Bula do medicamento Vivanza


Vivanza – Bula do remédio

Vivanza com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Vivanza têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Vivanza devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

A 4Medic não vende nenhum tipo de medicamento

Laboratório

Medley

Apresentação de Vivanza

cx. c/ 2 compr. de 5 mg
cx. c/ 4 compr. de 20 mg
cx. c/ 2 ou 4 compr. de 10 mg

Vivanza – Indicações

Tratamento da disfunção erétil (incapacidade de alcançar ou manter sufificiente ereção do pênis para um desempenho sexual satisfatório).

Contra-indicações de Vivanza

Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula (princípio ativo ou componentes inertes).
Os inibidores da PDE5 podem potencializar os efeitos hipotensivos dos nitratos, de acordo com os efeitos
inibidores da PDE na via óxido nítrico/GMPc.
Conseqüentemente, vardenafifi la é contra-indicada a pacientes em tratamento concomitante com nitratos
ou doadores de óxido nítrico (vide Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação).
É contra-indicado o uso concomitante de vardenafifi la e inibidores de protease do HIV, como indinavir ou
ritonavir, uma vez que estes são potentes inibidores do citocromo CYP3A4.

Advertências

Antes de iniciar qualquer tratamento para disfunção erétil, o médico deve avaliar a condição cardiovascular
de seus pacientes, já que existe um determinado risco cardíaco associado à atividade sexual. A vardenafila tem
propriedades vasodilatadoras que podem causar reduções leves e transitórias da pressão arterial. Pacientes
com obstrução do flfluxo ventricular esquerdo, como estenose aórtica e estenose subaórtica hipertrófifica
idiopática podem ser sensíveis à ação de vasodilatadores, inclusive os inibidores da fosfodiesterase do tipo
5.
Em geral, os agentes para o tratamento da disfunção erétil não devem ser utilizados em homens para os
quais a atividade sexual não é recomendada por motivo da sua condição cardiovascular subjacente.
O efeito da vardenafifi la no intervalo QT foi estudado em 59 homens sadios. Doses terapêuticas (10 mg) e
doses supraterapêuticas (80 mg) da vardenafila produziram aumentos no intervalo QTc (vide Propriedades
Farmacocinéticas). Um estudo pós-comercialização, para avaliar o efeito da combinação de vardenafila
com outra substância de efeito comparável no intervalo QT, mostrou um efeito aditivo, quando comparado
aos efeitos das substâncias isoladas (vide Propriedades Farmacocinéticas). Estas observações devem ser
consideradas na decisão clínica de prescrever Vivanza a pacientes com histórico de prolongamento QT
ou aos que tomam medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT. Pacientes que tomam
medicamentos antiarrítmicos Classe IA (por exemplo, quinidina e procainamida) ou Classe III (por exemplo,
amiodarona e sotalol) ou aqueles com prolongamento congênito do intervalo QT devem evitar tomar
Vivanza.
Em geral, os agentes para o tratamento da disfunção erétil devem ser utilizados com cuidado em pacientes
com deformações anatômicas do pênis (como angulação, fifibrose cavernosa ou doença de Peyronie) ou em
pacientes com condições que possam predispor ao priapismo (como anemia falciforme, mieloma múltiplo
ou leucemia).
A segurança e a efificácia da associação da vardenafila com outros tratamentos para a disfunção erétil não
foram estudadas. Portanto, o uso destas associações não é recomendado.
A segurança da vardenafifi la não foi estudada nos seguintes subgrupos de pacientes, para os quais não
se recomenda o seu uso até que informações adicionais estejam disponíveis: pacientes portadores de
insufifi ciência hepática grave, doença renal terminal que requeira diálise, hipotensão (pressão arterial
sistólica em repouso Vivanza e de outros inibidores de PDE5. O paciente deve ser alertado para, em casos de súbita
perda de visão, suspender a ingestão de Vivanza e consultar imediatamente um médico (vide Reações
Adversas).
O uso concomitante de vardenafifi la e alfa-bloqueadores pode causar hipotensão sintomática em alguns
pacientes, o que é coerente com os efeitos vasodilatadores dos alfa-bloqueadores e da vardenafila (vide
Reações Adversas). O uso associado só deverá ser iniciado se o paciente estiver estável na terapia com o
alfa-bloqueador (vide Interações medicamentosas e outras formas de interação). Em pacientes estáveis
sob terapia com alfa-bloqueadores, deve-se iniciar vardenafila na dose mais baixa recomendada, de 5 mg.
Em conjunto com tansulosina, vardenafila pode ser administrada a qualquer momento. Quando vardenafila
for prescrita concomitantemente com outros alfa-bloqueadores, deve-se considerar um intervalo de tempo
entre as administrações (vide Interações medicamentosas e outras formas de interação). Em pacientes
que já estejam em tratamento com dose otimizada de vardenafila, a terapia com alfa-bloqueadores
deverá ser iniciada com dose mínima. Em pacientes tratados com inibidor de PDE5, inclusive vardenafila,
o aumento escalonado da dose de alfa-bloqueador poderá associar-se com redução adicional da pressão
arterial.
O uso concomitante de inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4), como cetoconazol,
itraconazol, indinavir ou ritonavir pode produzir aumento considerável dos níveis plasmáticos da vardenafila.
Em associação com eritromicina, claritromicina, cetoconazol ou itraconazol não se deve exceder uma dose máxima de 5 mg. A vardenafila não deve ser administrada com doses de cetoconazol e de itraconazol
maiores que 200 mg (vide ?Posologia e Modo de Administração?, ?Interações Medicamentosas e Outras
Formas de Interação?). É contra-indicado o uso concomitante com indinavir ou ritonavir, os quais são
potentes inibidores do CYP3A4 (vide ?Posologia e Modo de Administração?, ?Contra-Indicações?,
?Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação?).
Não se administrou vardenafifi la a pacientes com distúrbios hemorrágicos ou com úlcera péptica ativa
signifificativa; portanto, somente se deve administrá-la a tais pacientes após cuidadosa avaliação do risco/
benefício.
Estudos em seres humanos revelaram que a vardenafifi la não altera o tempo de sangramento quando
administrada isoladamente ou em associação com o ácido acetilsalicílico.
Estudos in vitro com plaquetas humanas indicam que a vardenafifi la isolada não inibe a agregação
plaquetária induzida por uma série de agonistas plaquetários. Observou-se um pequeno aumento
(dependente da concentração) do efeito antiagregante do nitroprussiato de sódio, um doador de óxido
nítrico, com concentrações supraterapêuticas de vardenafila.
A associação de heparina com vardenafifi la não afetou o tempo de sangramento em ratos, porém essa
interação não foi estudada em seres humanos.

