Bula do medicamento Vesanoid


Vesanoid – Bula do remédio

Vesanoid com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Vesanoid têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Vesanoid devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

Roche

Apresentação de Vesanoid

Cápsulas de 10 mg em caixa com frasco contendo 100cápsulas.

Vesanoid – Indicações

Vesanoid Ò é indicado para indução da remissão em leucemia pro mielocítica aguda (LPA; classificação FAB LMA-M3). Pacientes não tratados anteriormente, bem como pacientes que apresentaram recidiva após quimioterapia padrão (antraciclina e citosina arabi nosídeo ou tratamentos equivalentes) ou pacientes refratários a qualquer quimioterapia podem ser tratados com ácido all-trans-retinoico.

A associação de quimioterapia ao ácido all-trans-retinoico aumenta a duração da sobrevida e reduz o risco de recidiva, comparada à quimioterapia isolada. O tratamento de manutenção ainda está sendo pesquisado, mas foi relatada a perda da capacidade de resposta ao ácido all-trans-retinoico em pacientes mantidos somente com ácido all-trans-retinoico.

Contra-indicações de Vesanoid

VesanoidÒ é contraindicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade ao ácido all-trans-retinoico ou a qualquer um dos seus componentes.

O uso de tretinoína em combinação com vitamina A é contraindicado (vide item ?Interações Medicamentosas?).

Não há contraindicação relativa às faixas etárias.

Lactação

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

A lactação deve ser interrompida se o tratamento com o ácido all-trans-retinoico for iniciado.

Gestação

Categoria de risco na gravidez: X.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Todas as medidas abaixo relacionadas devem ser consideradas em relação à gravidade da doença e à urgência do tratamento.

O ácido all-trans-retinoico é teratogênico. Seu uso é contraindicado para mulheres grávidas e para mulheres que possam vir a engravidar durante ou até um mês após o término do tratamento, a menos que, devido à gravidade das condições da paciente e urgência do tratamento, o benefício do tratamento com ácido alltrans- retinoico prevaleça sobre o risco de anormalidades fetais. Para qualquer feto exposto, existe um risco extremamente alto de nascimento de uma criança deformada no caso de gravidez durante a administração d o ácido all-trans-retinoico, independente da dosagemou do tempo de tratamento. O tratamento com o ácido all-trans-retinoico somente deve ser iniciado em mulheres com potencial para engravidar se forem seguidas todas as seguintes recomendações:

-A paciente deve ser informada por seu médico sobreo perigo de engravidar durante e após um mês do término do tratamento com o ácido all-trans-retinoico.

-A paciente deseja aderir e cumprir as medidas anticoncepcionais obrigatórias. É absolutamente essencial que toda mulher com potencial para engravidar que esteja prestes a iniciar o uso do ácido all-trans-retinoico, utilize um método de contracepção eficaz durante o tratamento e por até um mês após a interrupção do tratamento.

-Testes de gravidez devem ser realizados mensalmente durante o tratamento.

Apesar dessas precauções, caso ocorra gravidez na vigência do tratamento com o ácido all-trans-retinoico ou em até um mês após a sua interrupção, há um grande risco de malformação grave do feto, particularmente se o ácido all-trans-retinoico foi administrado durante o primeiro trimestre da gravidez.

ATENÇÃO: RISCO PARA MULHERES GRÁVIDAS. CAUSA GRAVES DEFEITOS NA FACE, NAS ORELHAS, NO CORAÇÃO E NO SISTEMA NERVOSO DO FETO.

Advertências

VesanoidÒ é contraindicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade ao ácido all-trans-retinoico ou a qualquer um dos seus componentes.

O uso de tretinoína em combinação com vitamina A é contraindicado (vide item ?Interações Medicamentosas?).

Não há contraindicação relativa às faixas etárias.

Lactação

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

A lactação deve ser interrompida se o tratamento com o ácido all-trans-retinoico for iniciado.

Gestação

Categoria de risco na gravidez: X.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Todas as medidas abaixo relacionadas devem ser consideradas em relação à gravidade da doença e à urgência do tratamento.

O ácido all-trans-retinoico é teratogênico. Seu uso é contraindicado para mulheres grávidas e para mulheres que possam vir a engravidar durante ou até um mês após o término do tratamento, a menos que, devido à gravidade das condições da paciente e urgência do tratamento, o benefício do tratamento com ácido alltrans- retinoico prevaleça sobre o risco de anormalidades fetais. Para qualquer feto exposto, existe um risco extremamente alto de nascimento de uma criança deformada no caso de gravidez durante a administração d o ácido all-trans-retinoico, independente da dosagemou do tempo de tratamento. O tratamento com o ácido all-trans-retinoico somente deve ser iniciado em mulheres com potencial para engravidar se forem seguidas todas as seguintes recomendações:

-A paciente deve ser informada por seu médico sobreo perigo de engravidar durante e após um mês do término do tratamento com o ácido all-trans-retinoico.

