Bula do medicamento Linatron


Linatron – Bula do remédio

Linatron com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Linatron têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Linatron devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

Ariston

Apresentação de Linatron

Solução injetável: Embalagem com 50 ampolas de 2 mL (300mg/ml)

Linatron – Indicações

O produto é indicado nas infecções por microorganismos Gram-positivos
sensíveis à ação da lincomicina, especialmente estafilococos (incluindo os
produtos de penicilinase), estreptococos e pneumococos. Não é ativa contra
Streptococcus faecalis, levedos ou microorganismos Gram-negativos, incluindo
N. gonorrhoeae e H. influenzae.

Contra-indicações de Linatron

O produto é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à
lincomicina ou à clindamicina, no tratamento de infecções bacterianas leves ou
por vírus; sendo também contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade
a qualquer um dos outros componentes da formulação.

Advertências

Tem-se relatado colite pseudomembranosa, que pode evoluir de leve a grave
(ameaçadora à vida), com o uso de muitos antibióticos, inclusive lincomicina.
Portanto, é importante considerar o diagnóstico em pacientes que apresentam
diarréia subseqüente à administração de antibióticos.
Por ser uma terapia associada à colite grave, que pode ser fatal, a lincomicina
somente deverá ser utilizada em infecções graves, nas quais antibióticos
menos tóxicos forem inapropriados. A lincomicina não deve ser empregada em
pacientes com infecções não bacterianas, como as infecções virais do trato
respiratório superior.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora do cólon e pode
permitir o crescimento de Clostridia. Estudos indicam que a toxina produzida
por Clostridium difficile é a causa primária da colite associada a antibióticos.
Após o estabelecimento do diagnóstico de colite pseudomembranosa, medidas
terapêuticas devem ser iniciadas. Casos leves de colite pseudomembranosa
normalmente respondem à simples descontinuação do fármaco.
Em casos moderados a graves, deve-se considerar a terapia com fluidos e
eletrólitos, suplementação de proteínas e tratamento com antibiótico
clinicamente eficaz contra colite por C. difficile.
O aparecimento de diarréia, colite e/ou colite pseudomembranosa foi
observado até várias semanas após o término do tratamento com lincomicina.
Outras causas de colite devem ser também consideradas. A sensibilidade
prévia ao fármaco e a outros alérgenos deve ser cuidadosamente pesquisada.
A colite associada à antibioticoterapia e diarréia ocorre mais freqüentemente
em pacientes idosos e/ou debilitados e pode ser mais grave nesses grupos de
pacientes; assim, quando tratados com lincomicina, estes pacientes devem ser
cuidadosamente monitorizados quanto às alterações na freqüência de
evacuações intestinais.
O produto não é recomendado a pacientes com moléstias renais, hepáticas,
endócrinas ou metabólicas preexistentes e na profilaxia de febre reumática
recorrente.
Este produto contém álcool benzílico que está associado à Síndrome de
Gasping fatal em prematuros.
Linatron (cloridrato de lincomicina) deve ser utilizado com cautela em
pacientes com histórico de doença gastrintestinal, principalmente colite.
Como qualquer medicamento, o cloridrato de lincomicina deve ser utilizado
com precaução em pacientes com história de asma brônquica ou alergia
significativa.
Certas infecções, além da terapia com antibióticos, podem requerer incisões,
drenagem ou indicação de outras intervenções cirúrgicas.
Linatron não deve ser utilizado no tratamento de meningite, pois não penetra
adequadamente no fluido cefalorraquidiano.
O uso de antibióticos pode ocasionar, em alguns casos, crescimento excessivo
de microorganismos não sensíveis, especialmente leveduras. Medidas
adicionais deverão ser tomadas, caso apareçam tais infecções. Quando
pacientes com infecções por monilia preexistentes necessitarem de tratamento
com o cloridrato de lincomicina, deverá ser administrado um tratamento antimonilia
adequado.

Uso na gravidez de Linatron

Uso na gravidez
A lincomicina atravessa a barreira placentária. Embora não haja evidência de
efeitos prejudiciais na mãe ou no feto, a exemplo de outros antibióticos, o
produto só deve ser administrado com cautela em mulheres grávidas,
avaliando-se o risco/benefício.
Categoria de risco na gravidez: C
Uso durante a lactação
A lincomicina deve ser utilizada com cautela em mulheres em fase de
amamentação, já que a lincomicina é excretada no leite materno. Desta forma
o médico assistente deve avaliar a necessidade de se realizar a medicação e
os possíveis riscos que possam trazer a criança. O produto não é recomendado
a recém-nascidos.

