Bula do medicamento Triovir


Triovir – Bula do remédio

Triovir com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Triovir têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Triovir devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Gsk

Apresentação de Triovir

compr. rev. apres. em fr. plast opaco, c/ 60 compr.
Cada compr. rev. contém:
Sulfato de abacavir 351mg (equivalente a 300mg abacavir)
Lamivudina 150mg
Zidovudina 300mg

Triovir – Indicações

Triovir é uma combinação de três análogos de nucleosídeos (abacavir, lamivudina e zidovudina) indicado para o tratamento de pacientes adultos infectados com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Contra-indicações de Triovir

Triovir é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Triovir ou a quaisquer de seus componentes (abacavir, lamivudina ou zidovudina), ou a qualquer outro excipiente da fórmula.
Devido ao ingrediente ativo zidovudina, o Triovir está contra-indicado em pacientes com contagens de neutrófilos anormalmente baixas (

Reações adversas / Efeitos colaterais de Triovir

Triovir contém lamivudina, abacavir e zidovudina. Os eventos adversos associados a estes compostos, listados na tabela 1 abaixo, podem, portanto,
ser esperados no tratamento com Triovir.
Com relação a muitos destes eventos adversos, não está claro se eles estão relacionados às substâncias ativas, à grande quantidade de fármacos utilizados
no controle da doença pelo HIV ou se são decorrentes do processo patológico subjacente. A avaliação do perfil de segurança do Triovir, em estudos
clínicos, ainda não está disponível.
Hipersensibilidade (ver também Precauções e advertências): Nos estudos clínicos, aproximadamente 4% dos pacientes tratados com abacavir
desenvolveram uma reação de hipersensibilidade, que, em casos raros, pode ser fatal. Esta reação é caracterizada pelo aparecimento de
sintomas indicando o envolvimento de diversos órgãos.
Quase todos os pacientes que desenvolveram reações de hipersensibilidade, apresentaram febre e/ou rash (normalmente maculopalular ou
urticariforme), como parte da síndrome. Entretanto, as reações podem ocorrer sem rash nem febre.
Os sintomas podem ocorrer a qualquer momento mas, geralmente, aparecem nas primeiras seis semanas de tratamento com o abacavir
(tempo médio para o início é de 11 dias). Os sinais e sintomas desta reação de hipersensibilidade estão listados abaixo. Aqueles relatados em
pelo menos 10% dos pacientes estão grifados.
Pele: Rash (normalmente maculopapular ou urticariforme).
Trato gastrintestinal: Náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal e ulceração na boca.
Trato respiratório: Dispnéia, inflamação da garganta e tosse.
Miscelânea: Febre, fadiga, mal-estar, edema, linfadenopatia, hipotensão, conjuntivite e anafilaxia.
Neurológico/psiquiátrico: Cefaléia e parestesia.
Hematológico: Linfopenia.
Fígado/pâncreas: Provas de função hepática elevadas e insuficiência hepática.
Musculo-esquelético: Mialgia, raramente miólise, artralgia, creatinofosfoquinase elevada.
Urológicos: Creatinina elevada, falência renal.
Alguns pacientes com reação de hipersensibilidade foram diagnosticados inicialmente como portadores de doenças respiratórias (pneumonia,
bronquite, faringite) ou síndrome gripal, gastroenterite ou reações a outros medicamentos. O diagnóstico tardio de hipersensibilidade levou
à continuação do uso do abacavir ou sua reintrodução, resultando em reações de hipersensibilidade mais severas ou morte. Portanto, o
diagnóstico de reação de hipersensibilidade deve ser cuidadosamente considerado para pacientes apresentando sintomas característicos
destas doenças. Se a reação de hipersensibilidade não puder ser descartada, Triovir, ou qualquer outro medicamento contendo abacavir
(Ziagenavir), não deve ser reintroduzido.
Os sintomas relacionados a esta reação de hipersensibilidade pioram com a continuação do tratamento e geralmente desaparecem com a
interrupção do abacavir. Os fatores de risco que podem estar relacionados à ocorrência ou à gravidade da reação de hipersensibilidade ao
abacavir não foram identificados.
A reintrodução do tratamento com Triovir (ou qualquer produto que contenha o abacavir), após a ocorrência de uma reação de
hipersensibilidade, resulta no reaparecimento dos sintomas da reação dentro de algumas horas. Esta recorrência da reação de
hipersensibilidade poderá ser mais intensa que a reação inicial, e poderá desencadear hipotensão potencialmente fatal e morte. Os pacientes
que desenvolverem esta reação de hipersensibilidade devem interromper o tratamento com Triovir e não deverão receber este medicamento
novamente, nem qualquer outro produto que contenha abacavir (Ziagenavir).
Existem relatos infreqüentes de reações de hipersensibilidade após reintrodução de abacavir, onde a interrupção foi precedida por um único
sintoma chave (por exemplo rash, febre ou sintomas gastrintestinais).
Foram relatados, muito raramente, casos de reação de hipersensibilidade em pacientes que reiniciaram a terapia, e que não apresentaram
nenhum sintoma anterior de reação de hipersensibilidade. Alguns destes casos estão mal documentados. A importância clínica destes relatos
não é clara.
Eventos adversos hematológicos com a zidovudina: Anemia (que pode exigir transfusões), neutropenia e leucopenia. Estes ocorreram com maior
freqüência em doses maiores (1.200 a 1.500 mg/dia) e em pacientes com doença avançada (especialmente quando há baixa reserva de medula
óssea antes do tratamento) e particularmente em pacientes com contagens de CD4 abaixo de 100 células/mm3. A redução da dose ou a
interrupção do tratamento pode ser necessária (ver Precauções e advertências).
A incidência de neutropenia também estava aumentada naqueles pacientes em que a contagem de neutrófilos, os níveis de hemoglobina e os
níveis de vitamina B12 sérica estavam diminuídos no início do tratamento com a zidovudina.

