De acordo com um novo estudo publicado na revista científica PLOS One, os filhos de mulheres que têm níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez, mesmo se suas mães não sejam diagnosticadas com diabetes gestacional, correm um risco maior de desenvolver obesidade infantil.
O estudo foi uma parceria da Dra Samantha Ehrlich, professora de saúde pública na Universidade do Tennessee, Knoxville e colegas pesquisadores do plano de saúde Kaiser Permanente, do Norte da Califórnia, nos EUA.
Para a pesquisa, os cientistas analisaram os dados de mais de 40.000 mulheres grávidas que tiveram filhos entre 1995 e 2004 através do plano de saúde. Eles também consideraram os dados das crianças, que eles seguiram de 5 aos 7 anos de idade.
Nos Estados Unidos, as mulheres grávidas fazem um teste de glicemia entre as 24 e 28 semanas. Se o teste mostrar níveis elevados de glicose no sangue, um teste adicional é feito para determinar se a mulher tem diabetes mellitus gestacional ou DMG.
No entanto, a Dra Samantha e equipe descobriram que uma vez que níveis elevados de glicose no sangue são encontrados no teste de triagem, mesmo se a glicose no sangue não é elevada o suficiente para o diagnóstico de diabetes gestacional, as crianças correm maior risco de desenvolver obesidade entre 5 a 7 anos de idade. Nesse cenário, o risco aumenta em 13% quando comparado a mulheres com níveis normais de glicose no sangue no teste de rastreamento.
“E se a mulher for de fato diagnosticada com diabetes gestacional, o risco da criança desenvolver obesidade aumenta em 52%. Esta informação é importante porque sugere que poderemos prevenir a obesidade infantil de duas maneiras: ajudando as mães a atingir um IMC normal antes de engravidar e reduzindo a hiperglicemia durante a gravidez”, disse a Dra Samantha ao 4Medic.
Além disso, os pesquisadores também descobriram que, se a mãe tem um índice de massa corporal (IMC) normal, os níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez não estão mais associados ao desenvolvimento da obesidade infantil.
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