Uma equipe internacional liderada por cientistas do Lawson Health Research Institute e Cedars-Sinai Medical Center é a primeira a mostrar que a ressonância magnética (RM) pode ser usada para diagnosticar doenças cardíacas.
O fluxo sanguíneo reduzido para o músculo cardíaco é a principal causa de morte no mundo. Atualmente, os testes diagnósticos disponíveis para medir o fluxo sanguíneo para o coração requerem a injeção de substâncias químicas radioativas ou agentes de contraste que alteram o sinal da ressonância magnética e detectam a presença da doença. Existem riscos associados e não são recomendados para uma variedade de pacientes, incluindo aqueles com função renal deficiente.
“Este novo método, ressonância magnética funcional cardíaca (cfMRI), não requer agulhas ou produtos químicos que estão sendo injetados no corpo, elimina os riscos existentes e pode ser usado em todos os pacientes”, disse ao 4Medic o Dr. Frank Prato, diretor assistente de imagem do Lawson Health Research Institute.
“Nossa descoberta mostra que podemos usar a ressonância magnética para estudar a atividade do músculo cardíaco, fomos bem sucedidos em usar um modelo pré-clínico e agora estamos nos preparando para mostrar que isso pode ser usado para detectar com precisão doenças cardíacas em pacientes”, explica Dr. Prato.
Repetir a exposição ao dióxido de carbono é usado para testar o quão bem os vasos sanguíneos do coração estão trabalhando para fornecer oxigênio ao músculo. Uma máquina de respiração altera a concentração de dióxido de carbono no sangue. Essa mudança deve resultar em uma mudança no fluxo sanguíneo para o coração, mas não acontece quando a doença está presente. O método cfMRI detecta com segurança se essas alterações estão presentes.
Outros pesquisadores exploraram a ressonância magnética sensível à oxigenação, mas os resultados iniciais continham um alto nível de “ruído” com imagens borradas. A equipe descobriu que o ruído é, na verdade, uma nova maneira de estudar como o coração funciona.
Além de estudar a doença arterial coronariana e diagnosticar doenças cardíacas, o método pode ser usado em outros casos em que o fluxo sanguíneo cardíaco é afetado, como os efeitos de um ataque cardíaco ou danos ao coração durante o tratamento do câncer. Devido ao seu risco mínimo, essa nova ferramenta pode ser usada com segurança com o mesmo paciente várias vezes para melhor selecionar o tratamento correto e descobrir desde cedo se ele está funcionando. Dr. Prato observa que “com essa nova janela sobre como o coração funciona, temos muito a explorar quando se trata do papel do oxigênio na saúde e na doença”.
O estudo completo foi publicado e está a disposição de todos na revista Science Translational Medicine.
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