Bula do medicamento Sinemet


Sinemet – Bula do remédio

Sinemet com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Sinemet têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Sinemet devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Msd

Apresentação de Sinemet

compr. de 25/250 mg em caixa c/ 30 compr.

Sinemet – Indicações

Sinemet é indicado para o tratamento da doença e da síndrome de Parkinson e é útil para aliviar
muitos dos sintomas do parkinsonismo, particularmente a rigidez e a bradicinesia. Sinemet é
freqüentemente útil no controle do tremor, da disfagia, da sialorréia e da instabilidade postural,
associados com a doença e a síndrome de Parkinson.
Quando a resposta terapêutica à levodopa isoladamente for irregular e os sinais e sintomas da
doença de Parkinson não forem uniformemente controlados durante o dia, a substituição do
tratamento por Sinemet é em geral eficaz porque reduz as flutuações na resposta.
Uma vez que certas reações adversas decorrentes do uso da levodopa isoladamente são reduzidas,
Sinemet permite um alívio adequado dos sintomas da doença de Parkinson a um maior número
de pacientes.
Sinemet também é indicado para os pacientes com doença e síndrome de Parkinson que estejam
tomando preparações vitamínicas com cloridrato de piridoxina (Vitamina B6).

Contra-indicações de Sinemet

Não se deve usar simultaneamente inibidores não seletivos da monoaminoxidase (MAO) e
Sinemet e esses inibidores devem ser descontinuados pelo menos duas semanas antes de se
iniciar o tratamento com Sinemet. Sinemet pode ser administrado concomitantemente com a
dose recomendada pelo fabricante de um inibidor da MAO com seletividade para MAO tipo B (por
exemplo, cloridrato de selegilina) (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Outros
Medicamentos).
Sinemet é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer
componente deste medicamento e pacientes com glaucoma de ângulo estreito.
Dada a possibilidade da levodopa ativar um melanoma maligno, Sinemet não deve ser utilizado
por pacientes com lesões cutâneas suspeitas e não diagnosticadas ou com histórico de melanoma.

Advertências

Sinemet não é recomendado para o tratamento de reações extrapiramidais induzidas por
fármaco.
Sinemet pode ser administrado a pacientes que já estejam recebendo levodopa isoladamente,
entretanto o tratamento com levodopa isoladamente deve ser descontinuado pelo menos 12 horas
antes de se iniciar Sinemet. A substituição por Sinemet deve ser feita em posologia que
propicie aproximadamente 20% da posologia prévia de levodopa (veja POSOLOGIA E
ADMINISTRAÇÃO).
Discinesias podem ocorrer em pacientes tratados previamente com levodopa isoladamente porque a
carbidopa permite que mais levodopa atinja o cérebro e assim mais dopamina seja formada. A
ocorrência de discinesias pode requerer redução da dosagem.
Assim como a levodopa, Sinemet pode provocar movimentos involuntários e distúrbios mentais.
Acredita-se que tais reações se devem ao aumento da dopamina no cérebro após a administração da
levodopa e, assim, o uso de Sinemet pode causar recidiva; por esssa razão, pode ser necessária
a redução da posologia. Todos os pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto ao
desenvolvimento de depressão e tendência suicida e os pacientes com histórico ou quadros
atuais de psicose devem ser tratados com cautela.
Deve-se ter cautela ao administrar medicações psicoativas e Sinemet concomitantemente
(veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Sinemet deve ser administrado com cautela a pacientes com graves afecções
cardiovasculares ou pulmonares, asma brônquica, doenças renais, hepáticas ou endócrinas
ou com histórico de úlcera péptica (em razão da possibilidade de hemorragia do trato
gastrointestinal superior) ou de convulsões.
Como ocorre com a levodopa, Sinemet deve ser administrado com cautela a pacientes com
histórico de infarto do miocárdio que apresentarem arritmia residual atrial, nodal ou
ventricular. Nesses pacientes, deve-se monitorizar a função cardíaca com cuidado especial durante
o período de ajuste posológico inicial.
Pacientes com glaucoma de ângulo aberto crônico podem ser tratados cautelosamente com
Sinemet, desde que a pressão intra-ocular seja bem controlada e o paciente
cuidadosamente observado quanto a alterações da pressão intra -ocular durante o tratamento.
Foi relatado um complexo sintomático que lembra a síndrome neuroléptica maligna ? incluindo
rigidez muscular, aumento da temperatura corporal, alterações mentais e aumento da creatinafosfoquinase
sérica ?, o qual foi relacionado à retirada abrupta de agentes antiparkinsonianos;
portanto, os pacientes devem ser cuidadosamente observados quando se reduz abruptamente a
posologia de Sinemet ou quando o medicamento é descontinuado, especialmente se os pacientes
fizeram uso de neurolépticos.
A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono súbito. Episódios de sono súbito
durante atividades diárias, em alguns casos sem consciência ou sinais de advertência, têm sido
relatados muito raramente. Os pacientes devem ser informados dessa ocorrência e aconselhados a
dirigir ou operar máquinas com cuidado durante o tratamento com a levodopa. Pacientes que têm
apresentado sonolência e/ou episódios de sono súbito têm que se abster de dirigir ou operar
máquinas.
Como ocorre com a levodopa, são recomendadas avaliações periódicas das funções hepática,
hematopoiética, cardiovascular e renal durante a terapia estendida.
Se for necessária a aplicação de anestesia geral, Sinemet pode ser continuado até o momento em
que for permitido ao paciente a ingestão de líquidos e uso de medicação por via oral. Se o tratamento
for interrompido temporariamente, a dose diária usual poderá ser administrada tão logo o paciente
seja capaz de tomar medicação oral.

