Cientistas da Faculdade de Medicina de Cumming e pesquisadores da Universidade de Stanford, Califórnia, estão investigando quais circuitos cerebrais são alterados por lesão, a fim de desenvolver um tratamento para dor crônica mais rápido e eficaz.
“É uma situação terrível para muitas pessoas que sofrem de dor crônica, porque muitas vezes há muito pouco que funciona para controlar a dor. Isso não afeta apenas as pessoas que sofreram danos nos nervos periféricos. Existem casos de pessoas que sofreram um derrame e sofreram dores intensas posteriormente em outra parte do corpo. Também pode explicar por que algumas pessoas que perderam um membro ainda podem sentir dor no membro, mesmo que não esteja mais lá”, disse o Dr. Gerald Zamponi chefe da pesquisa.
A equipe utilizou a optogenética para estudar as conexões dos neurônios no cérebro dos ratos. A optogenética permite que os cientistas usem a luz para direcionar e controlar neurônios individuais no cérebro. Com essa ferramenta, os pesquisadores são capazes de mapear um caminho que mostra quais neurônios estão se comunicando para processar um sinal de dor e, em seguida, comunicar essas informações desde a coluna vertebral onde os estímulos dolorosos são processados pela primeira vez.
“Sabíamos que certas partes do cérebro são importantes para a dor, mas agora conseguimos identificar um circuito de longo alcance no cérebro que transmite a mensagem e fomos capazes de mostrar como ele é alterado durante doenças crônicas”, afirma o Dr Zamponi.
Grande parte da pesquisa sobre dor crônica tem sido focada na medula espinhal e nas fibras nervosas, onde a resposta à dor é processada. O tratamento com os medicamentos atuais para alívio da dor geralmente é ineficaz e pode ter efeitos colaterais graves.
Esse novo entendimento do circuito de sinalização da dor pode permitir que os cientistas desenvolvam novas terapias medicamentosas e tratamentos direcionados de estimulação cerebral para tratar a dor crônica nos nervos e, esperançosamente, proporcionar alívio para quem sofre de dor. Trabalhando com ratos, o laboratório do Dr Zamponi provou que o direcionamento de certas vias no cérebro pode interferir no sinal da dor e parar a sensação de dor. Enquanto o cérebro humano é muito complexo, a rede de comunicação é semelhante no cérebro animal.
Os resultados foram publicados na revista científica Nature Neuroscience.
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