Bula do medicamento Tansulon


Tansulon – Bula do remédio

Tansulon com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Tansulon têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Tansulon devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Zodiac

Apresentação de Tansulon

0,4 mg. emb. c/ 20 e 30 cáps.

Tansulon – Indicações

A tansulosina é um bloqueador dos receptores prostáticos alfa-1-d1c, sendo indicada no tratamento dos sintomas funcionais da hiperplasia prostática benigna.

Contra-indicações de Tansulon

TAMSULON está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, na hipotensão ortostática e na insuficiência hepática severa.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Tansulon

Durante o tratamento com tansulosina, foram relatadas as seguintes reações adversas: tonturas, ejaculação anormal e, com menor freqüência (1-2%), cefaléias, astenia, hipotensão postural e palpitações.

Tansulon – Posologia

É indicada 1 cápsula ao dia, após o desjejum. A cápsula deve ser ingerida com um pouco de água (cerca de 15 mL), sem ser mastigada, já que isto prejudicaria a liberação controlada do princípio ativo.

Tansulon – Informações

Farmacologia:

Há vários subtipos de receptores alfa-1 adrenérgicos e estudos têm demonstrado que é o receptor alfa-1A-adrenérgico o que predomina tanto numericamente (aproximadamente 70% de todos os receptores alfa-1-adrenérgicos) quanto funcionalmente na próstata humana.

Os bloqueadores alfa-1 que antagonizam todos os subtipos do receptor alfa-1-adrenérgico reduzem tanto a resistência uretral como a pressão arterial.

Contrariamente aos bloqueadores alfa-1 comercializados atualmente, estudos demonstraram que a tansulosina é específica para o receptor adrenérgico alfa-1A, sendo 12 vezes mais seletiva para os receptores alfa-1-adrenérgicos presentes na próstata que para os encontrados na aorta.

A tansulosina atua seletivamente sobre os receptores alfa-1 pós-sinápticos, especialmente no subtipo alfa1A, provocando a contração do músculo liso da próstata, reduzindo a tensão e causando melhora do fluxo urinário.

A tansulosina aumenta a taxa de fluxo urinário máximo ao reduzir a tensão do músculo liso da próstata e da uretra, aliviando, deste modo, a obstrução.

Atua também na melhora dos sintomas irritativos e obstrutivos decorrentes da instabilidade da bexiga e da tensão nos músculos lisos do trato urinário inferior.

Os alfa-bloqueadores podem reduzir a pressão arterial através da redução da resistência periférica. Durante os estudos com tansulosina em normotensos, não foi observada redução clinicamente significativa na pressão sangüínea.

A tansulosina, primeiro antagonista específico do subtipo alfa-1A, demonstrou eficácia, proporcionando rápida melhora nos sintomas de HPB. Observou-se que a tansulosina melhora significativamente os sintomas de HPB e os scores de qualidade de vida após uma semana de tratamento. Além disso, os efeitos da tansulosina sobre a taxa de máximo fluxo urinário (QMAX) foram perceptíveis no primeiro dia de tratamento quando uma dose de 0,4 mg de tansulosina foi administrada. Aproximadamente 70% dos pacientes alcançaram melhora clínica significativa dos sintomas, que se manteve durante 12 meses de tratamento.

Uma dose diária de 0,4 mg de tansulosina não exerce efeito significativo sobre a pressão arterial na posição supina ou ortostática e sobre a freqüência cardíaca em comparação ao efeito do placebo.

Estudos demonstraram que a tansulosina pode ser administrada concomitantemente, sem ser necessário ajuste de dose, com vários fármacos normalmente administrados a pacientes idosos, como o atenolol, nelapril e nifedipina.

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