Uso na gravidez de Sinemet

Embora os efeitos de Sinemet na gravidez sejam desconhecidos, a levodopa e as combinações
de carbidopa e levodopa têm causado malformação visceral e de esqueleto em coelhos; portanto, o uso de Sinemet em mulheres que possam engravidar requer que os possíveis benefícios do
medicamento sejam confrontados com os riscos potenciais em caso de gravidez.
Nutrizes
Não se sabe se a carbidopa é excretada no leite humano. Em um estudo que envolveu uma nutriz
com doença de Parkinson, foi observada excreção de levodopa em leite humano. Como
muitos medicamentos são excretados no leite humano e em razão do potencial para reações
adversas graves em crianças, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou o uso de
Sinemet, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Interações medicamentosas de Sinemet

Deve -se ter cautela quando Sinemet for administrado concomitantemente com os seguintes
medicamentos:
Agentes Anti-Hipertensivos
Pode ocorrer hipotensão postural sintomática quando Sinemet é administrado a pacientes que
fazem uso de algum hipertensivo; portanto, quando for iniciado o tratamento com Sinemet, pode
ser necessário ajustar a posologia do anti -hipertensivo.
Antidepressivos
Para pacientes que recebem inibidores da monoaminoxidade, veja CONTRA-INDICAÇÕES.
Há raros relatos de reações adversas, incluindo hipertensão e discinesia, decorrentes do uso
concomitante de antidepressivos tricíclicos e Sinemet.
Ferro
Estudos dem onstraram uma diminuição na biodisponibilidade de carbidopa e/ou levodopa quando
este é ingerido com sulfato de ferro ou gliconato de ferro.
Outros Medicamentos
Antagonistas do receptor D2 da dopamina (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas e risperidona) e
isoniazida podem reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. Observou-se que os efeitos benéficos
da levodopa na doença de Parkinson foram revertidos pela fenitoína e papaverina. Os pacientes que
usam esses medicamentos com Sinemet devem ser cuidadosamente observados quanto à perda
da resposta terapêutica.
Terapia concomitante com selegilina e carbidopa-levodopa pode ser associada com hipotensão
ortostática grave não atribuível a carbidopa-levodopa isoladamente (veja CONTRA-INDICAÇÕES).
Uma vez que a levodopa compete com certos aminoácidos, sua absorção pode ser prejudicada em
alguns pacientes submetidos a dietas hiperprotéicas.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Sinemet

