Pesquisadores do Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genética (DPAG) de Oxford, identificaram como a disfunção de uma proteína-chave LRRK2, faz com que os neurônios afetados com o mal de Parkinson percam sua capacidade de eliminar efetivamente os componentes celulares que foram danificados. Essa descoberta permitiu que a equipe encontrasse uma nova maneira de direcionar e corrigir esse problema, abrindo caminho para um possível novo tratamento clínico.
O mal de Parkinson é um distúrbio motor causado pela perda de um subconjunto específico de neurônios localizado no mesencéfalo. Embora os mecanismos subjacentes que levam à morte desses neurônios ainda não sejam bem compreendidos, uma das principais teorias é que eles morrem à medida que acumulam agregados protéicos.
Evidências apontam para os lisossomos, a organela celular nos neurônios responsáveis por eliminar o desperdício, como um dos principais responsáveis pela progressão do mal de Parkinson. Os lisossomos não funcionam bem o suficiente naqueles com a condição, o que faz com que os componentes celulares danificados se acumulem e se aglomerem.
Cerca de 10% dos casos de Parkinson são genéticos, e os lisossomos estão implicados na progressão tanto da condição hereditária quanto naqueles sem história familiar de doença. Mutações no gene LRRK2 são a causa genética mais comum do mal de Parkinson, e essas mutações têm sido fortemente implicadas em fazer com que os lisossomos parem de funcionar adequadamente.
Em um novo estudo, o Wade-Martins Group identificou pela primeira vez tanto um papel importante da LRRK2 como uma nova maneira de direcionar sua disfunção terapêutica. Os lisossomos precisam ser ácidos para funcionar adequadamente e efetivamente degradar as proteínas residuais, e a pesquisa demonstra que o LRRK2 regula o modo como os lisossomos são ácidos. No Parkinson, o LRRK2 mutado não é capaz de realizar essa função, portanto os lisossomos perdem sua acidez como resultado da disfunção do LRRK2.
Eles também descobriram que uma droga chamada clioquinol, atualmente usada como uma droga anti-parasitária, supera o efeito do mutante LRRK2 e restaura a acidez do lisossoma e limpa os agregados de proteína. Consequentemente, a equipe conseguiu restaurar a capacidade dos lisossomas de “absorver esse fardo de proteína patológica” (Prof Wade-Martins) e limpar os agregados de proteínas que estão matando os neurônios.
Estes dados identificam um novo mecanismo de mutações LRRK2 e, finalmente, demonstra a importância de LRRK2 na biologia dos lisossomos, bem como o papel crítico do lisossoma em Parkinson. Este é sem dúvidas um passo importante na para o tratamento do mal de Parkinson.
O consumo de mais alimentos ultraprocessados correspondeu a maior risco de doença cardiovascular incidente (DCV)…
A exposição ao escapamento do carro e outras toxinas transportadas pelo ar tem sido associada…
A poluição do ar relacionada ao tráfego foi responsável por quase 2 milhões de novos…
A maior frequência cardíaca em repouso (resting heart rate [RHR]) foi associada a maior risco…
A epilepsia de início na infância parece acelerar o envelhecimento do cérebro em cerca de…
O tratamento de primeira linha do melanoma irressecável com a combinação de imunoterapia de nivolumabe…