Realizar uma cirurgia plástica é, muitas vezes, o sonho de milhares de mulheres!
Seja para melhorar a aparência, conquistar um corpo melhor, desenvolver a autoestima ou para corrigir algum problema biológico, é importante saber das contraindicações por problemas de saúde.
Algumas condições pré-existentes aumentam consideravelmente o risco de complicações durante a após a cirurgia, e devem ser analisadas cautelosamente para evitar problemas.
Pronta para saber mais sobre o assunto? Continue sua leitura até o final!
As cirurgias plásticas são importantes aliadas para gerar autoestima de pessoas que não se sentem confortáveis em relação a alguma parte do corpo. Além do lado estético, também são indicadas para algumas questões de correções fisiológicas importantes.
Todo procedimento cirúrgico é capaz de trazer riscos ao paciente, mas eles podem ser minimizados quando a intervenção é feita por um profissional habilitado. Por isso, antes de realizar qualquer tipo de procedimento, é necessário analisar detalhadamente a existência de problemas de saúde que possam ser contraindicados ou até mesmo inviabilizar o procedimento.
Alguns problemas de saúde podem, até mesmo, inviabilizar de realizar uma cirurgia plástica. Conheça os principais:
Pessoas diabéticas podem fazer cirurgias plásticas somente se os seus níveis de glicose estiverem rigorosamente controlados. O endocrinologista deve ser informado do desejo do paciente em realizar a cirurgia plástica e verificar o melhor momento para liberá-lo para a cirurgia.
O cirurgião deve ser informado, minuciosamente, sobre o andamento da doença e acompanhar os exames e seu controle – para poder analisar como será feita a cirurgia.
É importante lembrar que o pós-operatório requer cuidados especiais, sobretudo com relação à cicatrização lenta. Portanto, os cuidados pós-cirúrgicos devem ser rigorosamente nestes pacientes.
A coagulação do sangue é o processo responsável por não deixar o sangue extravasar sem parar quando nos cortamos. Ela envolve uma série de células, proteínas e moléculas que transmitem a reação de coagulação.
Como toda cirurgia plástica envolve incisões (cortes), é preciso que a coagulação esteja ocorrendo de maneira eficiente, evitando sangramentos excessivos e hemorragias.
Como distúrbios de coagulação que podem impedir a realização de uma cirurgia plástica, temos:
Como outros fatores preocupantes para a realização das cirurgias (que não envolvem coagulação) podemos citar:
A trombose ocorre quando há a obstrução de um vaso sanguíneo causada por um coágulo (trombo), gerado por um excesso de coagulação local.
Geralmente os trombos se formam dentro de veias da perna, sendo a Trombose Venosa Profunda (TVP) sua forma mais conhecida. Porém, o coágulo pode se soltar e cair na corrente sanguínea – processo conhecido como embolia, podendo atingir outras partes do corpo.
O grande problema da embolia é que o trombo pode bloquear o aporte sanguíneo para importantes órgãos, como o coração, pulmão e cérebro, causando graves complicações como: embolia pulmonar, infarto e AVC.
Todas as cirurgias trazem consigo o risco de trombose, porém, alguns fatores elevam o seu risco de ocorrência, como: tabagismo, uso de anticoncepcionais orais, obesidades e trombofilias – como proteína S, antitrombina e fator V de Leiden.
O grande problema das doenças cardiovasculares está que, um grave problema no coração pode causar parada cardíaca e até mesmo levar à morte, mesmo em procedimentos mais simples.
Portanto, os distúrbios a seguir devem ser bem investigados e analisados pelo médico para definir suas possíveis interferências no procedimento: arritmias cardíacas, hipertensão, cardiomiopatias, pericardite, disfunção da aorta, insuficiente cardíaca descompensada, doença arterial coronariana e doença das válvulas cardíacas.
Uma cirurgia plástica não é indicada para pacientes que estão em tratamento para câncer. Como geralmente os procedimentos são invasivos e geram um comprometimento no sistema imune do paciente, o enfraquecimento imunológico pode ser comprometedor.
As exceções se dão para câncer de pele e de mama, quando os procedimentos entram em conjunto com a remoção dos tumores ou retirada cirúrgica de lesões malignas, fazendo, inclusive, parte do próprio tratamento da doença.
Obesidade:
A obesidade pode ser um fator impeditivo pois aumenta o risco de problemas cardiovasculares em cirurgias plásticas. Com relação aos resultados, ela também pode ser prejudicial, pois tende naturalmente à flacidez.
Qualquer tipo de infecção, mesmo que simples, como: sinusite, infecção na garganta, infecção urinária, foliculite, resfriados ou gripes, podem agravar quadros de saúde.
Ao realizar um procedimento cirúrgico, estes agentes podem debilitar ainda mais o paciente, fazendo com que o organismo possa cair na corrente sanguínea e gerar uma infecção generalizada em todo o corpo. Por isso, os médicos devem ser sempre avisados se você tipo de sintoma relacionado com infecções próximo da cirurgia, como: febre, dores, vermelhidão ou pústulas. Geralmente a cirurgia não é impedida para sempre, mas poderá ser adiada.
Algumas condições psicológicas como transtornos de autoimagem, depressão e problemas de autoestima, principalmente os que envolvem expectativas irreais quanto ao resultado, são distúrbios que devem ser analisados cautelosamente pelo médico.
Geralmente os problemas estão relacionados em dificuldades amorosas provenientes de imperfeição corporal ou pessoas que almejam resultado inalcançáveis fisicamente.
É indiscutível que as cirurgias plásticas podem agregar muito à qualidade de vida, autoestima e bem-estar de qualquer mulher.
No entanto é necessário que um médico experiente analise cada paciente individualmente para descobrir seus riscos pessoais e possíveis complicações que possam decorrer do procedimento cirúrgico. Determinando, assim, se a cirurgia pode ou não ser realizada.
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