As reações adversas que freqüentemente ocorrem em pacientes que tomam Sinemet são
decorrentes da atividade neurofarmacológica central da dopamina e geralmente podem ser
diminuídas pela redução da dose administrada. As reações adversas mais comuns são as
discinesias ? incluindo os movimentos coreiformes, distônicos e outros movimentos involuntários ? e
naús ea. Espasmos musculares e blefarospasmo podem ser tomados como sinais de alerta para se
considerar a redução posológica.
Outras reações adversas relatadas em estudos clínicos e experiência pós-comercialização incluem:
Corpo como um todo: síncope, dor toráxica e anorexia.
Cardiovascular: irregularidades cardíacas e/ou palpitações e reações ortostáticas (incluindo
episódios de hipotensão, hipertensão e flebite).
Gastrintestinal: vômito, sangramento gastrintestinal, desenvolvimento de úlcera duodenal, diarréia
e saliva escura.
Hematológica: leucopenia, anemia hemolítica e não hemolítica, trombocitopenia e agranulocitose.
Hipersensibilidade: angioedema, urticária, prurido e púrpura de Henoch -Schönlein.
Sistema nervoso/psiquiátrico: síndrome neuroléptica maligna (veja PRECAUÇÕES),
episódios bradicinéticos (fenômeno on -off), vertigem, sonolência (incluindo muito raramente
sonolência excessiva durante o dia e episódios de sono súbito), parestesia, episódios psicóticos
(incluindo desilusões, alucinações e ideação paranóide), depressão com ou sem desenvolvimento de
tendências suicidas, demência, sonhos anormais, agitação, confusão e aumento de libido.
Convulsões ocorreram raramente e não foi estabelecida uma relação causal com SinemetÒ.
Respiratório: dispnéia.
Pele: alopecia, erupção cutânea e suor escuro.
Urogenital: urina escura.
Achados laboratoriais: têm ocorrido anormalidades em vários testes de laboratório com
preparações de carbidopa-levodopa e que poderiam ocorrer com SinemetÒ, incluindo elevações
das análises da função hepática, tais como fosfatase alcalina, TGO (AST), TGP (ALT),
desidrogenase lática, bilirrubina, nitrogênio uréico sangüíneo, creatinina, ácido úrico e teste de
Coombs positivo.
Têm sido relatados diminuição da hemoglobina e do hematócrito e aumento da glicose sérica e do
número de leucócitos, além de bactérias e sangue na urina.
Preparações de carbidopa -levodopa podem causar uma reação falso-positiva para corpos cetônicos
urinários quando é usado papel indicador para determinação de cetonúria; esta reação não será
alterada pela ebulição da amostra urinária. Testes falso-negativos podem resultar do uso de métodos
de glicose-oxidase para testar a glicosúria.
Outras reações adversas que foram relatadas com o uso de levodopa ou
combinações de levodopa/carbidopa e que podem caracterizar reações adversas
potenciais com SinemetÒ estão listadas abaixo:
Gastrintestinal: dispepsia, boca seca, gosto amargo, sialorréia, disfagia, bruxismo, soluços, dor e
desconforto abdominal, constipação, flatulência e sensação de queimação na língua.
Metabólico: ganho ou perda de peso e edema.
Sistema nervoso/psiquiátrico: astenia, acuidade mental diminuída, desorientação, ataxia,
torpor, aumento do tremor das mãos, contrações musculares, trismo, ativação da síndrome de
Horner latente, insônia, ansiedade, euforia, desmaios e marcha anormal.
Pele: rubor facial e sudorese aumentada.
Visão: diplopia, turvação visual, midríase e crises oculogíricas.
Urogenital: retenção urinária, incontinência urinária e priapismo.
Vários: fraqueza, desmaios, fadiga, cefaléia, rouquidão, mal-estar, fogachos, sensação de
estimulação, padrões respiratórios bizarros e melanoma maligno (veja CONTRA-INDICAÇÕES).

Sinemet – Posologia

A dose diária ideal deve ser titulada segundo as necessidades de cada paciente. Cada comprimido
de Sinemet é fabricado de forma que possa ser dividido pela metade exercendo-se mínima
pressão sobre ele.
Considerações Gerais
A posologia dever ser titulada de acordo com as necessidades individuais, o que pode exigir ajuste
tanto das doses quanto da freqüência da administração.
Estudos mostram que dopa-descarboxilase periférica é saturada pela carbidopa com doses entre 70
mg e 100 mg diariamente. Pacientes que recebem uma quantidade de carbidopa menor que essa
têm maior probabilidade de apresentar náusea e vômito.
Substâncias antiparkinsonianas convencionais (exceto levodopa isoladamente) podem ser
continuadas enquanto é iniciada a administração de Sinemet, embora a sua posologia possa ter
que ser ajustada.
Dosagem Inicial Usual
A dose inicial é de meio comprimido de Sinemet uma ou duas vezes ao dia. Essa posologia,
porém, pode não prover a quantia ideal necessária de carbidopa para muitos pacientes e, por isso,
se necessário, acrescente a esse esquema meio comprimido a cada dia, ou em dias alternados, até
ser atingida a dose ideal.
Tem sido observada resposta em um dia e, algumas vezes, depois de uma dose. Doses plenamente
eficazes normalmente são alcançadas em até sete dias em comparação com a levodopa
isoladamente, que pode exigir semanas a meses até que seja alcançada a dose ideal.
Como transferir Pacientes de um Tratamento com Levodopa
Por causa da ocorrência mais rápida das respostas terapêuticas e das reações adversas com
Sinemet em relação à levodopa, os pacientes devem ser estreitamente observados durante o
período de ajuste posológico. Especificamente, movimentos involuntários ocorrerão mais
rapidamente com Sinemet do que com a levodopa, o que pode requerer redução posológica.
Blefarospasmo pode ser um sinal precoce útil do excesso posológico em alguns pacientes.
A administração de levodopa deve ser interrompida pelo menos 12 horas antes de ser iniciado o uso
de Sinemet e 24 horas antes para os preparados de liberação lenta de levodopa. A posologia
diária de Sinemet deve proporcionar cerca de 20% da posologia diária prévia de levodopa.
A posologia inicial sugerida para a maior parte dos pacientes que tomam mais de 1.500 mg de
levodopa é de um comprimido de Sinemet 25/250 mg três ou quatro vezes ao dia.
Manutenção
A terapia deve ser individualizada e ajustada de acordo com a resposta terapêutica desejada. Devem
ser fornecidos pelo menos de 70 mg a 100 mg de carbidopa ao dia para obter uma inibição ótima da
descarboxilação extra-cerebral da levodopa.
Se necessário, a posologia de Sinemet 25/250 mg pode ser elevada em meio a um comprimido a
cada dia, ou em dias alternados, até o máximo de oito comprimidos por dia. É limitada a experiência
com doses diárias de carbidopa maiores do que 200 mg.
Dose Máxima Recomendada
Oito comprimidos de Sinemet 25/250 mg ao dia (200 mg de carbidopa a 2 g de levodopa), o que
equivale a cerca de 3 mg/kg de carbidopa e 30 mg/kg de levodopa quando essa dose é administrada
a um paciente com 70 kg.

