Uma nova pesquisa publicada na EBioMedicine, descobriu que um dispositivo médico recém-testado, chamado Sleeveballoon, imita os efeitos da cirurgia bariátrica tradicional em roedores e produz resultados impressionantes no peso corporal, fígado gordo e para tratar a Diabetes tipo 2.
Sleeveballoon é um dispositivo que combina um balão com uma manga conectada, que cobre as partes iniciais do intestino delgado. É inserido no estômago e intestino durante cirurgia minimamente invasiva sob anestesia geral.
Neste estudo, os pesquisadores compararam os efeitos do Sleeveballoon e da cirurgia bariátrica tradicional em 30 roedores alimentados com uma dieta rica em gordura, alcançando resultados muito semelhantes. Os resultados também foram comparados aos ratos simulados, com o novo dispositivo reduzindo a ingestão de alimentos em 60% e resultando em uma redução de 57% na massa gorda. O efeito sobre o diabetes foi igualmente impressionante, com os níveis de glicose no sangue caindo 65%.
“A cirurgia de bypass gástrico é um tratamento altamente eficaz da obesidade e para tratar a Diabetes tipo 2. No entanto, poucos pacientes elegíveis, apenas cerca de 1%, recebem cirurgia e alguns também preferem abordagens menos invasivas”, disse o autor do estudo, Professor Geltrude Mingrone, do King’s College London.
“Descobrimos que os efeitos metabólicos do dispositivo Sleeveballoon são semelhantes aos do bypass gástrico, mas têm vantagens distintas sobre o método tradicional. Em ambos, a sensibilidade à insulina e as funções cardíacas melhoraram. No entanto, enquanto o bypass gástrico causa um rápido aumento nos pós-alimentos com os níveis de glicose no sangue que podem causar hipoglicemia, o Sleeveballoon induz uma desaceleração da digestão que afeta os níveis de açúcar no sangue. Isso ajuda a controlar o apetite e a fome, mantendo a pessoa mais cheia por mais tempo e reduz substancialmente o peso”, disse o Professor Mingrone.
O dispositivo deve ser removido após 6 a 12 meses, e a equipe está ansiosa para testá-lo, dizendo que são necessárias mais pesquisas para gerenciar esse processo e evitar a reversão dos efeitos positivos na obesidade e no diabetes.
“Cerca de dois bilhões de adultos, ou 30% da população mundial, vivem com sobrepeso ou obesidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Atualmente, 500 milhões de pessoas sofrem de diabetes tipo 2 e cerca de dois bilhões de pessoas têm doença hepática gordurosa. Esperamos que nossa descoberta seja testada em humanos em breve e revolucione a maneira como lidamos com essa epidemia”, concluiu o professor Mingrone.
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