Bula do medicamento Olcadil
Olcadil – Bula do remédio
Olcadil com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Olcadil têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Olcadil devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.
Aviso importante
Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento
Laboratório
Novartis
Referência
Cloxazolam
Apresentação de Olcadil
Embalagens com 20 ou 30 comprimidos de 1 mg, 2 mg ou 4 mg.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Olcadil® de 1 mg, 2 mg e 4 mg, contém respectivamente 1 mg, 2 mg e 4 mg de cloxazolam.
Excipientes: óxido férrico amarelo (comprimidos de 1 mg e 4 mg), óxido férrico vermelho (comprimidos de 2 mg), estearato de magnésio, talco, hiprolose, amido e lactose.
Olcadil – Indicações
? Distúrbios emocionais, especialmente ansiedade, medo, fobias, tensão, inquietude, astenia e sintomas depressivos;
? Distúrbios comportamentais, especialmente má adaptação social;
? Distúrbios do sono, tais como dificuldade em dormir ou sono interrompido e despertar precoce;
? Sintomas somáticos, funcionais de origem psicogênica, sentimentos de opressão e certos tipos de dores.
As condições nas quais estes sintomas ocorrem frequentemente são:
? Neuroses, estados reacionais crônicos, reações patológicas subagudas;
? Distúrbios psicossomáticos dos sistemas cardiovascular, gastrintestinal, respiratório, muscular esquelético ou urogenital;
? Reações afetivas devido a moléstias agudas ou crônicas;
? Síndrome de abstinência ao álcool.
Outros empregos:
? Pré-medicação anestésica;
? Tratamento coadjuvante em psicopatia, retardo mental, psicoses, depressão endógena e psicogênica, distúrbios geriátricos.
Contra-indicações de Olcadil
? Estados comatosos
? Depressão grave do sistema nervoso central;
? Miastenia grave;
? História de hipersensibilidade a derivados benzodiazepínicos ou a componentes da fórmula;
? Insuficiência respiratória grave;
? Síndrome da apneia do sono;
? Insuficiência hepática grave.
Advertências
– Tolerância
Pode ocorrer alguma redução do efeito hipnótico dos benzodiazepínicos após o uso repetido por algumas semanas.
– Dependência e abstinência
O uso de benzodiazepínicos pode causar o desenvolvimento de dependência física e psicológica a essas drogas. O risco de dependência aumenta com doses mais elevadas e com duração maior do tratamento, sendo mais alta em pacientes com histórico de abuso de álcool e drogas. Quando se desenvolve a dependência, a interrupção abrupta do tratamento pode estar associado com a síndrome de abstinência. Isso pode incluir cefaleia, mialgia, ansiedade extrema, tensão, disforia, agitação, confusão, irritabilidade, sudorese, náusea, vômito e espasmos abdominais. Em casos graves, os seguintes sintomas podem ocorrer: desrealização, despersonalização, hiperacusia, torpor e parestesias das extremidades, hipersensibilidade à luz, barulho e contato físico, tremor, alucinações ou convulsões. Insônia rebote e/ou ansiedade rebote podem ocorrer após a interrupção do tratamento com benzodiazepínico. Isso pode estar associado a outros sintomas, tais como alterações de humor, ansiedade ou distúrbios do sono e inquietação. Considerando que o risco da síndrome de abstinência/rebote é maior após a interrupção abrupta da droga, recomenda-se redução gradual da dose.
– Duração do tratamento
A duração do tratamento deve ser tão curta quanto possível (veja ?Posologia?), dependendo da indicação terapêutica, mas não deve exceder quatro semanas para insônia e quatro a seis semanas para ansiedade, incluindo o tempo para a redução gradual da dose. A terapia não deve ser prolongada sem uma reavaliação da necessidade de continuação do tratamento. Pode ser útil informar o paciente que o tratamento será de curta duração e explicar claramente como a redução gradual da dose será realizada. Também é importante que o paciente seja informado que o fenômeno rebote pode ocorrer durante a redução da dose e, assim, minimizar a potencial ansiedade caso isso ocorra.