-A paciente deseja aderir e cumprir as medidas anticoncepcionais obrigatórias. É absolutamente essencial que toda mulher com potencial para engravidar que esteja prestes a iniciar o uso do ácido all-trans-retinoico, utilize um método de contracepção eficaz durante o tratamento e por até um mês após a interrupção do tratamento.

-Testes de gravidez devem ser realizados mensalmente durante o tratamento.

Apesar dessas precauções, caso ocorra gravidez na vigência do tratamento com o ácido all-trans-retinoico ou em até um mês após a sua interrupção, há um grande risco de malformação grave do feto, particularmente se o ácido all-trans-retinoico foi administrado durante o primeiro trimestre da gravidez.

ATENÇÃO: RISCO PARA MULHERES GRÁVIDAS. CAUSA GRAVES DEFEITOS NA FACE, NAS ORELHAS, NO CORAÇÃO E NO SISTEMA NERVOSO DO FETO.

Interações medicamentosas de Vesanoid

Como o ácido all-trans-retinoico é metabolizado pelo sistema P450 hepático, existe potencial para alteração dos parâmetros farmacocinéticos durante a administração concomitante de medicamentos que são também indutores ou inibidores desse sistema. Os medicamentos que geralmente induzem as enzimas hepáticas P450 incluem a rifampicina, glicocorticoides, fenobarbital e pentobarbital. Os medicamentos que geralmente inibem as enzimas hepáticas P450 são cetoconazol, cimetidina, eritromicina, verapamil, diltiazem e ciclosporina. Não há dados que sugiram que a administração concomitante desses medicamentos aumente ou diminua a eficácia ou toxicidade do ácido all-trans-retinoico.

Não há dados sobre uma possível interação farmacocinética entre o ácido all-trans-retinoico e daunorrubicina e AraC.

Agentes antifibrinolíticos como o ácido tranexâmico, ácido aminocaproico e aprotinina:Casos de complicações trombóticas fatais foram relatados rar amente em pacientes tratados concomitantemente com o ácido all-trans-retinoico e agentes antifibrinolíticos (vide item Advertências e Precauções). Portanto, deve-se ter cautela ao administrar o ácido all-trans-retinoico em conjunto com esses agentes.

Agentes conhecidos por causar hipertensão intracran iana/pseudotumor cerebral, tais como as tetraciclinas: O ácido all-trans-retinoico pode causar hipertensão intracraniana/pseudotumor cerebral. A administração concomitante de outros agentes que sa bidamente causam hipertensão intracraninana/pseudotumor cerebral, como as tetraciclinas, pode aumentar o risco de ocorrência desta condição.

Associações medicamentosas contraindicadas (vide it em Contraindicações).

Vitamina A: assim como ocorre com os outros retinoides, o ácido all-trans-retinoico não deve ser administrado em combinação com Vitamina A, uma vez que os sintomas de hipervitaminose A podem se agravar.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Vesanoid

Em pacientes tratados com as doses diárias recomendadas do ácido all-trans-retinoico os efeitos adversos mais frequentes consistem de sinais e sintomas da síndrome da hipervitaminose A, que o ácido all-trans-retinoico compartilha com outros retinoides.

-Pele: xerodermia, eritema, exantema, prurido, sudorese e perda de cabelo. Ulceração genital e Síndrome de Sweet foram relatadas infrequentemente. Eritema nodoso foi relatado raramente.

-Membranas mucosas: queilite, xerostomia, secura do nariz, conjuntiva e outras membranas mucosas com ou sem sintomas inflamatórios.

-Sistema nervoso central: cefaleia, hipertensão intracraniana/pseudotumor c erebral (principalmente em crianças), febre, tremores, tontura, confusão, ansiedade, depressão, parestesias, insônia e mal estar.

-Sistema neuro-sensorial: distúrbios da visão e audição.

-Sistema músculo-esquelético: dor óssea e torácica. Miosite foi relatada raramente.

-Trato gastrintestinal: náusea, vômito, dor abdominal, constipação, diarr eia, apetite diminuído e pancreatite.

-Disfunções metabólicas, hepáticas e renais : elevação de triglicérides, colesterol, transaminases (ALT, AST) e creatinina séricos. Foram relatados casos ocasionais de hipercalcemia.

