICAMENTE DETERMINADAS DA PSEUDOCOLINESTERASE PLASMÁTICA E COM
MIOPATIAS ASSOCIADAS COM VALORES ELEVADOS DE CPK.SUA ADMINISTRAÇÃO É TAMBÉM
CONTRA-INDICADA EM PACIENTES DURANTE A FASE AGUDA DE LESÃO EM QUEIMADURAS
GRAVES, TRAUMATISMO MÚLTIPLO, DENERVAÇÃO MÚSCULO-ESQUELÉTICA EXTENSA OU
LESÃO DE NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR, A MENOS QUE CIRCUNSTÂNCIAS CLÍNICAS
REQUEIRAM IMEDIATA SEGURANÇA DAS VIAS AÉREAS (VER ADVERTÊNCIAS).

Reações adversas / Efeitos colaterais de Quelicin

AS REAÇÕES ADVERSAS AO SUXAMETÔNIO CONSISTEM PRIMARIAMENTE DE UMA
EXTENSÃO DE SUAS AÇÕES FARMACOLÓGICAS. O SUXAMETÔNIO CAUSA PROFUNDO
RELAXAMENTO MUSCULAR, RESULTANDO EM DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA E APNÉIA.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE PODEM OCORRER AINDA QUE RARAMENTE. AS
SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS ADICIONAIS TÊM SIDO REPORTADAS: PARADA CARDÍACA,
HIPERTERMIA MALIGNA, ARRITMIAS, BRADICARDIA (FREQÜENTEMENTE OBSERVADA APÓS
UMA SEGUNDA INJEÇÃO IV DE UMA SOLUÇÃO 2% EM CRIANÇAS, TAQUICARDIA,
HIPERTENSÃO, HIPOTENSÃO, HIPERPOTASSEMIA, DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA PROLONGADA
OU APNÉIA, PRESSÃO INTRA-OCULAR AUMENTADA, FASCICULAÇÃO MUSCULAR, RIGIDEZ DA
MANDÍBULA, DOR MUSCULAR PÓS-OPERATÓRIA, RABDOMIÓLISE COM POSSÍVEL
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA MIOGLOBINÚRICA, SALIVAÇÃO EXCESSIVA E ERUPÇÃO CUTÂNEA.

Quelicin – Posologia

A dosagem de Quelicin (cloreto de suxametônio) deve ser individualizada e sempre
determinada pelo médico após avaliação cuidadosa do paciente (veja Advertências).
Adultos:
Cirurgias de curta duração: A dose média necessária para produzir bloqueio neuromuscular e
facilitar a intubação traqueal é de 0,6mg/kg, administrada intravenosamente. A dose ótima varia entre indivíduos e pode ser de 0,3-1,1mg/kg de peso corpóreo para adultos, ocorrendo o bloqueio
neuromuscular cerca de 1 minuto após administração nesta faixa de doses. O bloqueio máximo pode
persistir por cerca de 2 minutos, ocorrendo em seguida a reversão entre 4 a 6 minutos. Por outro lado,
doses muito altas podem resultar em bloqueio mais prolongado. Uma dose teste de 5 a 10mg
pode ser empregada para se determinar a sensibilidade do paciente ao suxametônio, bem como
o tempo necessário para reversão individual.
Cirurgias de longa duração: A dose de Quelicin (cloreto de suxametônio) administrada por
infusão depende da duração do procedimento cirúrgico e do grau de relaxamento desejado.
A taxa média para um adulto varia entre 2,5 e 4,3mg/minuto. Soluções contendo 1 a 2mg de
suxametônio/ml têm sido comumente empregadas para infusão contínua. Uma solução mais
diluída (1mg/ml) é provavelmente preferível do ponto de vista de facilidade de controle da taxa
de administração da droga e, conseqüentemente, do relaxamento. Esta solução I.V. contendo
1mg/ml pode ser administrada a uma taxa de 0,5mg (0,5ml) a 10mg (10ml) por minuto para se
obter o relaxamento desejado. A quantidade necessária por minuto dependerá da resposta
individual do paciente, bem como do grau de relaxamento requerido. Deve-se evitar sobrecarregar
a circulação com altos volumes de fluido. Recomenda-se que a função neuromuscular seja
cuidadosamente monitorada com um estimulador de nervo periférico, quando do emprego do
suxametônio por infusão contínua, a fim de se evitar superdosagem, detectar desenvolvimento
de bloqueio de fase II, acompanhar sua taxa de recuperação, bem como avaliar os efeitos dos
agentes reversores (veja Precauções). Injeções intravenosas intermitentes de suxametônio
podem ser também empregadas para propiciar relaxamento muscular em procedimentos de
longa duração. Uma injeção intravenosa de 0,3 a 1,1mg/kg de peso corpóreo pode ser
administrada inicialmente, seguida por injeções subseqüentes de 0,04 a 0,07mg/kg, em
intervalos apropriados, para manter o grau de relaxamento requerido.
Pediatria:
A dose de Quelicin (cloreto de suxametônio) para crianças varia de 1,0 a 2,0mg/kg de peso corpóreo.
Uso intramuscular:
Se necessário e no caso de acesso venoso complicado, o suxametônio pode ser administrado
intramuscularmente em crianças, adolescentes e adultos. Uma dose de até 3-4mg/kg pode ser
empregada, mas não mais do que uma dose total de 150mg deve ser administrada por esta via.
O início da ação do suxametônio, quando administrado pela via intramuscular, é normalmente
observado após 2 a 3 minutos.
Administração
Usar somente soluções de suxametônio preparadas recentemente. Soluções remanescentes
após finalização dos procedimentos operatórios do dia devem ser descartadas. Suxametônio é
rapidamente hidrolizado, perde potência rapidamente e pode precipitar quando misturado com
soluções alcalinas de outras drogas. Preferivelmente, suxametônio deve ser separadamente
injetado e não deve ser misturado na mesma seringa nem administrado através da mesma agulha
simultaneamente com soluções de barbituratos de curta ação (como tiopental sódico) ou
outras drogas que apresentem pH alcalino.
Produtos para uso parenteral devem ser inspecionados visualmente para problemas de
partículas e alterações de coloração, antes de sua administração e sempre que a solução e o
frasco permitirem. Soluções que não estejam claras e incolores não devem ser administradas.