– Risco de dano fetal
Os benzodiazepínicos podem potencialmente causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas (veja ?Gravidez e Lactação?). Baseado na experiência com essa classe de drogas, assume-se que Olcadil® seja capaz de causar um aumento do risco de anomalias congênitas quando administrado a mulheres grávidas durante o primeiro trimestre. Portanto, o uso de Olcadil® durante o primeiro trimestre da gravidez deve ser evitado. Deve-se considerar a possibilidade de que mulheres em idade fértil possam estar grávidas quando do início do tratamento. As pacientes que engravidarem durante o tratamento com Olcadil® ou que pretendem engravidar devem ser informadas sobre o risco potencial ao feto e aconselhadas a interromper o tratamento.
– Amnésia
Amnésia anterógrada ocorreu com doses terapêuticas de benzodiazepínicos. Isso ocorre mais frequentemente várias horas após a ingestão da droga. Para reduzir esse risco, os pacientes devem assegurar a possibilidade de dormir sem interrupções, durante sete a oito horas (veja ?Reações Adversas?).
– Reações psiquiátricas e paradoxais
Reações como nervosismo, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusão, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos adversos comportamentais estão associadas ao tratamento com benzodiazepínicos (veja ?Reações Adversas?). Na ocorrência de alguma dessas reações, o tratamento deve ser interrompido. Essas reações ocorrem com maior frequência ou gravidade nos pacientes idosos.
– Pacientes especiais
Não se recomenda o uso de Olcadil® em crianças.
Os pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos, incluindo Olcadil®. Em estudos epidemiológicos, o uso de benzodiazepínicos demonstrou associação significativa com quedas e fraturas de quadril nos idosos. Portanto, esses pacientes devem ser monitorados frequentemente e a dose deve ser cuidadosamente ajustada de acordo a resposta ao tratamento (veja ?Posologia?). Devido ao risco de depressão respiratória, os benzodiazepínicos devem ser usadas com extrema cautela em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica ou infarto do miocárdio. Na presença de disfunção hepática ou renal, síndrome cerebral crônica ou glaucoma de ângulo fechado, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida (veja ?Posologia? e ?Propriedades Farmacocinéticas?) Durante o uso de benzodiazepínicos, incluindo Olcadil®, pode ocorrer surgimento ou piora de depressão pré-existente. Os benzodiazepínicos não devem ser usadas como monoterapia no tratamento da depressão ou ansiedade associada à depressão, pois isso pode levar ao suicídio. Os benzodiazepínicos devem ser usadas com extrema cautela em pacientes com histórico de abuso de álcool e drogas.
Gravidez e Lactação
Gravidez
Os benzodiazepínicos podem potencialmente causar danos fetais quando administrada em mulheres grávidas. Experimentos em animais com Olcadil® não revelaram efeitos adversos no feto (veja ?Dados de segurança pré- clinica?). Entretanto, os dados sobre o uso de Olcadil® em mulheres grávidas são limitados. Com base na experiência com outros benzodiazepínicos, assume-se que Olcadil® seja capaz de causar um aumento do risco de anomalias congênitas quando administrado a mulheres grávidas durante o primeiro trimestre. Se o medicamento for prescrito a uma mulher em idade fértil, deve-se orientar a contatar o seu médico para interrupção do tratamento, no caso de intenção de engravidar ou suspeita de gravidez. Os recém-nascidos de mães que tomaram benzodiazepínicos cronicamente durante a última fase da gravidez podem desenvolver dependência física e podem de algum modo estar sob risco de desenvolvimento de sintomas de abstinência no período pós-natal. Hipotonia neonatal, hipotermia, baixo peso ao nascimento e problemas respiratórios foram relatados em crianças nascidas de mães que receberam benzodiazepínicos. O fármaco demonstrou evidências positivas de risco fetal humano, no entanto os benefícios potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em caso de doenças graves que ameaçam a vida, e para as quais não existam outras drogas mais seguras. Este medicamento pertence à categoria de risco D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação
É provável que Olcadil® seja excretado no leite materno (veja ?Propriedades Farmacocinéticas?). Devido ao potencial para reações adversas graves nos lactentes de Olcadil® (ou tumorigenicidade em animais), deve-se decidir quanto à interrupção da lactação ou do tratamento, tendo em vista a importância do medicamento para a mãe. Relatou-se que a administração crônica de benzodiazepínicos em lactantes causa letargia, perda de peso e diminuição do reflexo de sucção nos seus lactentes.