-Sistema respiratório : dispneia, insuficiência respiratória, derrame pleural e síndrome semelhante à asma.

-Sistema cardiovascular: arritmias, ruborização e edema. Alguns casos de t rombose (venosa e arterial) envolvendo vários locais (por exemplo: acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e infarto renal) foram relatadosinfrequentemente (vide item ? Advertências e Precauções?).

-Hematológico: trombocitose foi relatada raramente. Basofilia acentuada com ou sem hiper-histaminemia sintomática foi relatada raramente, principalmente em pacientes com uma variação rara de LPA associada com diferenciaç ão basofílica.

-Outros: Vasculite, predominantemente envolvendo a pele, foi relatada raramente.

A decisão de interromper ou continuar o tratamento deve se basear na avaliação do benefício do tratame nto em relação à gravidade dos efeitos colaterais.

– “Síndrome do Ácido Retinoico” em pacientes com leucemia promielocítica aguda: os sinais, sintomas e manifestações dessa síndrome potencialmente fatal, assim como a sua prevenção e tratamento foram descr itos anteriormente (vide item ?Advertências e Precauções ?).

– *Corpo como um todo: hemorragia (60%), infecção (58%), coagulação intravascular disseminada (26%), mialgia (14%), dor no flanco (9%), celulite (8%), desequilíbrio hídrico (6%), palidez (6%), distúrbios linfáticos (6%), acidose (3%), hiponatremia (3%) e ascite (3%).

-*Disfunções do sistema urinário: insuficiência renal (11%), falência renal aguda3%),( disúria (9%), aumento da frequência de micção (3%), necrose tubular renal (3%) e hiperplasia prostática (3%).

-*Sistema cardiovascular: hipotensão (14%), hipertensão (11%), flebite (11% ), insuficiência cardíaca (6%) e, para 3% dos pacientes, ocorreram parada cardíaca, cardiomegalia, sopro cardíaco, isquemia, acidente vascular cerebral, miocardite, pericardite, hipertensão pulm onar e cardiomiopatia secundária.

-*Sistema nervoso central e periférico: hemorragia cerebral (9%), agitação (9%), alucinações (6%) e, para 3% dos pacientes, ocorreram alteração na marcha, agnósia, afasia, flapping, edema cerebelar, desordens cerebelares, convulsões, coma, depressão do sistema nervoso central, disartria, encefalopatia, paralisia facial, hemiplegia, hiporreflexia, hipotaxia, ausência de eflexor à luz, reações neurológicas, distúrbios da medula espinhal, fraqueza nas pernas, inconsciência, demência, esquecimento, sonolência e fala lentificada.

-*Sistema neuro-sensorial: desordens oculares (diminuição da acuidade visual, defeitos no campo visual), otalgia foi reportada por 23% dos pacientes e perda auditiva (inclusive perda irreversível da audição em menos de 1% dos casos).

-*Sistema respiratório: distúrbios do trato respiratório superior (63%), pneumonia (14%), estertores (14%),

sibilância expiratória (14%), infiltração pulmonar (6%), edema pulmonar (3%), edema de laringe (3%) e doença pulmonar não especificada (3%).

– *Trato gastrintestinal: hemorragia gastrointestinal (34%), dispepsia (14%), distensão abdominal (11%), hepatoesplenomegalia (9%), hepatite (3%), úlcera (3%) e desordens hepáticas não especificadas (3%).

*Tais reações adversas foram inseridas mediante sol icitação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, utilizando como referência texto de bula emitido pela empresa Barr Laboratories Inc. disponível no DailyMed.

Há informações limitadas sobre a segurança do uso d a tretinoína em crianças. Existem alguns relatos de aumento da toxicidade em crianças tratadas com tretinoína, particularmente aumento da incidência de pseudotumor cerebral.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária ? NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Vesanoid – Posologia

VesanoidÒ é uma cápsula e deve ser administrado por via oralO. Efeito da ingestão de alimentos na biodisponibilidade do ácido all-trans-retinoico não foi caracterizado. Uma vez que, sabidamente, a biodisponibilidade dos retinoides, como classe, aumenta na presença de alimentos, recomenda-se que a tretinoína seja administrada durante ou logo após uma refeição.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Posologia

Recomenda-se uma dose diária total de 45 mg/m de superfície corpórea dividida em duas doses igua is, por via oral, para pacientes portadores de leucemia promielocítica aguda. Isto corresponde a aproximadamente 8 cápsulas diárias para um adulto.

O tratamento deve ser mantido durante 30 a 90 dias, até que se obtenha remissão completa.

