“Neste momento testes clínicos para uma vacina contra o novo vírus da China estão em andamento em regime de urgência. Podemos anunciar que temos três parcerias para desenvolver vacinas contra o novo coronavírus. Nosso objetivo é desenvolver essas vacinas muito rapidamente e avançar mais rápido ainda nos ensaios clínicos, talvez já no início do verão”, disse nesta quinta (23) Richard Hatchett, executivo-chefe da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI) durante o fórum econômico mundial em Davos na Suíça.
Não há vacina ou tratamento antiviral contra o novo coronavírus detectado na China, que matou 18 pessoas até agora e agora se espalhou internacionalmente. Confira a lista atualizada de países com casos confirmados.
Hatchett disse que as três parcerias foram com a Inovio Pharmaceuticals, uma empresa norte-americana, a Universidade de Queensland, na Austrália, e Moderna, outra empresa de biotecnologia dos EUA.
A Moderna está trabalhando com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, uma agência do governo dos EUA. As ações da Inovio subiram 6,68% na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (23), enquanto as ações Moderna subiram 1,37% e um total de 6,5% em duas sessões.
As ações de outras empresas de biotecnologia também aumentaram na expectativa de crescente interesse em uma vacina contra o vírus.
O estoque da Novavax, que já realizou pesquisas sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), saltou 11,42%, enquanto o NanoViricides, que está realizando pesquisas sobre o Ebola, subiu 36,91%.
Hatchett disse que, mesmo que o vírus desapareça no momento em que uma vacina for desenvolvida, a vacina ainda seria “muito vantajosa”. “Se o vírus não desaparecer e se espalhar globalmente, teremos o maior prazer de ter feito esses investimentos hoje”, acrescentou.
Staphane Bancel, diretor executivo da Moderna, disse que sua empresa planejava desenvolver a vacina em sua fábrica em Boston com financiamento do CEPI. Bancel também disse que planejou testes clínicos já no início do verão, acrescentando “normalmente para desenvolver vacinas tradicionais o mesmo processo que levaria dois ou três anos”.
O mundo espera ansioso por uma vacina eficaz contra o já apelidado de “vírus da China”.
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