Condução e operação de máquinas
Especialmente em doses elevadas, Olcadil®, como todos os medicamentos de ação central, pode comprometer as reações do paciente (ex.: condução de veículos e operação de máquinas). Sedação, amnésia, prejuízo da concentração, diplopia e distúrbio da função muscular podem afetar negativamente a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. O efeito sedativo pode ser aumentado quando utilizado simultaneamente com o álcool. Isso afeta a capacidade de conduzir e utilizar máquinas (veja ?Interações Medicamentosas?).
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Interações medicamentosas de Olcadil
Olcadil® pode potencializar os efeitos inibidores centrais dos neurolépticos (antipsicóticos), antidepressivos, ansiolíticos, sedativos, hipnóticos, narcóticos, analgésicos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e sedativos anti- histamínicos. Essa potencialização pode ser utilizada terapeuticamente, especialmente pela combinação de Olcadil® com antidepressivos. Deve-se ter cautela ao administrar Olcadil® em associação com depressores do sistema nervoso central. No caso dos analgésicos narcóticos, pode-se desenvolver maior euforia, levando ao aumento da dependência psicológica. A administração concomitante de Olcadil® e medicamentos hipertensivos (ex., clonidina, pindolol, di-hidralazina, diuréticos e metoprolol) não apresentou quaisquer alterações significativas na pressão arterial, reações adversas e ECG . A administração concomitante de medicamentos anticoagulantes e Olcadil® (ex. femprocumona) não apresentou quaisquer alterações significativas no tempo de protrombina. A ingestão concomitante de álcool não é recomendada (Veja ?Precauções e Advertências?). O efeito sedativo pode ser aumentado quando utilizado simultaneamente com o álcool. Isso afeta a habilidade de conduzir e utilizar máquinas. Substâncias que inibem certas enzimas hepáticas (principalmente citocromo P450) podem aumentar a atividade dos benzodiazepínicos. Este efeito também se aplica aos benzodiazepínicos que são metabolizadas apenas por conjugação, mesmo em menor grau.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Olcadil
– Resumo do perfil de segurança
Os seguintes eventos adversos são os mais comumente observados: sonolência, fadiga, cefaleia, tontura, hipotonia muscular, ataxia e distúrbio de acomodação. Estes efeitos ocorrem principalmente no início do tratamento e geralmente desaparecem com a continuação do tratamento. Outros efeitos adversos como distúrbios gastrointestinais, distúrbios da libido ou reações cutâneas foram relatados ocasionalmente.
Resumo dos eventos adversos em ensaios clínicos
Tabela 1 ? Eventos adversos relatados mais frequentemente do que o placebo em ensaios clínicos
– Distúrbios do metabolismo e nutrição
Muito comum Diminuição do apetite
– Distúrbios do sistema nervoso
Muito comum Sonolência, cefaleia, tontura
– Distúrbios oculares
Comum Distúrbios de acomodação
– Distúrbios vasculares
Comum Hipotensão ortostática
– Distúrbios gastrintestinais
Muito comum Constipação, boca seca
– Distúrbios cutâneo e do tecido subcutâneo
Comum Hiperidrose
– Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo
Comum Hipotonia
– Distúrbios gerais e condições do local de administração
Muito comum Fadiga
– Listagem das reações adversas provenientes de relatos espontâneos de pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas com base nos relatos espontâneos de pós-comercialização e estão organizadas por classes de sistemas de órgãos. Como estas reações são relatadas voluntariamente por uma população do tamanho incerto, não é possível estimar com certeza a sua frequência:
– Distúrbios psiquiátricos: nervosismo, ansiedade, agitação, depressão, diminuição da libido, estado confusional, alucinação, ilusão, comportamento anormal, dependência à droga, distúrbios do sono.
– Distúrbios do sistema nervoso: tremor, sedação, amnésia, deterioração da memória e mental, ataxia.
– Distúrbios oculares: visão prejudicada e embaçada.
– Distúrbios gastrintestinais: dor abdominal, vômitos.
– Distúrbios cutâneos e subcutâneos: rash, angioedema, urticária.
– Distúrbios do tecido conectivo e musculoesquelético: dor musculoesquelética.
– Distúrbios da mama e sistema reprodutivo: disfunção erétil.
– Distúrbios gerais: mal-estar, irritabilidade. Investigações: aumento de peso.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária ? NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Olcadil – Posologia
– Dose inicial
Pacientes com distúrbios de grau leve ou moderado, 1 a 3 mg ao dia, fracionados em 2 ou 3 tomadas diárias. Pacientes com distúrbios de grau moderado ou severo, 2 a 6 mg ao dia, fracionados em 2 ou 3 tomadas diárias.
