Os cientistas há muito procuram por genes “condutores” que alimentam a progressão do câncer, mas a tecnologia existente tem dificuldade em separar mutações que são verdadeiras motivadoras de outras que são simplesmente “passageiros”, não diretamente envolvidas na disseminação de tumores. No entanto, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale desenvolveu um modelo que combina biofísica, tecnologia avançada de sequenciamento de genes e estatísticas para identificar pelo menos 200 novos genes que podem ser fatores para o câncer que podem impulsionar a progressão do câncer.
A maioria dos fatores identificados até agora veio identificando a sobre-representação de mutações em áreas do genoma de pacientes com câncer. Os cientistas também estudaram a estrutura estática das proteínas influenciadas por essas mutações para identificar potenciais genes condutores.
Sushant Kumar professor de informática biomédica e biofísica molecular da Universidade de Yale, deu um passo adiante. Ao estudar modelos 3D dinâmicos de proteínas em movimento, eles identificaram partes-chave de proteínas que abrigam uma frequência significativamente alta de mutações associadas ao câncer.
Estas mutações são responsáveis pelo desequilíbrio das células, mas que até agora não eram possíveis serem identificadas em testes analógicos sem a precisão apresentada pelos softwares utilizados hoje. Usando esse método, eles identificaram 434 genes em potencial, muitos dos quais são conhecidos pelos pesquisadores.
Agora os pesquisadores conseguem mapear todos os genes no mesmo sequenciamento, com base nisso, será possível determinar com detalhes os principais fatores para o câncer, em especial aqueles que são responsáveis pelos canceres mais comuns como o de mama, pulmão, garganta e do reto.
“Aproveitar a dinâmica das proteínas para identificar pontos críticos de mutação do câncer usando estruturas 3D é um grande passo no avanço preciso dos diagnósticos, o que pode ajudar a milhares de pacientes que necessitam passar por procedimentos mais invasivos para determinar o seu tipo de doença”, concluiu o Professor Kumar.
O estudo completo foi publicado e está a disposição na revista acadêmica Proceedings da National Academy of Sciences.
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