Bula do medicamento Bentyl


Bentyl – Bula do remédio

Bentyl com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Bentyl têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Bentyl devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

Medley

Apresentação de Bentyl

sol.: fr. c/ 15 ml c/ 20 mg/ml.
(35 gotas)

Bentyl – Indicações

No tratam. de distúrbio funcional da síndrome do colon irritável (colon irritável, colon espástico e colite mucosa).

Contra-indicações de Bentyl

Uropatia obstrutiva (por exemplo, hipertrofia prostática), idiossincrasia conhecida ao cloridrato de diciclomina, doença obstrutiva do trato gastrintestinal (como na acalásia e na estenose piloroduodenal); íleo paralítico, atonia intestinal do idoso ou do paciente debilitado; descompensação cardio-circulatória na hemorragia aguda; colite ulcerativa grave; megacolon tóxico como complicação da colite ulcerativa; miastenia gravis e no glaucoma.
Crianças com menos de 6 meses de idade.

Advertências

Em presença de temperatura ambiente elevada poderá ocorrer
prostação com o uso da droga (febre e internação devido à diminuição
na transpiração). Diarréia pode ser um sintoma inicial de sub-oclusão
intestinal, especialmente em pacientes ileostomizados ou
colostomizados.
Nestas situações, o tratamento com esta droga poderá ser inapropriado
e possivelmente prejudicial.
Bentyl pode produzir sonolência ou turvação da visão. Por isso, os
pacientes deverão ser advertidos a não realizarem atividades que
requeiram atenção, como dirigir veículos, operar máquinas ou realizar
trabalhos perigosos enquanto em uso do medicamento.
A administração de drogas anticolinérgicas, em indivíduos sensíveis,
pode desencadear quadro psicótico.
Os sinais e sintomas para o lado do Sistema Nervoso Central (SNC)
incluem confusão, desorientação, perda de memória de curta duração,
alucinações, disartria, ataxia, coma, euforia, displicência, fadiga,
insônia, agitação e maneirismo e distúrbios da afetividade. Estes sinais
e sintomas geralmente desaparecem 12 a 24 horas após a interrupção
do medicamento.
Há relatos de crianças com menos de 3 meses de idade, que foram
medicadas com o cloridrato de dicicloverina e apresentaram sintomas respiratórios (dificuldade respiratória, respiração ofegante, falta de ar,
colapso respiratório e apnéia) assim como convulsões, síncope, asfixia,
flutuações na frequência do pulso, hipotonia muscular e coma. Em
alguns casos estes sintomas ocorreram alguns minutos após a ingestão
e permaneceram por 20 a 30 minutos. Os sintomas relatados foram
associados ao tratamento com o cloridrato de dicicloverina, porém
uma relação de causa e efeito não foi nem refutada nem provada. O
período de tempo e a natureza das reações sugerem que elas podem
ter sido uma consequência de irritação local, aspiração e/ou sensibilização.
No mundo todo, foram descritos alguns casos de morte em
crianças com 3 meses de idade ou menos, que haviam recebido o
cloridrato de dicicloverina. Em duas dessas crianças foram relatadas a
associação com níveis séricos excessivamente elevados de dicicloverina.
Embora não se tenha estabelecido uma relação causal entre estas
reações observadas em crianças e a administração de dicicloverina,
Bentyl está contra-indicado em crianças com menos de 6 meses.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de diabetes.
PRECAUÇÕES
Usar com cautela em pacientes com:
– Neuropatia autonômica.
– Doença hepática ou renal.
– Colite ulcerativa. Doses elevadas podem suprimir a motilidade
intestinal a ponto de levar ao íleo paralítico e o uso desse medicamento
pode precipitar ou agravar complicação séria do megacolon tóxico.
– Hipertireoidismo, doença coronariana, insuficiência cardíaca
congestiva, arritmias cardíacas e hipertensão.
– Hérnia hiatal com esofagite de refluxo, já que as drogas
anticolinérgicas podem agravar esta condição.
– Complicação de doença do trato biliar.
Investigar a possível presença de taquicardia antes de administrar
drogas anticolinérgicas (tipo atropina) já que podem aumentar a
freqüência cardíaca.
A segurança e eficácia em crianças não está suficientemente
estabelecida.