Dose de manutenção As doses devem ser ajustadas progressivamente de acordo com a resposta terapêutica. Para casos leves a moderados: de 2 a 6 mg, fracionados em 2 ou 3 doses, sendo a maior dose administrada à noite. Para casos graves, de 6 a 12 mg ao dia, fracionados em 2 ou 3 tomadas, sendo a maior dose administrada à noite.
Não se deve exceder a dose máxima recomendada (12 mg/dia). Uma acentuada melhora (após 2 a 6 semanas) deve permitir a redução gradual da posologia ou até a retirada completa do medicamento. O tratamento deve ser o mais curto possível. Como com todos os benzodiazepínicos de ação prolongada, os pacientes tratados com Olcadil® devem ser regularmente monitorizados no início do tratamento, permitindo redução da dose ou da frequência de administração, caso necessário, para evitar uma superdose devido à possibilidade de acúmulo de metabólitos de Olcadil® (veja ?Propriedades Farmacocinéticas?). O tratamento não deve ser prolongado sem reavaliação da necessidade de uma terapia continuada.
– Distúrbios emocionais, como ansiedade, tensão
Normalmente, a duração do tratamento não deve exceder 4-6 semanas, incluindo a redução gradual da dose.
– Distúrbios do sono, tais como dificuldade em dormir, insônias e despertar precoce Normalmente, a duração do tratamento varia de alguns dias a duas semanas, e máximo de quatro semanas, incluindo um período de redução gradual da dose.
– Pré-anestesia
São recomendados 0,1 mg/kg de peso corpóreo, uma ou duas horas antes da cirurgia.
Em casos de acentuada ansiedade, a mesma dose poderá ser administrada na noite precedente à intervenção cirúrgica.
– População Alvo Geral
População adulta
Populações especiais
Na presença de síndrome cerebral crônica ou glaucoma de ângulo fechado, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida.
– Insuficiência renal
A experiência clínica em pacientes com insuficiência renal é limitada (veja ?Propriedades Farmacocinéticas?). Estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida.
Insuficiência hepática A experiência clínica em pacientes com insuficiência hepática é limitada (veja ?Propriedades Farmacocinéticas?). Estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida. Olcadil® é contraindicado nos casos de insuficiência hepática grave (veja ?Contraindicações?).
– Pacientes pediátricos
A experiência clínica com Olcadil® ainda está limitada. Portanto, o uso de Olcadil® em crianças não é recomendado. Observação: Em crianças com menos de 15 anos, a experiência clínica com Olcadil® ainda está limitada.
– Pacientes geriátricos
Os pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos, incluindo Olcadil® . Efeitos adversos graves, incluindo queda e prejuízo cognitivo, podem ocorrer durante o uso de benzodiazepínicos nesta população. Portanto, estes pacientes devem ser monitorados frequentemente e a dose deve ser cuidadosamente ajustada, de acordo com a resposta ao tratamento. Não há evidência de que os pacientes idosos requeiram uma posologia diferente da utilizada em pacientes adultos.
– Método de administração
Administração oral. O comprimido deve ser tomado com água, em doses fracionadas.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Superdosagem
A superdose com benzodiazepínicos normalmente se manifesta por vários graus de depressão do sistema nervoso central, variando de sonolência ao coma. Os sintomas nos casos leves incluem sonolência, confusão mental e letargia. Em casos mais graves, e especialmente quando outras drogas ou álcool foram ingeridos, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão cardiovascular, depressão respiratória, estado hipnótico, coma e morte. Assim como no gerenciamento de qualquer superdose intencional, deve-se considerar que múltiplos fármacos podem ter sido ingeridos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Características farmacológicas
Características farmacológicas
Grupo farmacoterapêutico: ansiolíticos (código ATC: N05B A22).
– Mecanismo de ação
A partir de um grande número de investigações eletrofisiológicas, sabe-se que os benzodiazepínicos potencializam as ações do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA) no seu receptor. Acredita-se que os benzodiazepínicos produzam seus efeitos evidentes modulando o sistema GABA no cérebro, já que este efeito de reforço GABA foi encontrado em vários sistemas biológicos diferentes.
