Segundo um novo estudo, três semanas com o braço em uma tipóia para que o ombro seja mantido inativo, produz os mesmos resultados de uma cirurgia para fraturas do ombro.
Isto é documentado por um novo estudo com pesquisadores da Universidade de Aarhus, Hospital Regional de Viborg, na Dinamarca, e vários departamentos universitários na Finlândia, Estônia e Suécia.
Os resultados são baseados em um estudo de 88 pacientes com idade acima de sessenta anos, todos os quais tiveram fraturas do ombro do tipo onde os ossos são deslocados.
Isso geralmente acontece em conexão com uma queda no ombro e o tratamento tradicional para uma fratura de ombro deslocada é uma operação na qual os ossos são unidos novamente usando placas ou parafusos de metal. No estudo, metade dos pacientes foi operada, enquanto a outra metade só teve o braço apoiado por uma tipóia. Todos os 88 pacientes foram submetidos a reabilitação sob a supervisão de um fisioterapeuta e foram seguidos por dois anos.
Uma vez que o estudo foi concluído, os pesquisadores puderam concluir que não houve diferença entre os dois tipos de tratamentos quando eles foram medidos com base na avaliação da função, dor e qualidade de vida dos próprios pacientes. Esses resultados já eram válidos após um ano. O líder do estudo, professor de reabilitação ortopédica Inger Mechlenburg, do Departamento de Medicina Clínica da Universidade de Aarhus e do Hospital da Universidade de Aarhus, diz:
“Os resultados são instigantes na medida em que não há diferença entre pacientes que foram submetidos à cirurgia e aqueles que não fizeram. Aqueles que foram submetidos a cirurgia não têm melhor função do ombro ou menos dor do que aqueles que não fizeram. Nossa conclusão é que a forma de tratamento menos intrusiva mostra-se como a melhor opção, pois não há diferença na capacidade dos pacientes de realizar tarefas diárias, seu nível de dor ou qualidade de vida com ou sem a cirurgia de fraturas do ombro. Apenas o uso de uma tipóia deve ser o suficiente para o tratamento, pois os pacientes evitam a dor e complicações relacionadas à cirurgia”.
Os pesquisadores dizem está preparados para que os resultados levem a discussões entre profissionais, pois isso desafia a prática comum. É difícil mudar a prática clínica, especialmente para profissionais mais conservadores.
Os resultados do estudo acabam de ser publicados na revista científica PLOS Medicine.
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