Uso na gravidez de Vivanza

Vivanza não é indicado para uso em mulheres e crianças.

Interações medicamentosas de Vivanza

Inibidores do citocromo P450
A vardenafifi la é metabolizada principalmente por meio das enzimas hepáticas, pelo citocromo P450 (CYP) isoforma 3A4, com uma certa contribuição das isoformas CYP3A5 e CYP2C. Por isso, os inibidores dessas enzimas podem reduzir a depuração da vardenafila.
A cimetidina (400 mg, duas vezes por dia), um inibidor inespecífifico do citocromo P450, não teve efeito
sobre a biodisponibilidade (AUC) nem sobre a concentração máxima (Cmax) da vardenafifi la, quando
administrada concomitantemente com a vardenafifi la (20 mg) em voluntários sadios.
A eritromicina (500 mg, três vezes por dia), um inibidor do CYP3A4, provocou um aumento de 4 vezes
(300%) na AUC e de 3 vezes (200%) na Cmáx da vardenafifi la quando administrada simultaneamente com a vardenafifi la (5 mg) em voluntários sadios.
O cetoconazol (200 mg), um potente inibidor do CYP3A4, provocou um aumento de 10 vezes (900%) na
AUC e de 4 vezes (300%) na Cmáx da vardenafila quando administrado simultaneamente com a vardenafila (5 mg) em voluntários sadios.
A co-administração de vardenafifi la (10 mg) e de um inibidor da protease do HIV, o indinavir (800 mg, três vezes por dia), resultou em aumento de 16 vezes (1.500%) no valor da AUC da vardenafila e de 7 vezes (600%) no valor da Cmáx da vardenafila. Após 24 horas da co-administração, os níveis plasmáticos de vardenafifi la foram de aproximadamente 4% do nível plasmático máximo de vardenafila (Cmáx).
O ritonavir (600 mg, duas vezes por dia) ocasionou aumento de 13 vezes na Cmáx e aumento de 49
vezes na AUC0-24 de vardenafifi la na administração concomitante com vardenafifi la 5 mg. A interação é
conseqüência do bloqueio do metabolismo hepático de Vivanza pelo ritonavir, um inibidor altamente
potente do CYP3A4, que inibe também o CYP2C9. O ritonavir prolongou signifificativamente a meia-vida
de Vivanza para 25,7 horas.
O uso concomitante de inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4), como cetoconazol,
itraconazol, indinavir ou ritonavir, pode provocar um aumento considerável dos níveis plasmáticos
de vardenafifi la. Não se deve exceder uma dose máxima de 5 mg quando usada em combinação com
eritromicina ou claritromicina (videAdvertências e Precauções).
Não se deve ultrapassar uma dose máxima de 5 mg quando usada em associação com cetoconazol ou
itraconazol. A vardenafifi la não deve ser administrada com doses de cetoconazol ou itraconazol maiores
que 200 mg (vide Advertências e Precauções, Posologia e Modo de Administração). É contra-indicado
o uso concomitante com indinavir ou ritonavir, potentes inibidores do CYP3A4(vide Posologia e Modo de
Administração, Advertências e Precauções, Contra-Indicações).
O nicorandil é um híbrido de abridor dos canais de cálcio e nitrato. Devido ao seu teor de nitrato, o
produto tem potencial para interação séria com vardenafila.
Nitratos e doadores de óxido nítrico
Em um estudo com 18 homens sadios não se observou potencialização do efeito hipotensor da
nitroglicerina sublingual (0,4 mg) quando se administrou vardenafifi la (10 mg) em intervalos de tempos
variáveis (de 24 h até 1 h) antes da dose de nitroglicerina.
Em indivíduos sadios de meia-idade, o efeito redutor da pressão arterial dos nitratos por via sublingual
