Pesquisadores da Universidade de Maryland School of Medicine (UMSOM), da Universidade da Pensilvânia e da Universidade Emory teorizaram que um exame de sangue poderia ser usado para rastrear a eficácia do transplante de células-tronco.
Eles visaram atingir seu objetivo através da análise de pequenos componentes celulares chamados exossomos, secretados a partir das células-tronco transplantadas para o sangue receptor. Eles testaram sua teoria em modelos de roedores de ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, após o transplante de dois tipos de células-tronco cardíacas humanas e monitoramento de seus exossomos circulantes.
“Os exossomos contêm os sinais das células das quais derivam – proteínas, bem como ácidos nucléicos e micro ácidos ribonucléicos (miRNAs) – que afetam as células receptoras e remodelam ou regeneram o órgão que estamos mirando, agora temos uma ferramenta para determinar se a terapia com células-tronco será eficaz para um paciente individual, não apenas para o coração, mas para qualquer órgão que tenha recebido terapia com células-tronco.” disse o co-autor do estudo o Dr Sunjay Kaushal, PhD e Professor e Diretor de Cirurgia Cardíaca Pediátrica do Hospital Infantil da Universidade de Maryland, EUA.
Através do exame de sangue, que os pesquisadores chamam de “biópsia líquida”, os pesquisadores monitoraram células humanas derivadas de cardiosfera (CDCs) e células progenitoras cardíacas (CPCs) transplantadas em corações de ratos após infarto do miocárdio. As concentrações plasmáticas do sangue dos exossomos foram comparadas sete dias após o transplante.
Depois de purificar os exossomos derivados de CDC / CPC, os pesquisadores descobriram que os exossomos continham miRNAs associados à recuperação do músculo cardíaco. Além disso, eles descobriram que CPCs e CDCs produzidos em cultura diferiam em conteúdos de exossomos produzidos por células transplantadas no organismo vivo.
“Nosso estudo deve ser considerado o primeiro passo para entender o que as células-tronco fazem, mas um ponto importante é que as células que identificamos como respondentes mudaram sua expressão gênica, comportamento e secreções. Usando esses biomarcadores, podemos entender o mecanismo e a extensão da recuperação”, concluiu o Dr Sunjay.
Os resultados foram publicados e estão disponíveis na revista Science Translational Medicine.
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