Após remissão completa, deve ser iniciado imediatam ente um esquema de quimioterapia de consolidação, incluindo antraciclina e citosina arabinosídeo, por exemplo, três séries em intervalos de 5 a 6 semana.

Se houver remissão com ácido all-trans-retinoico isolado, não é necessário modificar as doses da tretinoína se ela for utilizada em associação com quimioterapia.

Pacientes idosos

Não há recomendações especiais para pacientes com idade => 65 anos. Pacientes idosos devem ser tratados com a mesma dose recomendada para adultos mais jovens [45 mg/m2].

Pacientes pediátricos

Pacientes pediátricos devem ser tratados com a mesma dose recomendada para adultos [45 mg/m2], a menos que apresentem sinais de toxicidade grave. A redução da dose deve ser particularmente considerada para crianças que apresentarem cefaleia intratável.

Pacientes com insuficiência hepática ou renal

O ácido all-trans-retinoico é metabolizado pelo sistema hepático P-450, e a eliminação dos metabólitos é realizada predominantemente por via renal. Porém, a necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática ou renal não foi pesquisadaComo. Medida de precaução, a dose deverá ser diminuída para 25 mg/m2/dia.

Superdosagem

Em caso de superdose com ácido all-trans-retinoico,podem aparecer sinais reversíveis de hipervitaminose A (cefaleia, náusea, vômito, alterações nas mucosas e na pele). A dose recomendada em leucemia promielocítica aguda é de um quarto da dose máxima tolerada em pacientes portadores de tumores sólidos e abaixo da do se máxima tolerada em crianças. Não há tratamento específico no caso de superdose. No entanto, é importante que o paciente seja tratado em clínica especializada.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Características farmacológicas

O ácido all-trans-retinoico é um metabólito endógeno do retinol e pertence à classe dos retinoides, que compreende análogos naturais e sintéticos. Estudos com o ácido all-trans-retinoicoin vitro demonstraram indução de diferenciação e inibição de proliferação celular em linhagens de células hematopoiéticas transformadas, incluindo as linhagens de células leucêmicas mieloides humanas.

O mecanismo de ação na leucemia promielocítica aguda (LPA) não é conhecido, podendo ser devido a uma alteração na ligação do ácido all-trans-retinoico a um receptor de ácido retinoico (RAR) no núcleo celular, uma vez que o receptor do ácido retinoico é alterado pela fusão com a proteína chamada LPM.

Farmacocinética

O ácido all-trans-retinoico é um metabólito endógeno da vitamina A e se encontra normalmente presente no plasma. Doses orais do ácido all-trans-retinoico são bem absorvidas e concentrações plasmáticas máximas em voluntários saudáveis são obtidas após 3 horas. Ocorre ampla variação no próprio indivíduo e de paciente para paciente na absorção do ácido all-trans-retinoico. No plasma, o ácido all-trans-retinoico liga-se extensamente às proteínas plasmáticas. Após atingir o pico, as concentrações plasmáticas decrescem com uma meia-vida de eliminação média de 0,7 horas. Após dose única de 4 0 mg as concentrações plasmáticas retornam aos níveis endógenos após 7 a 12 horas.

Não se observou acúmulo após doses múltiplas. O ácido all-trans-retinoico não se acumula nos tecidos.

A excreção renal de metabólitos formados por oxidação e glucuronização é a principal via de eliminação

(60%). O ácido all-trans-retinoico é isomerizado par ácido 13-cis-retinoico e oxidado para metabólitos 4-oxo.

Esses metabólitos apresentam meia-vida mais longa que a do ácido all-transretinoico e pode ocorrer algum acúmulo.

Durante o tratamento contínuo pode ocorrer diminuição acentuada na concentração plasmática, possivelmente devida à indução enzimática pelo citocromo P450, que aumenta a depuração e diminui a biodisponibilidade após doses orais.

Farmacocinética em situações clínicas especiais

A necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal ou hepática não foi pesquisada. omoC medida de precaução, a dose deverá ser diminuída para 25 mg/m2/dia (vide item Posologia).

Resultados de eficácia

A análise conjunta de três estudos clínicos mostrou que o número de pacientes que atingiram remissão completa após tratamento com VesanoidÒ nas doses recomendadas de 45mg/m2/dia na maioria dos casos [25 mg/m2/dia em alguns casos], isoladamente ou em combinação com quimioterapia, tanto para pacientes tratados pela primeira vez quanto para pacientes que apresentavam recidiva da doença após quimioterapia prévia, variou entre 62% e 90%. Estes índices foram considerados dentro da faixa esperada após quimioterapia, relatada como sendo da ordem de 60% a 80%, e são compatíveis com outras informações da literatura. Além disso, a literatura refere que a duração da remissão completa com o tratamento combinado, pode variar entre 6 e 24 meses.

