De acordo com uma nova pesquisa, o uso de ressonância magnética (RM) para visar biópsias é mais eficaz na detecção de cânceres de próstata que provavelmente precisarão de tratamento do que as biópsias guiadas por ultrassom. A pesquisa, liderada pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) e a Universidades de Bristol, Ottawa, Exeter e Oxford, combinou os resultados de sete estudos com 2.582 pacientes.
Os pesquisadores descobriram que o uso da ressonância magnética pré-biópsia combinada com a biópsia da próstata direcionada, foi melhor do que uma biópsia isolada na detecção de cânceres de próstata que provavelmente precisarão de tratamento, apesar das diferenças entre os sete estudos individuais. Usando a RM pré-biópsia levou a menos núcleos de biópsia sendo tomadas por procedimento, o que, por sua vez, reduziu os efeitos colaterais e pode potencialmente levar a evitar biópsias para alguns homens.
Em conjunto, esta nova evidência suporta o uso de RM pré-biópsia em vias diagnósticas para suspeita de câncer de próstata.
As biópsias da próstata podem causar efeitos colaterais e nem sempre identificam a gravidade do câncer quando ele está presente. Os exames de ressonância magnética são cada vez mais usados antes de realizar uma biópsia de próstata como parte do caminho clínico para diagnosticar o câncer de próstata, mas seu uso ainda não é difundido em muitos países. No Reino Unido, a ressonância magnética pré-biópsia foi recentemente recomendada pelo Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE).
Os pesquisadores analisaram as pesquisas existentes nessa área, concentrando-se em homens que nunca tiveram uma biópsia de próstata antes.
O professor Richard Bryant, urologista consultor acadêmico do Departamento de Ciências Cirúrgicas da Nuffield na Universidade de Oxford e um dos autores do estudo, disse: “Esta pesquisa contribui para o crescente corpo de evidências que visam biópsias através de ressonância magnética pré-biópsia, em homens ser examinado para possível câncer de próstata, leva a uma amostragem mais precisa da glândula prostática. Também poderia potencialmente levar a menos biópsias e menos chance de um resultado de biópsia errôneo, através de uma melhor amostragem inicial. Existem obviamente benefícios para os homens ter uma biópsia da próstata, se indicado, para que possamos diagnosticar e tratar o câncer de próstata clinicamente significativo, se pudermos reduzir os efeitos colaterais em potencial e aumentar a precisão do procedimento inicial de biópsia, então isso será melhor para os pacientes”.
A Dra. Martha Elwenspoek, Pesquisadora em Saúde Aplicada e Cuidados da Universidade de Bristol e co-autora da pesquisa disse: “Nossas descobertas sugerem que usar uma ressonância magnética para guiar biópsias de próstata é superior a realizando uma biópsia isolada, que é cada vez mais usada no Reino Unido, mas ainda não é prática comum em muitos outros países, mas nosso trabalho mostra que essa abordagem é melhor na detecção de câncer que requer tratamento, evitando também alguns procedimentos de biópsia desnecessários”.
A pesquisa completa foi publicado no JAMA Network Open e gentilmente cedido a nossa equipe para a publicação no Brasil.
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