Bula do medicamento Hantina


Hantina – Bula do remédio

Hantina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Hantina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Hantina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

Apsen

Apresentação de Hantina

Suspensão oral – 5 mg/ml – em caixa com 1 frasco contendo 120 ml

Hantina – Indicações

Tratamento de infecções urinárias agudas e crônicas tais como: cistites, pielites, pielocistites e pielonefrites, produzidas por bactérias sensíveis à nitrofurantoína, (Escherichia coli, Enterococos, Staphylococcus aureus, Klebsiella sp., Proteus sp. ou outras).
Profilaxia das infecções urinárias, antes e durante as intervenções cirúrgicas, ou investigações instrumentais das vias urinárias.

Contra-indicações de Hantina

Hipersensibilidade à nitrofurantoína. Insuficiência de glicose-6-fosfodesidrogenase.
Anúria, oligúria ou comprometimento significativo da função renal.
Na fase final da gestação e em crianças com menos de três meses de idade idade, devido ao risco de anemia hemolítica, motivada pela imaturidade do sistema enzimático.

Advertências

Reações pulmonares agudas, subagudas e crônicas, foram observadas em pacientes tratados com a nitrofurantoína.
Caso ocorram, o tratamento deverá ser suspenso e tomadas as medidas apropriadas.
Casos de anemia hemolítica, semelhantes aos que ocorrem por sensibilidade à primaquina, foram relatados.
Qualquer sinal de hemólise indica a suspensão do tratamento, pois ela é reversível com a retirada do medicamento.
PRECAUÇÕES
O aparecimento de sinais pulmonares, de parestesias das extremidades ou de hemólise, requer a suspensão da terapia.
A neuropatia periférica poderá raramente ocorrer, em pacientes portadores de diabetes, hipovitaminose B, nefro
ou hepatopatia, anemia e doenças debilitantes.
A nitrofurantoína deve ser empregada com cuidado nesse grupo de pacientes. A redução posológica ou a
suspensão do medicamento, promoverá a necessária reversão do quadro clínico.
É possível, como para qualquer antibacteriano, o desenvolvimento de microorganismos resistentes, especialmente o Pseudomonas. É importante realizar o teste de sensibilidade à nitrofurantoína e os exames bacteriológicos
para detectar possível resistência.
A coloração amarelada forte da urina, não tem relevância prática.
Idosos
Devem ser observadas as mesmas recomendações relativas aos adultos e crianças.

Uso na gravidez de Hantina

A segurança da nitrofurantoína na gravidez e lactação não foi estabelecida, razão pela qual, o seu emprego nestas condições exige avaliação criteriosa dos riscos e benefícios.

Interações medicamentosas de Hantina

A probenecida reduz a excreção tubular da nitrofurantoína o que pode provocar uma concentração urinária insuficiente e conseqüente aumento da taxa plasmática, com maior risco de efeitos tóxicos. A alcalinização do suco gástrico pode interferir com a absorção do fármaco, devendo ser evitada a administração simultânea de antiácidos.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Hantina

Anorexia, náuseas e vômitos poderão ocorrer, além de dor abdominal e diarréia . A incidência desses sintomas é reduzida com a ingestão do medicamento acompanhado de leite ou alimento sólido.
Cefaléia, tonteira, sonolência e mialgias, são controláveis da mesma forma ou com a administração de medicação auxiliar. Erupções cutâneas, febre, calafrios, icterícia, eosinofilia e reações pleuro-pulmonares poderão ocorrer nos pacientes hipersensíveis à droga. A supressão do medicamento assegura o imediato desaparecimento desses sintomas.

Hantina – Posologia

SUSPENSÃO ORAL/CÁPSULAS
ADULTOS: 50 a 100 mg, 4 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias, às refeições. Nos casos necessários, a critério médico, a dose diária poderá ser de 8 a 10 mg/kg, ou por períodos mais prolongados.
SUSPENSÃO ORAL
CRIANÇAS: 5 a 7 mg por kg de peso/dia, divididos em 4 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias, durante as refeições e junto com alimentos doces.
A tabela a seguir tem o objetivo de facilitar a administração de Hantina Suspensão. Está baseada numa posologia média de 5 a 7 mg de Hantina Suspensão por kg/peso, administrada durante 24 horas.

Peso em kg Nº de colher medida/4 vezes ao dia
7 a 11 1/2 (correspondente a 2,5 ml)
12 a 21 1 (correspondente a 5 ml)
22 a 30 1 + 1/2 (correspondente a 7,5 ml)
31 a 40 2 (correspondente a 10 ml)

OBSERVAÇÃO: A terapêutica deverá ser continuada, no mínimo, por mais 3 dias, após a urina tornar-se límpida e isenta de germes. Caso a infecção persista, será necessária a reavaliação do caso. Se for necessário o uso do medicamento por longo prazo, a redução da dose deverá ser considerada.

Superdosagem

Não existe antídoto específico para a nitrofurantoína. Nos casos de superdosagem devem ser adotadas as medidas necessárias de acordo com a sintomatologia e o quadro clínico do paciente.

Hantina – Informações

Hantina é um medicamento antimicrobiano específico para o trato urinário, cujo princípio ativo é a nitrofurantoína.
A nitrofurantoína é um derivado do furano empregado em infecções urinárias provocadas por bactérias
sensíveis, como curativo ou preventivo. Seu espectro antibacteriano inclui a maioria dos uropatogênicos
Escherichia coli, Streptococcus faecalis e Staphylococcus aureus, Proteus, Salmonella, enterobactérias, enterococo, estreptococos. Os microorganismos do grupo KES – Klebsiella, Enterobacter, Serratia – e pseudomonas,
apresentam resistência parcial à nitrofurantoína.
A nitrofurantoína interfere no metabolismo bacteriano, afetando as enzimas responsáveis pela síntese protéica,
sem ocasionar resistência microbiana, nem mesmo a transferível.
A Hantina, nitrofurantoína em macrocristais, permite o retardamento da solubilidade no aparelho gastroentérico, reduzindo com isso os efeitos indesejáveis (náuseas e vômitos) sem, contudo, modificar sua concentração na
excreção urinária. A nitrofurantoína é absorvida com facilidade no tubo digestivo. A ligação às proteínas plasmáticas é da ordem de 20 a 60%, e a meia-vida é de cerca de 20 minutos nos pacientes com função renal normal.
Metabolizada em parte a nível hepático, a nitrofurantoína é excretada inalterada (40% da dose), na urina, por filtração glomerular e a excreção tubular, sendo uma fração do fármaco reabsorvida distalmente. Trinta minutos após a administração, são encontradas concentrações terapêuticas na urina.
A nitrofurantoína é excretada por via renal, na forma ativa.
A nitrofurantoína é altamente solúvel na urina, conferindo-lhe uma coloração amarelada.
O reduzido teor de eliminação biliar e fecal explica porque não atinge a flora bacteriana intestinal normal, a qual conserva-se inalterada e equilibrada. A administração simultânea com alimentos não interfere na biodisponibilidade do produto. A alcalinização urinária favorece o grau de ionização do fármaco, aumentando a concentração e reduzindo a reabsorção tubular e a eficácia antibacteriana.

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