Armazenagem

Conservar o frasco de VesanoidÒ bem fechado. Conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC) e proteger da luz.

Prazo de validade

Este medicamento possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Vesanoid® é uma cápsula oval e possui coloração laranja e marrom. O conteúdo interno da cápsula possui coloração amarela a amarela esverdeada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS-1.0100.0535

Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz ? CRF-RJ n° 6942

Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça

Por Catalent Germany Eberbach GmbH, Eberbach, Alemanha

Registrado, Importado, embalado e distribuído no Brasil por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Est. dos Bandeirantes, 2020 – CEP 22775-109 – Rio de Janeiro/RJ

CNPJ 33.009.945/0023-39

Indústria Brasileira

Vesanoid – Bula para o Paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

VesanoidÒ é indicado para indução da remissão em leucemia pro mielocítica aguda (tipo de câncer da medula óssea e do sangue).

Podem ser tratados com ácido all-trans-retinoico tanto pacientes que ainda não receberam nenhum tratam ento para esta doença quanto pacientes que apresentaram recaída após quimioterapia padrão (antraciclina e c itosina arabinosídeo ou tratamentos equivalentes) ou pacientes resistentes a qualquer quimioterapia.

A associação de quimioterapia ao ácido all-trans-retinoico aumenta a sobrevida e reduz o risco de recidiva comparada à quimioterapia isolada. O tratamento de manutenção ainda está sendo pesquisado, mas foi relatada a perda da capacidade de resposta ao ácido all-trans-retinoico em pacientes mantidos somente com ácidoall- trans-retinoico.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

VesanoidÒ contém em sua formulação uma substância derivada d a vitamina A, a tretinoína. Deve ser usado somente para o tratamento de leucemia promielocítica aguda.

Estudos com a tretinoína demonstraram sua ação sobre as células sanguíneas, incluindo as células da leucemia mieloide humana. VesanoidÒ começa a agir logo após sua administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar VesanoidÒ se apresentar hipersensibilidade conhecida ao ácido all-trans-retinoico ou a qualquer um dos componentes desse medicamento.

O uso do ácido all-trans-retinoico em combinação com vitamina A é contraindicado. Você deve informar ao seu médico se estiver fazendo uso da vitamina A antes do início do tratamento com Vesanoid Ò.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

VesanoidÒ é teratogênico, isto é, pode ocasionar graves defeitos físicos ao feto quando ocorrer gravidez durante o seu uso ou até um mês após sua interrupção. Seu uso é contraindicado para mulheres grávidas e para mulheres que possam vir a engravidar durante ou até um mês após o término do tratamento, a menos que, devido à gravidade das condições da paciente e urgência do tratamento, o médico chegue à conclusão de que o benefício do tratamento com ácido all-transretinoico possa ser maior que o risco de anormalidades fetais. Em caso de gravidez durante o uso do medicamento, existe um risco extremamente alto de nascimento de uma criança deformada, independente da dose utilizada o u do tempo de tratamento. O tratamento com o ácido all-trans-retinoico somente deve ser iniciado em mulheres com possibilidade de engravidar se ela concordar em seguir todas as seguintes recomendações:

-A paciente deve ser informada por seu médico sobreo perigo de engravidar durante e após um mês do término do tratamento com o ácido all-trans-retinoico.

-A paciente deseja aderir e cumprir as medidas anticoncepcionais obrigatórias. É absolutamente essencial que toda mulher com possibilidade de engravidar e que vai iniciar o uso do ácido all-trans-retinoico, utilize um método de contracepção eficaz durante o tratamento e por até um mês após a interrupção do tratamento.

-Testes de gravidez devem ser realizados mensalmente durante o tratamento.

Apesar dessas precauções, caso ocorra gravidez durante o tratamento com o ácido all-trans-retinoico ou em até um mês após a sua interrupção, há um grande risco de malformação grave do feto, particularmente se a paciente tomou o ácido all-trans-retinoico no primeiro trimestre da gravidez. Você deve informar ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou no mês seguinte após o término do tratamento.

VesanoidÒ pode passar para o leite materno e por este motivo, se você estiver amamentando deve suspender o aleitamento no início do tratamento com VesanoidÒ. Informe seu médico se você estiver amamentando antes de iniciar o tratamento com VesanoidÒ.