Triovir – Posologia

A dose recomendada de Triovir em adultos (acima de 18 anos de idade) é de um comprimido, duas vezes ao dia.
Triovir pode ser administrado com ou sem alimentos.
O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência na terapia da infecção pelo HIV.
Caso seja necessária a descontinuação da terapia com um dos componentes do Triovir ou a redução da dose, preparações isoladas de abacavir (Ziagenavir), lamivudina (Epivir), zidovudina (Retrovir) estão disponíveis.
Disfunção renal: Pode ser necessária uma redução na dose de lamivudina e zidovudina em pacientes com comprometimento renal. Recomendase, portanto, que preparações isoladas de abacavir, lamivudina e zidovudina sejam administradas em pacientes com redução da função renal (clearance de creatinina

Triovir – Informações

Lamivudina, zidovudina e abacavir são análogos de nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa, e potentes inibidores seletivos para os vírus HIV-1 e HIV-2.
Os três fármacos são metabolizados seqüencialmente pelas quinases intracelulares para suas respectivas formas ativas de 5´-trifosfato (TP).
Lamivudina-TP, abacavir-TP e zidovudina-TP são substratos e inibidores competitivos da transcriptase reversa do HIV. Entretanto, sua principal atividade antiviral é através da incorporação da forma monofosfato na cadeia do DNA viral, resultando na finalização da cadeia de ácido nucleico
e interrupção do ciclo de replicação viral. Os trifosfatos de lamivudina, abacavir e zidovudina mostram atividade significativamente menor para as DNA polimerases das células hospedeiras.
A lamivudina tem se mostrado altamente sinérgica com a zidovudina, inibindo a replicação do HIV em culturas celulares. O abacavir mostra sinergia in vitro em associação com a zidovudina, e tem mostrado efeito aditivo em associação com a lamivudina.
Isolados de HIV-1 resistentes ao abacavir têm sido identificados in vitro e estão associados a alterações genotípicas específicas na região dos códons da transcriptase reversa (TR) (códons M184V, K65R, L74V e Y115F). A resistência do vírus ao abacavir se desenvolve de modo
relativamente lento, in vitro e in vivo, exigindo múltiplas mutações para alcançar um aumento de oito vezes na CI50 sobre o vírus tipo selvagem-, que pode ser um nível clinicamente relevante. Isolados resistentes ao abacavir podem também mostrar sensibilidade reduzida à lamivudina, zalcitabina e/ou didanosina, porém permanecem sensíveis à zidovudina e à estavudina. A falha no tratamento após a terapia inicial com abacavir, lamivudina e zidovudina está principalmente associada com a mutação M184V isolada mantendo, portanto, várias opções terapêuticas para um regime de segunda linha.
A resistência cruzada entre abacavir, zidovudina ou lamivudina e os inibidores da protease ou os inibidores da transcriptase reversa nãonucleosídeos
é improvável. A sensibilidade reduzida ao abacavir tem sido demonstrada em isolados clínicos de pacientes com replicação viral descontrolada, que foram previamente tratados e são resistentes aos outros inibidores análogos de nucleosídeos.

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