Quelicin – Informações

O cloreto de suxametônio é um relaxante muscular esquelético despolarizante de ação breve,
destinado para administração por via intravenosa ou intramuscular (ver Posologia e
administração – Uso intramuscular). Consiste de um pó branco, inodoro, levemente amargo e
muito solúvel em água. É incompatível em soluções alcalinas mas relativamente estável em
soluções ácidas. O cloreto de suxametônio é quimicamente designado como C14H30Cl2N2O4
e apresenta um peso molecular de 361,31.
Farmacologia clínica
O cloreto de suxametônio é um relaxante muscular despolarizante. Assim como a acetilcolina,
o cloreto de suxametônio liga-se aos receptores colinérgicos da placa motora produzindo
despolarização, que pode ser observada como fasciculações. A transmissão neuromuscular
subseqüente é inibida pelo tempo em que uma concentração adequada de suxametônio
permanece no local do receptor. O início do relaxamento é rápido (menos que um minuto após
administração intravenosa) e com uma administração única dura aproximadamente 4 a 6
minutos. O suxametônio é rapidamente hidrolisado pela pseudocolinesterase plasmática para
succinilmonocolina (que possui propriedade relaxante muscular despolarizante clinicamente
significante) e então mais lentamente em ácido succínico e colina (ver Precauções). Cerca de
10% da substância é excretada de forma inalterada na urina. A paralisia observada após a
administração do suxametônio é seletiva, envolvendo inicialmente os músculos elevatórios da
pálpebras e em seqüência os músculos da mastigação, dos membros, do abdome, da glote e
finalmente os músculos intercostais e diafragma. O início e a duração da ação podem ser
alterados pelo uso de outros medicamentos tais como anticolinesterases, relaxantes
musculares despolarizantes ou não-despolarizantes, desidratação, desequilíbrio eletrolítico,
certos antibióticos não-penicilínicos e anestésicos locais tipo procaína. O bloqueio
neuromuscular com suxametônio é potencializado pela quinina e por sais de magnésio e
prolongado na hipopotassemia e na hipocalcemia. O suxametônio não apresenta ação direta
sobre o útero ou outras estruturas de musculatura lisa. Devido ao fato de ser altamente ionizado
e possuir baixa solubilidade lipídica, o suxametônio não atravessa prontamente a barreira
placentária.Taquifilaxia ocorre com a administração repetida de suxametônio (ver Precauções).
O suxametônio não possui efeito direto sobre o miocárdio. Estimula o gânglio autonômico e os
receptores muscarínicos que podem causar alterações no ritmo cardíaco, incluindo parada
cardíaca. Tais alterações podem resultar da estimulação vagal, que pode ocorrer durante
procedimentos cirúrgicos, ou da hiperpotassemia particularmente observada em crianças (veja
Precauções – Uso em pediatria). Estes efeitos podem ser aumentados pelo ciclopropano e por
anestésicos halogenados. O suxametônio pode causar aumento na pressão intra-ocular
imediatamente após sua administração e durante a fase de fasciculação, e, leves aumentos que
podem persistir após o início da paralisia completa (veja Advertências). Assim como outros
agentes bloqueadores neuromusculares, o suxametônio apresenta potencial para liberação de
histamina após sua administração. Sinais e sintomas de liberação mediada de histamina tais
como flushing, hipotensão e broncoconstrição são entretanto, incomuns na prática diária
normal. O suxametônio não apresenta qualquer efeito sobre a consciência, limiar de dor ou
cerebração. Somente deve ser usado com adequada anestesia (veja Advertências).

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