ATENÇÃO: RISCO PARA MULHERES GRÁVIDAS. CAUSA GRAVE DEFEITOS NA FACE, NAS ORELHAS, NO CORAÇÃO E NO SISTEMA NERVOSO DO FETO.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O ácido all-trans-retinoico só deve ser utilizado em pacientes portadores de leucemia promielocítica aguda (LPA) sob a supervisão de um médico com experiência no tratamento de doenças/câncer no sangue.

Durante estudos clínicos foi frequentemente observa do (75%) aumento exagerado dos glóbulos brancos no sangue (responsáveis pela proteção do corpo contra infecções), algumas vezes associado com a ?Síndrome do Ácido Retinoico? (SAR). A SAR foi relatada em muito s pacientes portadores de leucemia promielocítica aguda (até 25% em alguns estudos clínicos) tratados com oácido all-trans-retinoico.

A SAR é caracterizada por febre, dispneia (dificuldade para respirar), desconforto respiratório agudo, infiltrados pulmonares, hipotensão (queda de pressão), derrame pleural e no pericárdio (acúmulo de líquido entre as membranas que envolvem os pulmões e o coração), edema (inchaço), aumento do peso, insuficiência hepática, insuficiência renal e falência de múltiplos órgãos. Essa síndrome está frequentemente associada à hiperleucocitose e pode ser fatal.

Para os pacientes com número exagerado dos glóbulos brancos ao receber ácido all-trans-retinoico isoladamente, a SAR pode ser evitada pela adição de quimioterapia com antraciclinas ao tratamento com ácido all-trans-retinoico baseado no número de glóbulos brancos. Se você apresentar essa síndrome, seu médico saberá qual é a recomendação atual nesses casos. O tratamento poderá incluir a combinação de VesanoidÒ com outros medicamentos em diversos esquemas de doses e com duração de tratamento variável. Em caso de dúvida, converse com o seu médico.

Em caso de SAR moderada e grave a interrupção temporária do tratamento com ácido all-trans-retinoico poderá ser considerada.

Há risco de trombose (obstrução por coágulos nas veias e artérias), que pode envolver qualquer sistema corpóreo, durante o primeiro mês de tratamento. Portanto, a combinação de VesanoidÒ e agentes antifibrinolíticos, como ácido tranexâmico, ácido minocaproico ou aprotinina (vide item ?Principais Interações Medicamentosas?), deve ser usada com cautela.

Durante o tratamento com VesanoidÒ seu médico estará atento em relação a alguns problemas que poderão ocorrer, como sangramentos e infecções, e adotará as condutas recomendadas nesses casos. Você deverá fazer alguns exames de laboratório, incluindo, exames de sangue, como hemograma completo, teste de coagulação do sangue, testes da função hepática (fígado), níveis de triglicérides e colesterol.

O ácido all-trans-retinoico pode causar hipertensão intracraniana/pseudotumor cerebral (aumento da pressão dentro da cabeça como ocorre na presença de tumores cerebrais). A administração concomitante de outros agentes que sabidamente causam hipertensão intracra ninana/pseudotumor cerebral, como as tetraciclinas, pode aumentar o risco de ocorrência desta condição (vide item ?Principais interações medicamentosas?).

Pílulas contraceptivas com baixa dosagem de progesterona (?mini-pílulas?) podem não ser adequadas como método para evitar a gravidez durante o tratamento com ácido all-trans-retinoico.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas:

Você não deverá dirigir veículos ou operar máquinas durante o tratamento com VesanoidÒ, pois a sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Até o momento, não há informações de que VesanoidÒ possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

Principais interações medicamentosas

Assim como ocorre para muitos medicamentos, existe a possibilidade do ácido all-trans-retinoico sofrer interferência ou interferir na ação de outros medicamentos. Seu médico saberá reconhecer situações em que isso pode ser importante, como por exemplo:

-Com medicamentos que interferem na coagulação do sangue (agentes antifibrinolíticos, inibidores da coagulação sanguínea, como o ácido tranexâmico, ácido aminocaproico e aprotinina). Casos de complicações trombóticas fatais foram relatados raramente, em pa cientes tratados ao mesmo tempo com ácido all-trans- retinoico e agentes antifibrinolíticos.

-Com medicamentos que também possam causar aumento da pressão dentro da cabeça/pseudotumor cerebral como as tetraciclinas.

-Com a Vitamina A, pois os sintomas de hipervitaminose A (excesso de vitamina A) podem ser agravados.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve conservar o frasco de VesanoidÒ bem fechado, em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC) e protegê-lo da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Vesanoid® é uma cápsula oval e possui coloração laranja e marrom. O conteúdo interno da cápsula possui coloração amarela a amarela esverdeada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Vesanoid Ò deve ser administrado por via oral. Recomenda-se que VesanoidÒ seja administrado junto com a refeição ou logo após, porque os alimentos melhoram a absorção deste medicamento.