– Propriedades farmacodinâmicas
Em experimentos com animais Olcadil® exerce efeitos tranquilizantes, anticonvulsivos e de habituação. Investigações neurofisiológicas indicam que as propriedades tranquilizante e anticonvulsivante são devido a uma ação inibitória de Olcadil® no sistema límbico e do hipotálamo; a sedação (inibição do sistema de alerta) é menos pronunciada. Olcadil® apresenta um efeito relaxante muscular menos pronunciado que os tranquilizantes menores adotados como padrão. No homem, as doses terapêuticas de Olcadil® produzem alívio principalmente da ansiedade, do medo, da inquietude, da tensão, da agitação, dos sintomas depressivos e de vários tipos de insônia, não causando de modo geral, sonolência ou ataxia. Olcadil® tem propriedades tranquilizante e anticonvulsivante. Os estudos neurofisiológicos demonstraram que estes dois efeitos são devidos à inibição do sistema límbico e do hipotálamo, os efeitos sedativos (inibição do sistema de alerta) são menos acentuados. Olcadil® tem um efeito relaxante muscular menor em comparação com tranquilizantes clássicos. Em doses terapêuticas, Olcadil® elimina principalmente a ansiedade, tensão e vários tipos de insônia, geralmente sem causar sonolência ou ataxia.
– Propriedades farmacocinéticas
Absorção
O cloxazolam é rapidamente absorvido após a administração oral de 14C- Olcadil® em humanos e cerca de 50% da droga marcada radioativamente foi excretada na urina. Os estudos de radioatividade realizados em animais confirmaram que mais de 75% da droga é absorvida após a administração oral. O pico de concentração plasmática do metabólito ativo (CND) ocorre entre 2 e 3 horas após a dose Olcadil®, indicando que a droga sofre rápido metabolismo.
– Metabolismo
Duas vias foram identificadas no rápido metabolismo de cloxazolam. A primeira via leva à hidroxilação da droga e, posteriormente, resulta na formação de cloro-N-desmetil diazepam (CND). Este derivado hidróxi é então parcialmente glicuronizado e eliminado na bile. A segunda via leva à formação de derivado amino-benzofenona que sofre conjugação após a clivagem do núcleo diazepínico e, posteriormente, é hidroxilado. O cloxazolam é rapidamente metabolizado em seu principal metabólito ativo, clordesmetil diazepam (CND), resultando em um nível mensurável baixo do fármaco inalterado no plasma. O metabólito ativo (CND) tem cerca de 1.000 vezes mais afinidade ao receptor benzodiazepínico que o cloxazolam.
– Distribuição
A concentração plasmática máxima do metabolito ativo (CND) atinge 7,79 ± 1,6 ng/mL após a administração oral única de 2 mg cloxazolam. Após três vezes a administração diária de 1 mg de cloxazolam, as concentrações de estado de equilíbrio são atingidas em 8 a 10 dias. As concentrações plasmáticas do metabólito ativo no platô variam entre 24-26 ng/mL.
A ligação de cloxazolam e seu metabólito ativo, CND, às proteínas plasmáticas, é de 96% e 94%, respectivamente. Passagem para o leite Os dados disponíveis em animais demonstraram que cloxazolam é excretado no leite de ratas. A extrapolação dos resultados em ratos para o homem indica que o lactente pode receber no máximo 0,1% da dose do adulto, quando a mãe está em tratamento com cloxazolam. No entanto, não se pode excluir o risco para o lactente (veja ?Gravidez e Lactação?).
– Eliminação
O fármaco é excretado principalmente por via biliar e apenas uma pequena porcentagem da dose (cerca de 18%) é eliminada por via renal. O metabólito ativo, CND, é eliminado em um padrão biexponencial com uma meia vida de eliminação lenta de cerca de 66 horas. A administração crônica de cloxazolam indica que não há acúmulo da droga e que não há impacto sobre o seu próprio metabolismo.
– Populações especiais
Pacientes pediátricos
A farmacocinética de Olcadil® não foi estudada nessa população.
– Pacientes com disfunção hepática
O principal metabólito ativo de Olcadil® (CND) foi administrado por via oral a 6 pacientes com disfunção hepática e por via intravenosa a 2 pacientes com disfunção hepática. Há uma grande variabilidade nos dados, mas a maioria dos pacientes com doença hepática mostrou depuração total de CND mais lenta e meia-vida de eliminação prolongada. Embora esses dados tenham sido obtidos após a administração do principal metabólito ativo de Olcadil®, deve-se ter cautela ao administrar Olcadil® nesta população.
