Dentro do cérebro de pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa debilitante, há um sinal revelador que marca quase todos os casos: aglomerados de proteínas tóxicas.
Agora, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford e seus colaboradores identificaram um gene-chave por trás da formação de um tipo desses agregados que danificam os neurônios. Eles também mostraram como a inibição da função do gene inibe a produção da proteína prejudicial.
“Sabemos que esses agregados ricos em proteínas são uma marca clara da esclerose lateral amiotrófica, mas essa descoberta nos permite uma análise mais profunda de como esses agregados são feitos e, potencialmente, como podemos impedir esse processo”, disse Aaron Gitler, um dos autores do estudo e Professor de genética.
O gene, RPS25, codifica uma peça da maquinaria celular necessária para criar uma gosma baseada em proteína que se acumula em algumas formas da esclerose lateral amiotrófica e danifica os neurônios saudáveis. A equipe também testou a função da RPS25 em células humanas que modelam a doença de Huntington e a ataxia espinocerebelar, duas outras doenças neurodegenerativas que têm “marcas” de agregados de proteínas semelhantes às da ELA.
Também conhecida como doença de Lou Gehrig, a ELA é uma condição que mata os neurônios motores, que são cruciais para todas as tarefas físicas, desde escovar os cabelos até a respiração. A causa raiz por trás de cada caso nem sempre é a mesma; Há uma série de fatores genéticos que influenciam o surgimento da esclerose lateral amiotrófica. No entanto, um gene é frequentemente o culpado. Na doença, abriga uma cadeia de DNA que se repete erroneamente.
São essas repetições de DNA que são transformadas em proteínas prejudiciais que se acumulam no cérebro. À medida que as proteínas se acumulam, elas interferem nos neurônios saudáveis, bloqueando a capacidade das células de funcionar normalmente.
Durante a formação de proteínas comuns, o ribossomo, uma espécie de máquina molecular que reside na célula, processa o RNA mensageiro, que contém código genético baseado no DNA, transformando-o em matéria-prima de uma proteína. Esse processo é chamado de tradução e é iniciado por um código no mRNA que mostra ao ribossomo onde começar a traduzir. As repetições de DNA associadas a ELA não têm esse código inicial, ao contrário do mRNA normal.
Os pesquisadores diminuíram a função de genes individuais e monitoraram a função RAN. Quando subjugados, vários genes influenciaram a função RAN, mas um em particular, o RPS25, se destacou, impedido, a produção da proteína tóxica, o que levou a uma queda 50%.
As descobertas são intrigantes, mas antes que os cientistas possam começar a focar na RPS25 como alvo de potenciais drogas, a equipe tem algumas caixas para marcar. A equipe agora está investigando como um modelo animal mais complexo – como um rato – vai reagir a alteração da RPS25.
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