Consumo de flúor pode ser ruim para o bebê durante a gravidez!

De acordo com um novo estudo canadense, o consumo de flúor da água potável durante a gravidez pode estar tornando as crianças menos inteligentes. Mamães expectantes com níveis mais altos de flúor na urina tendem a ter filhos com QIs médios mais baixos, com base em um estudo de 601 pares mãe-filho de seis cidades no Canadá.

A influência do consumo de flúor na gravidez

Em média, um aumento de 1 miligrama por litro de fluoreto urinário materno foi associado a um escore de QI mais baixo em 4,5 pontos nos meninos quando atingiram os 3 a 4 anos, relatam os pesquisadores.

“4,5 pontos de QI são de substancial preocupação social e econômica, pois estamos falando de uma magnitude que é comparável a mesma exposição ao chumbo. Você teria milhões de mais crianças caindo na faixa de deficiência intelectual, com um escore de QI menor que 70, e com muito menos crianças na faixa de superdotados”, disse a pesquisadora Christine Till, professora associada de psicologia da York University, em Toronto.

Para o estudo canadense, os pesquisadores coletaram amostras de urina de mulheres grávidas durante cada trimestre e testaram seus níveis de flúor. Eles também rastrearam a potencial exposição das mulheres ao flúor, pedindo-lhes para preencher um questionário sobre a quantidade de água, chá, café e outras bebidas à base de água que bebiam.

Os escores de QI de seus filhos foram então avaliados uma vez que atingiram idades de 3 a 4 anos, e essas pontuações foram comparadas com o fluoreto na urina da mãe durante a gravidez.

O flúor atravessa a placenta, e estudos laboratoriais mostraram que o mineral se acumula nas regiões do cérebro envolvidas na memória e na aprendizagem. O flúor também demonstrou alterar proteínas e neurotransmissores no sistema nervoso central.

Os pesquisadores descobriram que os níveis de flúor urinário durante a gravidez foram associados com menores escores de QI em meninos, mas nenhuma associação estatisticamente significativa foi encontrada em meninas.

“Descobrimos que a exposição ao flúor na gravidez estava associada a menores escores de QI nessas crianças em idade pré-escolar, embora o estudo não possa provar que a exposição ao flúor realmente tenha reduzido os níveis de QI”, disse a Dra Christine Till.

O estudo segue os passos de um estudo de 2017 na Cidade do México que associou os níveis de fluoreto urinário materno com uma diminuição de 6,3 pontos nos níveis de QI entre meninos e meninas.

As mulheres grávidas devem considerar reduzir sua exposição ao flúor. Isso pode incluir evitar fontes públicas de água que são fluoretadas, uma vez que elas respondem por 70% da exposição ao flúor em adultos.

“Não há absolutamente nenhum benefício de flúor para um feto ou um bebê, você não está fazendo nenhum mal a seu bebê reduzindo seu consumo de flúor. Você pode reduzi-lo e seu bebê ficará bem”, concluiu a Dra Christine Till.

O estudo completo foi publicado na renomada revista científica JAMA Pediatrics.

4Medic

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