A empresa farmacêutica Regeneron anunciou na segunda-feira que estava entrando nos estágios finais de seus ensaios clínicos em humanos, investigando um medicamento para tratar e prevenir a COVID-19. O medicamento, chamado REGN-COV2, é uma combinação de dois anticorpos que bloqueiam a “proteína de pico” do coronavírus, usada para invadir células humanas.
A empresa está passando para a fase final (Fase 3) de um teste para determinar se seu medicamento pode prevenir a infecção entre as pessoas expostas ao vírus recentemente – por exemplo, através de uma pessoa em sua casa.
Espera-se que este estudo, realizado em conjunto com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID), registre 2.000 pacientes nos EUA.
“Temos o prazer de colaborar com o NIAID para estudar o REGN-COV2 em nossa busca para impedir ainda mais a disseminação do vírus com um coquetel de anticorpos antivirais que poderia estar disponível muito antes da vacina”, disse o presidente da Regeneron, George Yancopoulos.
Ao mesmo tempo, Regeneron anunciou que estava passando para as etapas finais de um estudo para determinar a capacidade do coquetel de drogas de tratar pacientes com COVID-19 hospitalizados e não hospitalizados.
Isso envolverá cerca de 1.850 pacientes hospitalizados e 1.050 não hospitalizados nos EUA, Brasil, México e Chile, com dados preliminares esperados para o final deste verão.
Os cientistas da Regeneron avaliaram milhares de anticorpos colhidos de camundongos geneticamente modificados e de humanos, identificando os dois que consideraram mais potentes contra o vírus SARS-CoV-2, sem competir entre si.
A empresa usa uma estratégia de múltiplos anticorpos para diminuir as chances de o vírus sofrer mutação, a fim de evitar a ação bloqueadora de um único anticorpo, uma abordagem que foi detalhada em um estudo recente da Science.
No ano passado, um coquetel de anticorpos triplos desenvolvido pela Regeneron demonstrou ser eficaz contra o vírus Ebola.
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