12 anos após ser apresentado ao mundo o primeiro paciente que curou-se da AIDS, uma matéria publicada no The New York Times, surpreende o mundo mais uma vez. Pesquisadores confirmaram que o segundo paciente pode ter sido curado totalmente do vírus HIV.
Com o avanço dos tratamentos, dois pacientes, um que preferiu permanecer anônimo e foi batizado de “paciente de Londres”, e um segundo, um paciente de 52 anos, chamado Timothy Rain Brown, em ambos os casos, foi possível eliminar o vírus HIV 95% do organismo.
Mesmo com o sucesso do “paciente de Londres” e de Timothy, os pesquisadores reconheceram que tiveram muitos fracassos durante os tratamentos em outros pacientes. Segundo eles, o que pode ter feito a diferença, é que nos dois casos os pacientes tinham câncer.
Ambos os pacientes receberam transplantes de medula óssea para tratar diretamente o câncer. Com o avanço do tratamento descobriu-se que além de se regenerar, as células estavam se tornando imunes ao vírus HIV.
Em muitos casos os sintomas e o aumento do Vírus voltava com força total após 6 a 8 meses após o tratamento, já em ambos os casos o vírus foi combatido já no início.
No caso de Timothy, foi possível eliminar quase totalmente o vírus do organismo.
Os pesquisadores preferem não usar a palavra “cura”, em termos simples preferem descrever o sucesso no tratamento como uma remissão a longo prazo. Segundo os especialistas, ainda é cedo para afirmar, mas neste momento com o avanço de novas tecnologias, poderosas drogas já estão disponíveis para o controle da infecção pelo HIV, e optar por este tratamento não é viável, pois os transplantes são extremamente arriscados e com severos efeitos colaterais.
A verdade é que agora é possível rearmar o corpo com células modificadas, capazes de resistir ao vírus HIV e aumentar as chances de sucesso em tratamentos alternativos.
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