A dose de VesanoidÒ deve ser calculada por seu médico. Habitualmente a dose recomendada é de aproximadamente 8 cápsulas diárias para um adulto45[ mg/m²]. A dose para crianças é variável, dependendo do peso e altura, e de eventuais efeitos colaterais que possam aparecer. O médico poderá reduzir a dose para crianças com cefaleia intratável (dor de cabeça) e para pessoas com insuficiência hepática (funcionamento inadequado do fígado) e/ou renal (funcionamento inadequado dos rins).

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O tratamento deve ser continuado por 30 a 90 dias até que se obtenha remissão (diminuição dos sintomas ) completa da doença.

Após remissão completa, seu médico poderá iniciar um esquema de quimioterapia de consolidação incluindo antraciclina e citosina arabinosídeo; por exemplo, três séries em intervalos de 5 a 6 semanas. Se houve remissão com VesanoidÒ isolado, não é necessário modificar as doses da tretinoína se ela for utilizada com quimioterapia.

Pacientes idosos

Se você tem 65 anos ou mais, não há recomendações especiais de dose para você. Você deve ser tratado com a mesma dose que é recomendada para adultos jovens [45 mg/m2].

Pacientes pediátricos

Pacientes pediátricos devem ser tratados com a mesma dose recomendada para adultos [45 mg/m2], a menos que apresentem sinais de toxicidade grave. A redução da dose deve ser particularmente considerada para crianças que apresentarem cefaleia intratável.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do s eu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar as cápsulas de VesanoidÒ, você deve tomá-las com uma refeição, assim que você se lembrar.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VesanoidÒ ocasiona, em geral, vários efeitos colaterais, que exigem acompanhamento médico permanente.

– Pele: secura, eritema (vermelhidão), exantema (erupção generalizada de pele) , prurido (coceira), sudorese

(transpiração excessiva) e perda de cabelo. Ulceração genital e Síndrome de Sweet (dermatose neutrofilica febril aguda) foram relatadas infrequentemente. Eritema nodoso (nódulos dolorosos sob a pele) foi relatado raramente.

-Membranas mucosas: queilite (ressecamento dos lábios), secura da boca, nariz, conjuntiva e outras membranas mucosas com ou sem sintomas inflamatórios.

-Sistema nervoso central: cefaleia (dor de cabeça), hipertensão intracrania na/pseudotumor cerebral (aumento da pressão dentro da cabeça como ocorre na presença de tumores cerebrais), principalmente em crianças, febre, tremores, tontura, confusão, ansiedade, depressão, parestesias (formigamento, dormência), insônia e mal estar.

– Sistema neuro-sensorial: distúrbios da visão e audição.

-Sistema músculo-esquelético: dor óssea e torácica. Miosite (inflamação muscula r) foi relatada raramente.

-Trato gastrintestinal: náusea, vômito, dor abdominal, constipação (prisã o de ventre), diarreia, apetite diminuído e pancreatite (inflamação do pâncreas).

-Disfunções metabólicas, hepáticas e renais : elevação de triglicérides, colesterol, transaminases (ALT, AST) e creatinina séricos. Foram relatados casos ocasionais de hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue).

-Sistema respiratório: dispneia (dificuldade para respirar), insuficiência respiratória, derrame pleural(acúmulo de líquido entre as membranas que revestem o pulmão, popularmente chamado de ?água no pulmão?) e síndrome semelhante à asma.

– Sistema cardiovascular: arritmias, ruborização e edema (inchaço). Alguns casos de trombose (venosa e arterial) envolvendo vários locais (por exemplo: acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e infarto renal) foram relatados infrequentemente (vide item ? O que devo saber antes de usar este medicamento??).

– Hematológico: trombocitose (aumento do número de plaquetas)foi relatada raramente. Basofilia (aumento dos basófilos – um tipo de glóbulos brancos) acentuada com ou sem hiper-histaminemia (aumento da histamina) sintomática foi relatada raramente, principalmente em pacientes com uma variação rara de LPA associada com diferen ciação basofílica.


– Outros: Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), predominantemente envolvendo a pele, foi relatada raramente.

A decisão de interromper ou continuar o tratamento deve se basear na avaliação do benefício do tratamento em relação à gravidade dos efeitos colaterais.