Superdosagem

O manejo da superdosagem aguda com Sinemet é basicamente igual ao adotado com a
levodopa; porém a piridoxina não exerce efeito na reversão das ações de Sinemet.
Deve -se instituir monitorização eletrocardiográfica e observação cuidadosa do paciente quanto ao
desenvolvimento de possíveis arritmias; se necessário, devem ser administrados medicamentos
antiarrítmicos apropriados. Deve -se considerar a possibilidade do paciente ter tomado outras
medicações além de Sinemet. Até o momento, não foi relatada experiência com diálise; portanto,
seu valor na superdosagem é desconhecido.

Sinemet – Informações

Sintomas da doença de Parkinson foram relacionados com a depleção de dopamina no corpo
estriado do cérebro. A levodopa, o metabólico precursor da dopamina, alivia os sintomas da doença
de Parkinson provavelmente por ser convertido em dopamina no cérebro.
Após a administração oral, a levodopa é rapidamente descarboxilada e convertida em dopamina nos
tecidos extracerebrais e só uma pequena quantia de levodopa inalterada alcança o sistema nervoso
central. Assim, são necessárias grandes doses de levodopa em intervalos freqüentes para obter
efeito terapêutico apropriado; por essa razão, muitas vezes esse efeito terapêutico é acompanhado
por muitas reações adversas, algumas das quais são atribuíveis à dopamina que é formada no tecido
extracerebral.
A carbidopa não cruza a barreira hematoencefálica e inibe a descarboxilação extracerebral da
levodopa, tornando a levodopa mais disponível para transporte para o cérebro e conversão em
dopamina.
Uma vez que a atividade inibidora da descarboxilase da carbidopa é limitada aos tecidos
extracerebrais, a administração de carbidopa com levodopa torna a levodopa mais disponível para
transporte para o cérebro. Em cachorros, a formação reduzida de dopamina nos tecidos
extracerebrais, como o coração, proporciona proteção contra o desenvolvimento de arritmias
cardíacas induzidas por dopamina. Estudos clínicos tendem a confirmar a hipótese de um efeito radioatividade aparece como catecolaminas, 15% como dopamina e 10% como dopa. Compostos
radioativos são excretados rapidamente na urina, enquanto um terço da dose aparece em duas
horas. Oitenta a noventa porcento dos metabólitos urinários são ácidos fenilcarboxílicos,
principalmente ácido homovanílico. Após 24 horas, um a dois porcento da radioatividade encontrada
é dopamina e menos de um porcento é epinefrina, norepinefrina e levodopa inalterada.
Efeitos da Carbidopa no Metabolismo da Levodopa
Em indivíduos saudáveis, a carbidopa aumentou os níveis plasmáticos da levodopa em quantidades
estatisticamente significativas, conforme mensurado em relação ao placebo, o que foi demonstrado
quando a carbidopa foi administrada antes da levodopa e quando as duas medicações foram
administradas simultaneamente. Em um estudo, o pré-tratamento com a carbidopa aumentou cerca
de cinco vezes os níveis plasmáticos de uma dose única da levodopa e estendeu a duração de
concentrações plasmáticas mensuráveis da levodopa de quatro para oito horas. Quando as duas
medicações foram administradas simultaneamente em outros estudos, foram obtidos resultados
semelhantes.
Em um estudo em que uma dose única de levodopa (administrada conforme orientação em bula) foi
administrada a pacientes com doença de Parkinson que tinham sido tratados previamente com
carbidopa, houve um aumento na meia-vida da radioatividade plasmática total derivada da levodopa
de 3 horas para 15 horas. A proporção de radioatividade que permaneceu como levodopa não
metabolizada foi aumentada em pelo menos três vezes pela carbidopa. A dopamina e o ácido
homovanílico plasmático e urinário foram reduzidos pelo pré-tratamento com carbidopa.

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