De acordo com novas descobertas feitas por uma equipe internacional de pesquisadores que incluiu acadêmicos da Universidade de Bristol, o efeito do excesso de peso e obesidade no risco de câncer é pelo menos duas vezes maior do que se pensava.
O estudo publicado no International Journal of Epidemiology foi liderado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e envolveu pesquisadores da Bristol Medical School.
A equipe realizou análises genéticas em oito tipos comuns de câncer relacionados à obesidade. Eles compararam as estimativas genéticas de randomização mendeliana da associação entre índice de massa corporal (IMC) e risco de câncer com as estimativas de estudos de coorte clássicos.
O excesso de gordura corporal já é reconhecido como uma importante causa de câncer e estima-se que represente 6% de todos os cânceres em países de alta renda. Países como Estados Unidos e Itália, estes números chegam a triplicar e ó crescem a cada ano. De acordo com os resultados dessa nova análise, a proporção de cânceres atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade é, de fato, substancialmente maior.
Richard Martin, professor de Epidemiologia Clínica da Universidade de Bristol Medical School, disse: “A importância dessas análises é que elas sugerem que o efeito do excesso de peso no risco de câncer foi subestimado no passado e que a obesidade desempenha um papel ainda mais importante do que anteriormente se havia sugerido”.
Os estudos demonstraram que indivíduos com excesso de peso tem em média 30% a mais de chances de desenvolver cânceres, entre eles os mais letais como fígado, garganta e intestino. Embora o estudo ainda necessite de mais testes e ensaios clínicos, já é possível afirmar que a obesidade é sim uma das maiores causas de doenças como o câncer.
Os pesquisadores agora estão em fase de comprovação e captação de mais números que possam servir como base definitiva para alertar ao mundo sobre os riscos de câncer devido o excesso de peso e a obesidade.
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