Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Nagoya, no Japão, encontrou o que eles descrevem como o principal condutor principal das respostas psicossociais de combate ao estresse em camundongos.
O estresse em humanos é um tipo de tensão mental e emocional que normalmente resulta de circunstâncias adversas ou exigentes. Também é muitas vezes acompanhada de reações físicas, como sudorese, aumento da frequência cardíaca ou aumento da pressão arterial. Pesquisas anteriores sugeriram que o estresse é um remanescente remanescente do passado distante, quando os ancestrais humanos desenvolveram uma forte luta ou fuga da resposta às ameaças.
Nos tempos modernos, essa resposta raramente é necessária, mas pode ser desencadeada por eventos menos ameaçadores à vida, como ser mastigado por um chefe. Pesquisas anteriores também mostraram que pessoas que sofrem de estresse regularmente tendem a ter experiências negativas de saúde, como hipertensão. Por esse motivo, os cientistas estudam o estresse para aprender mais sobre os fatores subjacentes e determinar se pode haver uma maneira de atenuar seu impacto no corpo. Nesse novo esforço, os pesquisadores procuraram encontrar o mecanismo de controle do estresse em camundongos.
O trabalho envolvia injetar traçadores nos cérebros dos camundongos e depois submetê-los a um evento estressante – assédio moral por um camundongo intimidador. Os rastreadores permitiram aos pesquisadores ver quais partes do cérebro foram ativadas quando os camundongos experimentaram estresse.
Os pesquisadores relatam que duas regiões relativamente inexploradas do cérebro de camundongos se tornaram ativas sob a condição de estresse – a tenia tecta dorsal e o córtex peduncular dorsal. Uma análise mais detalhada das duas regiões do cérebro mostrou que elas estavam envolvidas no envio de sinais para o hipotálamo – mas apenas quando o camundongo estava sofrendo estresse.
Os pesquisadores descobriram que desativar a sinalização resultou em uma redução dos sintomas de estresse nos camundongos, mas não interferiu em outras funções corporais. Eles sugerem que as duas regiões do cérebro compreendem o principal condutor principal das respostas psicossociais ao estresse em camundongos.
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O estudo com detalhes foi na revista Science.
* “A central master driver of psychosocial stress responses in the rat” – 2020.
Autores do estudo: Naoya Kataoka, Yuta Shima, Keisuke Nakajima, Kazuhiro Nakamura – 10.1126/science.aaz4639
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