Pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte descobriram um gene que dá resistência à Salmonella a antibióticos poderosos, a amostra foi retirada de um paciente humano nos EUA. A descoberta é a primeira evidência de que o gene mcr-3.1 chegou aos EUA a partir de Ásia.
Existem mais de 2.500 sorotipos conhecidos de Salmonella. O gene de resistência a drogas em questão – conhecido como mcr-3.1 – dá resistência à colistina por Salmonella, a droga é o último recurso para o tratamento de infecções causadas por bactérias resistentes a múltiplos fármacos. A notícia pegou todos os pesquisadores de surpresa, a ideia do estudo era descobrir apenas qual tipo de infecção o paciente tinha desenvolvido.
“As autoridades de saúde pública já sabem sobre esse gene há algum tempo, em 2015, eles viram que a mcr-3.1 havia se mudado de um cromossomo para um plasmídeo na China, o que abre caminho para o gene ser transmitido entre organismos. Por exemplo, E. coli e Salmonella estão na mesma família, então uma vez o gene está em um plasmídeo, aquele plasmídeo poderia se mover entre as bactérias e elas poderiam transmitir esse gene umas para as outras. Uma vez que mcr-3.1 saltou para o plasmídeo, ele se espalhou para 30 países diferentes”, disse o Dr Siddhartha Thakur, diretor do centro de saúde global da NC State e autor correspondente da pesquisa.
“A amostra positiva foi de 2014, então esta descoberta definitivamente tem implicações para a disseminação de Salmonella resistente à colistina nos EUA, Nosso laboratório continuará a tentar preencher essas lacunas de conhecimento”, disse Thakur.
A pesquisa foi publicada e está disponível no Journal of Medical Microbiology, um dos mais conceituados nos estudos laboratoriais relacionados a bactérias resistentes a antibióticos. Com a descoberta desta nova Salmonella, os pesquisadores esperam entender melhor como tantas bactérias estão se modificando nos últimos anos e tornando-se mais resistentes aos tratamentos regulares.
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