Ganho de peso na gravidez: o que é certo para sua paciente?

O ganho de peso na gravidez pode levar a um sobre peso ainda maior no pós-gravidez e ser prejudicial para a saúde das mães, mas não ganhar peso também tem consequências, assim, o que é certo para sua paciente?

Ganho de peso na gravidez

Estudos históricos com mães que tiveram seus filhos em situações de fome mostram que elas têm o dobro do risco de obter esquizofrenia e outras doenças metais em comparação com o resto da população em geral. Uma pesquisa recente realizada na Suécia descobriu que o ganho de peso extremamente inadequado carrega o mesmo risco elevado mesmo em mães bem alimentadas.

As recomendações atuais baseiam-se no peso pré-gestacional da mulher e tendem a ser maiores para as mulheres com um índice de massa corporal (ou IMC) mais baixo, um indicador de gordura corporal. O Instituto Mundial de Ginecologia relata que as mulheres com baixo peso ganham entre 6 e 8 quilos e que as mulheres com excesso de peso tem um gango de peso na gravidez entre 15 e 25 quilos. Manter o ganho de peso nesses intervalos sugeridos também deve ajudar a limitar a quantidade de “peso do bebê” que uma mulher precisará perder após o parto para voltar a ter um peso saudável.

Nos últimos dois anos, triplicaram o números de mães que desenvolveram diabetes, obesidade, problemas cardíacos, depressão, insônia, ansiedade, nos meses seguintes ao parto. No mundo, aumentou de maneira assustadora o número de suicídios pós parto.

Os estudos são preliminares e ainda é cedo para afirmar que o ganho de peso na gravidez está diretamente relacionado a estes problemas, mas, o mais indicado é trabalhar com sua paciente nas melhores fontes de alimentos para garantir uma dieta saudável que  vai beneficiá-la a seu bebê.

Tenha em mente que o ganho de peso da mãe por si só não é um forte indicador do crescimento geral e bem-estar do bebê. Ultra-sonografias e outros testes fornecerão um quadro mais completo à medida que a gravidez progride.

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