Os pesquisadores da Caltech ajudaram a projetar uma nova geração de válvula cardíaca de polímero que são mais duradouras, custam menos para fabricar e são mais biocompatíveis do que as opções atualmente disponíveis para os pacientes. Como parte de um estudo da FDA, uma das novas válvulas foi implantada em humanos pela primeira vez no final de julho.
A nova válvula cardíaca Tria foi criada pela Foldax Inc., uma startup da Caltech e foi implantada em um paciente com doença valvar aórtica no Hospital Beaumont em Royal Oak, Michigan, como parte de um Estudo de Viabilidade Precoce (EFS) da Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (FDA).
Doença da válvula aórtica – uma condição em que a válvula entre a câmara principal de bombeamento do coração e a artéria principal do corpo para de funcionar corretamente – pode ser congênita, relacionada à idade ou resultado de outras doenças. A válvula cardíaca de polímero possui três abas, ou folhetos, conectados por tecido flexível. À medida que o coração bate e bombeia o sangue pela válvula, o tecido flexível se dobra para fora, abrindo a válvula. Entre as batidas, o tecido flexível se dobra novamente, fechando a válvula e impedindo que o sangue flua para trás. Quando os folhetos ficam doentes, eles endurecem e impedem o fluxo sanguíneo.
Indivíduos afetados pela doença geralmente requerem cirurgia cardíaca aberta para substituir a válvula com defeito, pela qual tiveram duas opções: uma válvula mecânica ou uma válvula de tecido. As válvulas mecânicas, criadas a partir de um material sintético como o carbono pirolítico, são a opção mais durável, mas exigem que os pacientes tomem anticoagulantes durante toda a vida para evitar a coagulação do sangue e podem causar danos às células vermelhas do sangue. As válvulas de tecido, que são cuidadosamente costuradas à mão a partir de tecidos cardíacos de animais, apresentam menos risco de causar coágulos e danos celulares, mas são menos duráveis que as válvulas mecânicas devido à calcificação e desgaste geral. Ambos podem ser opções caras.
Por outro lado, a válvula cardíaca de polímero ‘Tria’ usa um material biopolímero recém-desenvolvido, acoplado a uma forma bioinspirada, para criar uma válvula capaz de durar décadas sem calcificação, risco de coagulação ou danos às células vermelhas do sangue. Nos testes, uma válvula já durou 600 milhões de ciclos – o equivalente a cerca de 15 anos – sem sinais de desgaste significativo.
A próxima iteração da válvula, permitirá que ela seja inserida através de um cateter minimamente invasivo. Ele usa um polímero que é ligado a uma armação de metal em um processo mais refinado.
O Relatório completo sobre o implante está disponível no site oficial do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
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