– Pacientes com disfunção renal
A farmacocinética de Olcadil® não foi estudada nessa população, mas a meia-vida de eliminação pode ser aumentada e, portanto, deve-se ter cautela ao administrar Olcadil® nesta população.
– Dados de segurança pré-clínica
Estudos agudos, subcrônicos e crônicos em roedores e cães demonstraram que cloxazolam tem um baixo grau de toxicidade. A administração de cloxazolam em ratos não demonstrou efeito na fertilidade masculina ou feminina e não houve indicação de efeitos teratogênicos em camundongos, ratas e coelhas grávidas. A diminuição da sobrevida perinatal em ratos foi atribuída ao efeito tranquilizante de cloxazolam sobre a mãe durante o parto e o período pós-natal precoce, uma vez que não se observou nenhum efeito na sobrevivência da prole quando o tratamento foi interrompido antes do parto. Estudos pré-clínicos com cloxazolam não demonstraram indicação de potencial mutagênico ou carcinogênico.
Resultados de eficácia
Estudos clínicos
Os resultados de três estudos separados, duplo-cegos, multicêntricos, controlados por placebo, de grupos paralelos de dose flexível de 2-12 mg/dia de Olcadil® em pacientes com estados crônicos de ansiedade fóbica ou generalizada moderada a grave, foram agrupados (N=183). Para os pacientes tratados com Olcadil®, observou-se melhora ? 60% em relação ao basal no final do estudo (dia 42), em 21 dos 33 itens avaliados na lista de sintomas-Sandoz (SCL). Estes incluíram oito sintomas relacionados à ansiedade ou medo, três sintomas associados com distúrbios do sono e quatro sintomas relacionados aos sintomas depressivos e má adaptação social. Com exceção do retardo psicomotor e diminuição da libido, observou-se melhora mais acentuada em relação ao basal em todos os sintomas avaliados para Olcadil® comparado ao placebo. Essa melhora foi estatisticamente significativa em 26 dos 33 sintomas avaliados no dia 42. Observou-se melhora significativa no grupo Olcadil® comparado ao placebo já no dia 7 para 4 sintomas (sentimentos de tristeza, sensações de dor, agitação interior e despertar precoce), e a maioria dos sintomas também apresentaram essa melhora no dia 14 e dia 21. Análise pelo subgrupo síndrome mostrou melhora estatisticamente significativa do basal até dia 42 nos pacientes tratados com Olcadil® comparado ao placebo em ?afetividade?, ?sono?, ?processo de pensamento?, ?conteúdo do pensamento? e ?comportamento social?. Com exceção de ?processo de pensamento? e ?comportamento social?, isso também acontece em todas as outras avaliações pós-basal (ou seja, dia 7, 14 e 21). Também foi observada melhora estatisticamente significativa em favor de Olcadil® na pontuação total SCL em todos os momentos pós-basal. A análise da pontuação total no Zung (paciente) Self Rating Scale ? escala de auto pontuação de Zung ? mostrou melhora do basal para o dia 42 de 58% e 35% para Olcadil® e placebo, respectivamente. A diferença entre Olcadil® e placebo foi estatisticamente significante no dia 14, dia 21 e dia 42. A avaliação subjetiva global, medida pelo Early Clinical Drug Evaluation Program (ECDEU) Mental Illness Severity Scale ? Escala de Gravidade de Doença Mental do Programa de Avaliação Clínica Precoce da Droga apresentou melhora significativa do basal para o dia 42 no grupo Olcadil® em comparação ao grupo placebo (51% e 23%, respectivamente).
Armazenagem
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da umidade. O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação para as concentrações de 1 mg e 4 mg e 24 meses para a concentração de 2 mg.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Olcadil – Informações
1 mg: comprimido físicas
redondo de cor amarelo pálido. Olcadil ®
2 mg: comprimido redondo de cor rosa. Olcadil ®
4 mg: comprimido redondo de cor amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres legais
MS -1.0068.0042
Farm.Resp..: Virginia da Silva Giraldi – CRF-SP 15.779
Registrado por:
Novartis Biociências S.A. Av. Prof. Vicente Rao, 90 São Paulo – SP CNPJ: 56.994.502/0001-30
Fabricado por:
Novartis Biociências S.A., Taboão da Serra, SP
Indústria Brasileira
Marca registrada de Novartis AG, Basileia, Suíça
Venda sob prescrição médica
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.
