Um médico sul-africano e sua equipe médica tornaram-se os primeiros na história a restaurar a audição de um homem de 35 anos ao realizar um transplante de ouvido usando a tecnologia de impressão 3D.
De acordo com o jornal The Epoch Times, o professor Mashudu Tshifularo, da Faculdade de Saúde da Universidade de Pretória, do hospital acadêmico Steve Biko, na África do Sul, conseguiu recriar os ossos da orelha com impressão 3D – a bigorna, o martelo, o estribo e os ossículos que compõem o ouvido interno, e descobriu que poderia então substituir cirurgicamente os danificados.
A cirurgia levou uma hora e meia e os especialistas dizem que a técnica inovadora pode ser a resposta para aqueles de todas as idades que sofrem de perda auditiva.
“Os pacientes receberão de volta a sua audição imediatamente, mas, uma vez que forem enroladas as bandagens, somente após duas semanas, quando forem removidas, serão capazes de dizer a diferença”, disse o Dr Tshifularo. Ele explicou que usou o titânio para substituir os ossículos danificados porque o material é biocompatível com tecido humano e um endoscópio para fazer a substituição, para que o transplante seja realizado rapidamente, com uma mínima cicatriz.
A melhor parte da cirurgia, dizem os especialistas, é que estará disponível para pacientes de todas as idades, desde recém-nascidos até idosos.
“Isso também significa que fizemos algo novo no mundo e as pessoas vão lembrar de nós por isso”, disse o professor, acrescentando que a tecnologia 3D está “nos permitindo fazer coisas que nunca pensamos que seria possível”.
No mês passado, cientistas de Israel imprimiram um pequeno coração em 3D usando tecido humano que incluía vasos, colágeno e moléculas biológicas, que rotularam de “avanço”, esperando que um dia a impressão 3D tornasse obsoleta a doação de órgãos.
De acordo com a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, a impressão 3D agora está sendo usada em uma variedade de dispositivos médicos, como instrumentação, implantes, como placas cranianas e articulações do quadril e próteses externas, como as mãos.
“Os cientistas estão pesquisando como usar o processo de impressão 3D para fabricar órgãos vivos, como um coração ou fígado, mas esta pesquisa está em seus estágios iniciais de desenvolvimento”, divulgou o FDA.
O Trunfo do transplante de ouvido na África do Sul remete mais uma vez quando o Dr. Christiaan Barnard chocou o mundo ao afirmar ter realizado o primeiro transplante de coração em 1967.
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