Um acompanhamento de um estudo da Universidade de Alberta, Canadá, realizado em 2016 confirma que as mulheres grávidas que comem mais frutas na gravidez podem estar dando um impulso ao desenvolvimento cognitivo de seus bebês.
“Nossa pesquisa acompanhou os resultados do CHILD Cohort Study original, que descobriu que o consumo de frutas em mães grávidas influencia as medidas de cognição infantil até um ano após o nascimento. Embora as descobertas do estudo (original) tenham sido empolgantes, elas não conseguiram estabelecer que o consumo de frutas, em vez de outros fatores, causasse melhorias na cognição infantil”, disse a pesquisadora e doutora em psicologia Dra Claire Scavuzzo, autora principal do estudo.
Para determinar se a fruta era realmente o fator que influenciava a cognição infantil, os cientistas pretendiam replicar as descobertas do estudo original. Eles descobriram que os ratos nascidos de mães que tiveram suas dietas suplementadas com suco de frutas tiveram um desempenho significativamente melhor nos testes de memória – consistente com o estudo anterior.
“Nossas descobertas replicaram o que foi encontrado em humanos e moscas da fruta. De maneira controlada e isolada, fomos capazes de confirmar um papel da exposição pré-natal à fruta no desenvolvimento cognitivo dos recém-nascidos. Vemos isso como uma informação especialmente valiosa para mães grávidas, pois isso oferece uma intervenção dietética e não farmacológica para impulsionar o desenvolvimento do cérebro infantil”, explicou Scavuzzo.
“A idéia de que a nutrição também pode afetar a saúde mental e a cognição apenas recentemente começou a ganhar força. As pessoas querem poder dar a seus filhos o melhor começo de vida possível e, a partir de nossas descobertas, parece que uma dieta enriquecida com frutas é uma maneira possível de fazê-lo”, disse a co-autora Rachel Ward-Flanagan.
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O estudo completo com seus detalhes foi publicado na revista científica PLOS ONE.
* “Prenatal fruit juice exposure enhances memory consolidation in male post-weanling Sprague-Dawley rats” – 2020.
Autores do estudo: Rachel Ward-Flanagan, Claire Scavuzzo, Piush J. Mandhane, Francois V. Bolduc, Clayton T. Dickson – 10.1371/journal.pone.0227938
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