CDS 17.06.10 2010-PSB/GL-0281-s VPS2
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 30/01/2013
Olcadil – Bula para o Paciente
1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
? Distúrbios emocionais, especialmente ansiedade, medo, fobias, tensão, inquietude, astenia e sintomas depressivos;
? Distúrbios comportamentais, especialmente má adaptação social;
? Distúrbios do sono, tais como dificuldade em dormir ou sono interrompido e despertar precoce;
? Sintomas somáticos, funcionais de origem psicogênica, sentimentos de opressão e certos tipos de dores. As condições nas quais estes sintomas ocorrem frequentemente são:
? Neuroses, estados reacionais crônicos, reações patológicas subagudas;
? Distúrbios psicossomáticos dos sistemas cardiovascular, gastrintestinal, respiratório, muscular esquelético ou urogeni- tal;
? Reações afetivas devido a doenças agudas ou crônicas;
? Síndrome de abstinência ao álcool. Outros empregos:
? Pré-medicação anestésica;
? Tratamento auxiliar em doenças psíquicas, retardo mental, psicoses, depressão endógena e psicogênica, distúrbios geriátricos.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Olcadil® é um benzodiazepínico que produz alívio da ansiedade, do medo, da agitação, da inquietude, dos sintomas de- pressivos e dos vários tipos de insônia.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contraindicações: Coma ou depressão grave do sistema nervoso central; miastenia grave; história de hipersensibilidade a derivados benzodiazepínicos ou a componentes da fórmula; insuficiência respiratória grave; síndrome da apneia do sono e insuficiência hepática grave.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Precauções: Olcadil® aumenta o efeito de alguns medicamentos, portanto informe ao seu médico sobre qualquer medi- camento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.
Devido ao efeito sedativo durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez e lactação: Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez, antes ou durante o tratamento. Não é re- comendado o uso de Olcadil® durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Interações Medicamentosas: Olcadil® pode potencializar os efeitos inibidores do sistema nervoso central dos neuro- lépticos (antipsicóticos), antidepressivos, ansiolíticos, sedativos, hipnóticos, narcóticos, analgésicos, medicamentos an- tiepiléticos, anestésicos, sedativos e anti-histamínicos. Essa potencialização pode ser utilizada como objetivo de trata- mento, especialmente pela combinação de Olcadil® com antidepressivos. Deve-se ter cautela ao administrar Olcadil® em associação com depressores do sistema nervoso central. No caso dos analgésicos narcóticos, pode-se desenvolver maior euforia, levando a aumento da dependência psicológica. A administração concomitante de Olcadil® e medicamentos hipertensivos (ex., clonidina, pindolol, di-hidralazina, diuré- ticos e metoprolol) não apresentou quaisquer alterações significativas na pressão arterial, reações adversas e ECG. A administração concomitante de medicamentos anticoagulantes e Olcadil® (ex. femprocumona) não apresentou quais- quer alterações significativas no tempo de protrombina. A ingestão concomitante de álcool não é recomendada (Veja ?Precauções e Advertências?). O efeito sedativo pode ser aumentado quando utilizado simultaneamente com o álcool. Isso afeta a habilidade de conduzir e utilizar máquinas. Substâncias que inibem certas enzimas hepáticas (principalmente citocromo P450) podem aumentar a atividade dos benzodiazepínicos. Este efeito também se aplica aos benzodiazepínicos que são metabolizadas apenas por conjugação, mesmo em menor grau.
Ingestão concomitante com outras substâncias: Não é recomendado o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Olcadil®.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas Olcadil 1 mg: comprimido redondo de cor amarelo pálido. Olcadil 2 mg: comprimido redondo de cor rosa. Olcadil 4 mg: comprimido redondo de cor amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dose inicial
Pacientes com distúrbios de grau leve ou moderado, 1 a 3 mg ao dia, divididas em 2 ou 3 tomadas diárias. Pacientes com distúrbios de grau moderado ou grave, 2 a 6 mg ao dia, divididas em 2 ou 3 tomadas diárias.