Uso na gravidez de Bentyl

Estudos epidemiológicos demonstraram não haver risco de anormalidade fetal quando o cloridrato de dicicloverina foi utilizado até a posologia de 40 mg/dia, durante o primeiro trimestre de gravidez.
Uma vez que o risco de teratogenicidade não pode ser excluído com absoluta certeza para nenhum produto, o cloridrato de dicicloverina deverá ser usado durante a gestação, apenas se
necessário. Ainda não se sabe se a dicicloverina é excretada pelo leite materno. Como muitas drogas o são, deverão ser tomadas precauções sempre que a dicicloverina for administrada à mãe durante o período de lactação.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Bentyl

As drogas anticolinérgicas/antiespasmódicas determinam respostas que podem ser fisiológicas ou tóxicas de acordo com a resposta individual do paciente. O médico precisa ponderar esse fato. Reações adversas incluem: xerostomia, tenesmo vesical ou retenção urinária; turvação da visão e taquicardia; palpitações; midríase;cicloplegia; aumento da pressão; ageusia, cefaléia; nervosismo; sonolência;
fraqueza; tontura; insônia; náusea; vômito; secura da boca;
sedação; anorexia; disúria; supressão da lactação; constipação;
empachamento abdominal; reações alérgicas intensas ou idiossincrasias
incluindo anafilaxia; urticária e outras manifestações dermatológicas; diferentes graus de confusão mental e/ou excitação especialmente em idosos; diminuição da transpiração.

Bentyl – Posologia

A posologia deve ser ajustada às necessidades individuais do paciente.
Adultos
A única dose que se mostrou eficaz por via oral é de 160 mg ao dia (dividida em
quatro tomadas iguais). Como esta dose associa-se com incidência elevada de
efeitos adversos, é prudente iniciar com 80 mg ao dia (divididas em quatro doses
iguais). Dependendo da resposta do paciente na primeira semana de tratamento,
a dose poderá ser aumentada para 160 mg ao dia a menos que os efeitos adversos
limitem a elevação da dose. Em caso de não se obter eficácia após duas semanas
de tratamento ou se as reações adversas obrigarem a manter a dose abaixo de
80 mg ao dia, o tratamento deverá ser interrompido. Não são disponíveis dados
documentados de segurança para doses de 80 a 160 mg ao dia, por períodos
maiores do que duas semanas.
10 – 40 mg (aprox. 18 – 70 gotas), 3 a 4 vezes ao dia. Não se deve exceder a
dose diária de 160 mg.
Crianças
2 – 12 anos: 10 mg (aprox. 18 gotas), 3 a 4 vezes ao dia.
6 meses a 2 anos: 5 a 10 mg (aprox. 9 – 18 gotas), 3 a 4 vezes ao dia, 15 minutos
antes da alimentação.
Não se deve exceder a dose diária de 40 mg (aprox. 70 gotas).

Superdosagem

Os sinais e sintomas de superdose são: cefaléia, náusea, vômito, turvação da
visão, midríase, calor, pele seca, tontura, secura da boca, dificuldade para deglutir
e estimulação do Sistema Nervoso Central. O tratamento consiste em lavagem
gástrica, uso de eméticos e carvão ativado. Barbitúricos podem ser usados, tanto
por via oral como intramuscular, para sedação. Em caso de superdose pode ocorrer
reação do tipo curare.

Bentyl – Informações

A diciclomina alivia o espasmo da musculatura lisa do trato gastrointestinal. Estudos em animais indicam que esta ação se realiza por um duplo mecanismo: um efeito anticolinérgico específico (anti-muscarínico) nos receptores acetilcolínicos, com aproximadamente 1/8 da potência da atropina, e um efeito direto sobre o músculo liso (musculotrópico). A diciclomina também antagonizou os espasmos induzidos por bradicinina e histamina do íleo isolado de cobaias enquanto que a atropina não afetou as respostas destes agentes. Testes de efeitos midriáticos em camundongos mostraram que a diciclomina apresenta aproximadamente 1/500 da potência da atropina; testes antisialogogos em coelhos evidenciaram que a diciclomina tem 1/300 da potência da atropina. Após dose oral única de 20 mg de cloridrato de diciclomina em voluntários, os picos de concentração plasmática atingiram um valor médio de 58 ng/ml em 1 a 1,5 horas. Estudos com 14 cobaias demonstraram biodisponibilidade comparáveis entre a administração oral e endovenosa. A principal via de eliminação é a urinária.

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