Bula do medicamento Clorpropamida


Clorpropamida – Bula do remédio

Clorpropamida com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Clorpropamida têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Clorpropamida devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Apresentação de Clorpropamida

compr. 250 mg cx. c/ 30 un.

Clorpropamida – Indicações

O produto é indicado no diabetes não-insulino-dependente (tipo II), estável, leve ou moderadamente grave, não-cetonâmico, inicial do adulto.

Contra-indicações de Clorpropamida

Pacientes hipersensíveis à droga. Diabetes mellitus insulino-dependente (tipo I), anteriormente conhecido como diabetes juvenil. Diabetes adulto, quando do tipo complicado, por cetoacidose, c/ ou sem coma, na presença de febre, traumatismo grave, gangrena, doença de Raynaud ou grave perturbação renal ou tireoideana. Gravidez e lactação. Grave perturbação hepática.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Clorpropamida

A maioria está associada à dose, é transitória e responde bem à redução na dosagem ou retirada do medicamento. O mais sério efeito colateral é a grave e prolongada hipoglicemia. A icterícia é rara, geralmente associada à erupção cutânea, ocorrendo 2 a 5 semanas após o início da terapêutica c/ Clorpropamida e caracterizada pela elevação da fosfatase alcalina do soro. Quando o produto é suspenso, a icterícia e as perturbações desaparecem e o paciente melhora. Estas reações são idiossincrásicas típicas e exigem a supressão do produto. Outras reações secundárias constam de perturbações gastrintestinais e neuropsíquicas. Em casos de persistência destas reações, mesmo c/ as doses máximas eficientes do produto, a medicação será suprimida. Manifestações alérgicas são passageiras e desaparecem c/ a cessão do uso do produto. Leucopenia e linfocitose ligeiras ocorrem eventualmente, e desaparecem muitas vezes, mesmo durante a continuação do uso do produto. Foram observadas raras e passageiras reduções das plaquetas c/ retorno normal, quando o produto foi suspenso. Reações hipoglicêmicas: Ver Precauções. Reações gastrintestinais: Náuseas em menos de 5% dos casos, e menos de 2% de casos de diarréia, vômitos, anorexia e aumento do apetite. Raramente pode ocorrer icterícia colestática. Outros distúrbios têm ocorrido em menos de 1% dos casos. Tais distúrbios tendem a estar associados à dose e podem desaparecer c/ a redução da mesma. Reações dermatológicas: Prurido em menos de 3% dos casos. Urticária e erupções maculopapulares foram descritas em até 1% dos pacientes. Tais reações são transitórias e desaparecem mesmo quando da continuação da medicação. Caso as manifestações perdurem, será necessária a suspensão da medicação. Porfiria cutânea tardia e reações de fotossensibilidade foram reportadas c/ o uso de sulfoniluréias; além de eritema multiforme, dermatite esfoliativa e eritema nodoso. Reações hematológicas: Leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia hemolítica aplástica, porfiria hepática e pancitopenia foram relatadas. Reações metabólicas: Porfiria hepática e reações do tipo dissulfiram têm sido raramente relatadas (ver Interações medicamentosas). Reações endocrinológicas: Em raras ocasiões foram relatadas reações idênticas à síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético, ocorrendo retenção hídrica c/ hiponatremia dilexional, osmolalidade sérica baixa e urinária alta.

Clorpropamida – Posologia

Não existe um regime posológico fixo para o tratamento de diabetes mellitus c/ Clorpropamida ou outros agentes hipoglicêmicos. Ao se iniciar o tratamento de pacientes c/ diabetes mellitus não-dependentes de insulina, deve-se ressaltar o uso de dieta como primeira forma de tratamento do paciente diabético obeso. A dieta isolada pode ser eficaz no controle de glicemia e nos sintomas de hiperglicemia. A prática de atividades físicas regulares também é importante. Os fatores de riscos cardiovasculares devem ser observados; se possível aplicando-se medidas corretivas. Tratamento inicial: A maioria dos pacientes de idade média, estáveis, c/ a doença, não-dependentes de insulina, de grau leve a moderadamente severo, deve iniciar o tratamento c/ a dose de 250 mg por dia. Os pacientes geriátricos parecem ser mais sensíveis à hipoglicemia pelo produto, e o tratamento deverá ser iniciado c/ 125 mg diários. Depois de 5 a 7 dias após o início do tratamento, a concentração sangüínea do produto deverá ter atingido os níveis terapêuticos máximos. Conforme o resultado, a dose poderá ser ajustada a cada 3 a 5 dias. A maioria dos pacientes terá o diabetes equilibrado c/ uma dose de manutenção de 125 a 500 mg por dia. As doses mínimas eficientes podem ser administradas em dias alternados. A dose de 500 mg por dia será a dose máxima de manutenção e nunca deverá ser ultrapassada. A dose total diária será tomada de uma só vez, pela manhã, após a primeira refeição. Pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, e para pacientes c/ distúrbios renais e hepáticos, a dose inicial e de manutenção deverá ser cautelosa para evitar reações hipoglicêmicas (ver Precauções). Nos casos de eventual intolerância gastrintestinal, a dose total diária pode ser fracionada em 2 ou mais partes, durante o dia, após as refeições. A insulina não será suspensa bruscamente nos diabetes graves ou nos pacientes que usam a quantidade de mais de 40 unidades por dia. Contudo, a grande maioria dos diabéticos tratados c/ insulina tomam menos de 40 unidades por dia. Nestes pacientes quando a terapêutica antidiabética oral é indicada, a insulina pode ser suspensa, mesmo no início do tratamento c/ o produto. Nos diabéticos que necessitam de mais de 40 unidades de insulina por dia, o tratamento c/ o produto pode ser iniciado e a dose de insulina reduzida simultaneamente. Conforme o resultado c/ o produto, a insulina será então diminuída. No período da retirada da insulina, exames de urina determinarão o resultado do tratamento. Ainda que a terapêutica combinada Clorpropamida/insulina seja útil, deverá ser empregada ocasionalmente apenas nos casos em que há benefício c/ esta combinação. Verificada a presença de cetonúria, aumento de glicemia, ou complicações e reações graves, o médico deve ser notificado imediatamente. Pacientes c/ Diabetes insipidus: Estudos revelaram que Clorpropamida é útil também no tratamento do Diabetes insipidus idiopático. O médico-assistente deve manter-se alerta às possibilidades de ocorrência de reações hipoglicêmicas nestes pacientes, particularmente quando houver redução da ingestão de alimentos devido às doenças subjacentes ou a outras causas. Clorpropamida deve ser temporariamente descontinuada e o tratamento substituído pelo hormônio antidiurético. Durante o período inicial de adaptação da terapêutica c/ o produto, pode ocorrer, ocasionalmente, reação hipoglicêmica, rapidamente corrigida c/ a administração de glicose e ajuste da dose do produto. Ao paciente será recomendado informar imediatamente ao médico a ocorrência de tais reações, devendo ser instruído como reconhecer e tratar a hipoglicemia.

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