Dose de manutenção
As doses devem ser ajustadas progressivamente de acordo com a resposta ao tratamento. Para casos leves a moderados: de 2 a 6 mg, fracionados em 2 ou 3 doses, sendo a maior dose administrada à noite. Para casos graves, de 6 a 12 mg ao dia, divididos em 2 ou 3 tomadas, sendo a maior dose administrada à noite. Não se deve exceder a dose máxima recomendada (12 mg/dia). Uma acentuada melhora (após 2 a 6 semanas) deve permitir a redução gradual da dose ou até a retirada completa do medicamento. A dose máxima diária é de 12 mg/dia. O tratamento deve ser o mais curto possível. Como com todos os benzodiazepínicos de ação prolongada, os pacientes tratados com Olcadil® devem ser regularmente monitorizados no início do tratamento, permitindo redução da dose ou da frequência de administração, caso necessário, para evitar uma superdose devido à possibilidade de acúmulo de meta- bólitos de Olcadil®. O tratamento não deve ser prolongado sem reavaliação da necessidade de uma terapia continuada.
Distúrbios emocionais, como ansiedade, tensão
Normalmente, a duração do tratamento não deve exceder 4-6 semanas, incluindo a redução gradual da dose.
Distúrbios do sono, tais como dificuldade em dormir, insônias e despertar precoce. Normalmente, a duração do tratamento varia de alguns dias a duas semanas, e máximo de quatro semanas, incluindo um período de redução gradual da dose.
Pré-anestesia
São recomendados 0,1 mg/kg de peso corpóreo, uma ou duas horas antes da cirurgia. Em casos de acentuada ansiedade, a mesma dose poderá ser administrada na noite precedente à intervenção cirúrgica.
População Alvo Geral
– População adulta
– Populações especiais
Na presença de síndrome cerebral crônica ou glaucoma de ângulo fechado, os pacientes devem ser cuidadosamente mo- nitorizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida. Insuficiência renal A experiência clínica em pacientes com insuficiência renal é limitada. Estes pacientes devem ser cuidadosamente moni- torizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida. Insuficiência hepática A experiência clínica em pacientes com insuficiência hepática é limitada. Estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, a dose de Olcadil® deve ser reduzida. Olcadil® é contraindicado nos casos de insuficiência hepática grave (veja ?Contraindicações?).
– Pacientes pediátricos
A experiência clínica com Olcadil® ainda está limitada. Portanto, o uso de Olcadil® em crianças não é recomendado.
– Pacientes geriátricos
Os pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos, incluindo Olcadil®. Efeitos adversos graves, incluindo queda e prejuízo cognitivo, podem ocorrer durante o uso de benzodiazepínicos nesta população. Por- tanto, estes pacientes devem ser monitorados frequentemente e a dose deve ser cuidadosamente ajustada, de acordo com a resposta ao tratamento.
– Método de administração
Administração oral. O comprimido deve ser tomado com água, em doses fracionadas.
– Pacientes Idosos
Não há evidência de que os pacientes idosos requeiram uma posologia diferente da utilizada em pacientes adultos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer-se de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Se estiver perto da hora da dose seguinte, deixe de tomar a dose perdida e retorne ao seu horário normal. Não duplique a dose para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
A suspensão abrupta do tratamento deve ser evitada. Com benzodiazepínicos, reações de abstinência podem ocorrer quando ocorre a redução da dosagem, por qualquer motivo. Em todos os pacientes, a dose deve ser reduzida gradual- mente quando a terapia for descontinuada ou quando a dosagem diária for reduzida. A redução da dose, por qualquer motivo devem ser realizada sob supervisão próxima e deve ser gradual. Se sintomas significativos de abstinência se desenvolverem, o esquema de posologia anterior deve ser reinstituído, e somente após a estabilização, um esquema menos rápido de interrupção ser tentado.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações adversas: Sintomas desagradáveis podem aparecer no início do tratamento. Os mais comuns são: sonolência, cansaço, tontura, dor de cabeça, moleza no corpo, incoordenação motora e dificuldades para fixação do olhar.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE ME- DICAMENTO?
A superdose com benzodiazepínicos normalmente se manifesta por vários graus de depressão do sistema nervoso cen- tral, variando de sonolência ao coma. Os sintomas nos casos leves incluem sonolência, confusão mental e letargia. Em casos mais graves, e especialmente quando outras drogas ou álcool foram ingeridos, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão cardiovascular, depressão respiratória, estado hipnótico, coma e morte. Assim como no gerenciamento de qualquer superdose intencional, deve-se considerar que múltiplos fármacos podem ter sido ingeridos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embala- gem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Data da bula
26/06/2013