Se você apresentar ao mesmo tempo, febre, dificuldade para respirar, desconforto respiratório agudo, queda de pressão, sensação de opressão no peito e inchaço você poderá estar apresentando uma condição chamada ?Síndrome do Ácido Retinóico? (SAR), que requer cuidados médicos imediatos, e se não for convenientemente tratada, pode ser fatal (vide item: O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Teratogenicidade: vide item ?Quando não devo usar este medicamento? ?.

-*Corpo como um todo: hemorragia (sangramento) (60%), infecção (58%), coagulação intravascular disseminada (um tipo de distúrbio da coagulação do sangue) (26%), mialgia (dor muscular) (14%), dor no flanco (dor na lateral do corpo) (9%), celulite (8%), desequilíbrio hídrico (6%), palidez (6%), distúrbios linfáticos (6%), acidose (acidez do sangue) (3%), hiponatremia (redução de sódio) (3%) e ascite (barriga d’água) (3%).

-*Disfunções do sistema urinário: insuficiência renal (redução da função dos rins) (11%), falência renal aguda (redução rápida da função dos rins) (3%), disúria (dificuldade para urinar) (9%), aumento da frequência de micção (aumento da frequência de urinar) (3%), necrose tubular renal (relacionada à redução da função dos rins) (3%) e hiperplasia prostática (aumento da próstata) (3%).

-*Sistema cardiovascular: hipotensão (pressão baixa) (14%), hipertensão (pressão alta) (11%), flebite (inflamação da veia) (11%), insuficiência cardíaca (6%) e, para 3% dos pacientes, ocorreram parada cardíaca, cardiomegalia (aumento no tamanho do coração), sopr o cardíaco, isquemia (diminuição do fluxo de sangue ), acidente vascular cerebral (derrame), miocardite (inflamação do músculo do coração), pericardite (inflamação da bolsa que envolve o coração), hipertensão pulmonar (dificuldade da passagem do sangue pelo pulmão) e cardiomiopatia secundária (doença do músculo do coração).

-*Sistema nervoso central e periférico: hemorragia cerebral (9%), agitação (9%), alucinações (6%) e, para 3% dos pacientes, ocorreram alteração na marcha (caminhada), agnósia (dificuldade de reconhecer ou identificar objetos), afasia (dificuldade de falar e escrever), flapping, (tremor nas mãos), edema cerebelar (inchaço no cerebelo), desordens cerebelares (doenças do cerebelo, uma parte do cérebro), convulsões, coma, depressão do sistema nervoso central, disartria (dificuldade de falar), encefalopatia (comprometimento cerebral), paralisia facial, hemiplegia (paralisaçã o de um lado do corpo), hiporreflexia (diminuição d os reflexos), hipotaxia (dificuldade para caminhar), ausência de reflexo à luz, reações neurológicas, dis túrbios da medula espinhal, fraqueza nas pernas, inconsciência, demência, esquecimento, sonolência e fala lentificada.


-*Sistema neuro-sensorial: desordens oculares (diminuição da acuidade visual, defeitos no campo visual), dor de ouvido foi reportada por 23% dos pacientes e perda auditiva (inclusive perda irreversível da audição em menos de 1% dos casos).

-*Sistema respiratório: distúrbios do trato respiratório superior (63%), pneumonia (14%), estertor (ruídos na respiração) (14%), sibilância expiratória (chiados no peito ao soltar o ar) (14%), infiltração pulmonar (6%), edema pulmonar (presença indevida de líquidos no pulmão) (3%), edema de laringe (3%) e doença pulmonar não especificada (3%).

– *Trato gastrintestinal: hemorragia gastrointestinal (34%), dispepsia (indigestão gástrica) (14%), distensão abdominal (inchaço na região abdominal) (11%), hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço) (9%), hepatite (3%), úlcera (3%) e desordens hepáticas não especificadas (3%).

*Tais reações adversas foram inseridas mediante solicitação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, utilizando como referência texto de bula emitido pela empresa Barr Laboratories Inc. disponível no DailyMed.

As informações sobre a segurança do uso da tretinoína em crianças são limitadas. Houve alguns relatos de aumento da toxicidade em crianças tratadas com tretinoína, particularmente pseudo tumor cerebral (aumento da pressão dentro da cabeça, simulando um tumor cerebral).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de superdose com o uso de VesanoidÒ, podem aparecer sinais reversíveis de hipervitaminose A (dor de cabeça, náusea, vômito, alterações nas mucosas e na pele). A dose recomendada em leucemia promielocítica aguda é de um quarto da dose máxima tolerada em pacientes portadores de tumores sólidos e abaixo da do se máxima tolerada em crianças.

Não há tratamento específico no caso de uma superdose. No entanto, é importante que o paciente seja tratado em uma clínica especializada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Data da bula

20/03/2017

4Medic

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