Interações medicamentosas de Linatron

Durante a terapia prolongada com Linatron, hemogramas e testes periódicos
das funções hepática e renal devem ser realizados.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Linatron

As reações adversas mais comumente observadas são as reações de origem
gastrintestinal (fezes soltas, diarréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais).
Podem também ser raramente verificadas neutropenia, leucopenia,
agranulocitose e reações de hipersensibilidade com o uso do produto.

Linatron – Posologia

Adultos
Intramuscular: 600 mg (2 mL) a cada 24 horas.
Intravenosa: 600 mg (2 mL) a cada 8 a 12 horas. Administrar em infusão de
solução de glicose a 5% ou solução salina normal, conforme demonstrado
em Diluição e Índices de Infusão.
Em casos graves:
Intramuscular: 600 mg (2 mL) a cada 12 horas.
Intravenosa: 600 mg (2 mL) a cada 8 a 12 horas. Administrar em infusão de
solução de glicose a 5% ou solução salina normal, conforme demonstrado
em Diluição e Índices de Infusão.
Pacientes idosos
Aos pacientes idosos aplicam-se todas as recomendações acima descritas.
Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deve continuar
durante pelo menos 10 dias, para diminuir a possibilidade de febre reumática
ou glomerulonefrite subseqüente.
Quando Linatron é administrado a pacientes com insuficiência renal grave, a dose adequada é de 25% a 30% daquela recomendada para pacientes com
função renal normal.
Em pacientes com disfunção hepática, a meia-vida do cloridrato de lincomicina
pode ser duplicada, quando comparada à meia-vida do fármaco em pacientes
com função hepática normal. A dose de lincomicina deve ser determinada
cuidadosamente em pacientes com disfunção renal grave ou disfunção
hepática e, nesses casos, os níveis séricos de lincomicina devem ser
monitorados durante a terapia com altas doses.
Crianças (acima de um mês de idade)
Intramuscular: 10 mg/kg a cada 24 horas.
Intravenosa: 10 a 20 mg/kg/dia em duas ou três doses em intervalos de 8 a
12 horas. Administrar em infusão intravenosa, como indicado para adultos.
Em casos graves:
Intramuscular: 10 mg/kg a cada 12 horas.
Intravenosa: 10 a 20 mg/kg/dia em duas ou três doses em intervalos de 8 a
12 horas. Administrar em infusão intravenosa, como indicado para adultos.
Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, continuar o tratamento
durante pelo menos 10 dias, para diminuir a possibilidade da ocorrência
subseqüente de febre reumática ou de glomerulonefrite.
Diluição e Índices de Infusão
Doses intravenosas são aplicadas na base de 1 g do produto diluído em não
menos que 100 mL de solução apropriada, administrada como infusão por um
período não inferior a 1 hora.
Dose Volume de diluente Tempo de
administração
600 mg 100 mL 1 h
1 g 100 mL 1 h
2 g 200 mL 2 h
3 g 300 mL 3 h
4 g 400 mL 4 h
Estas doses podem estar aumentadas quantas vezes forem necessárias,
respeitando-se o tempo de administração e a dose máxima diária de 8 g.
O cloridrato de lincomicina é fisicamente compatível com:
1- Soluções para infusão:
Dextrose em água a 5% e 10%; dextrose em salina a 5% e 10%; Solução de
Ringer; lactato de sódio 1/6 molar.
2- Soluções vitaminadas para infusão:
Complexo B; Complexo B com ácido ascórbico.
3- Soluções com antibióticos para infusão:
Penicilina G sódica (satisfatória para 4 horas); cefaloridina; cloridrato de
tetraciclina; cefalotina; colistimetato (satisfatório para 4 horas); ampicilina;
meticilina; cloranfenicol; sulfato de polimixina B.
As soluções para infusão, preparadas como indicadas acima, devem ser
imediatamente utilizadas após o preparo.
Obs.: As determinações de compatibilidade e incompatibilidade são
observações físicas e não determinações químicas. A avaliação clínica
adequada sobre a segurança e eficácia dessas combinações não foi
determinada.

Superdosagem

Quando for verificada superdosagem com o produto devem-se tomar as
medidas de suporte. O cloridrato de lincomicina não é efetivamente removido
do sangue por diálise.

Linatron – Informações

A lincomicina é um antibiótico da classe das lincosamidas com ação e usos
similares àqueles da clindamicina. Possui ação bacteriostática primária contra
bactérias Gram-positivas aeróbias e grande gama de bactérias anaeróbias.

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