(0,4 mg), administrados 1 e 4 horas após 20 mg de vardenafila, foi potencializado. Esses efeitos não
foram observados com a ingestão de 20 mg de vardenafifi la 24 horas antes da nitroglicerina.
Entretanto, não há informações sobre os possíveis efeitos hipotensores da vardenafila quando administrada a pacientes em associação com nitratos. Logo, seu uso concomitante é contra-indicado (vide ?Contra-Indicações?).
Outros
A administração concomitante de vardenafifi la (20mg) e glibenclamida não afetou a biodisponibilidade
relativa da glibenclamida (não houve efeito sobre a AUC e sobre a Cmáx da glibenclamida). Não houve
evidência de alteração na farmacocinética da vardenafifi la pela co-administração da glibenclamida.
Não se observou nenhuma interação farmacocinética e farmacodinâmica (tempo de protrombina e
fatores de coagulação II, VII e X) na co-administração de varfarina (25 mg) e vardenafifi la (20 mg). A
farmacocinética da vardenafifi la não foi afetada pela co-administração da varfarina.
Não se demonstrou nenhuma interação farmacocinética relevante na co-administração de vardenafila
(20 mg) e nifedipino (30 ou 60 mg). O tratamento associado de vardenafila e nifedipino não causou
interações farmacodinâmicas (em comparação com placebo, a vardenafila induziu reduções adicionais
médias de 5,9 mmHg e 5,2 mmHg na pressão arterial sistólica e diastólica supina, respectivamente).
Alfa-bloqueadores
Tendo em vista que a monoterapia com alfa-bloqueadores pode causar expressiva redução da pressão
arterial, especialmente hipotensão postural e síncope, foram realizados estudos de interação com a
vardenafifi la.
Em dois estudos de interação realizados em voluntários sadios normotensos após titulação forçada dos
alfa-bloqueadores tansulosina ou terazosina até doses elevadas por 14 dias ou menos, constatou-se
hipotensão (em alguns casos sintomática) após co-administração de Vivanza em um número signifificativo de indivíduos. Entre os indivíduos tratados com terazosina, observou-se a hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 85 mmHg em posição ereta) com maior freqüência quando se administravam Vivanza
e terazosina de modo a atingir Cmáx simultânea do que quando a administração era feita de modo a
separar as Cmáx por 6 horas. Como esses estudos foram realizados em voluntários sadios após titulação
forçada do alfa-bloqueador até doses elevadas (os indivíduos não estavam estáveis à terapia com alfabloqueadores), podem ter relevância clínica limitada.
Realizaram-se estudos de interação com Vivanza em pacientes com hiperplasia prostática benigna (HPB) sob terapia estável com tansulosina ou terazosina. Quando se administrou Vivanza em doses de 5, 10 ou 20 mg sobre uma base de terapia estável com tansulosina, não ocorreu redução adicional máxima média
relevante de pressão arterial. Quando se administrou Vivanza 5 mg simultaneamente com tansulosina
0,4 mg, 2 entre 21 pacientes apresentaram pressão arterial sistólica em posição ereta inferior a 85 mmHg.
Quando se administraram Vivanza 5 mg e tansulosina com intervalo de 6 horas entre ambos, 2 entre
21 pacientes apresentaram pressão arterial sistólica em posição ereta inferior a 85 mmHg. Em um estudo
subseqüente em pacientes com HPB, não ocorreram casos de pressão arterial sistólica inferior a 85 mmHg
em posição ereta na administração de Vivanza 10 mg e 20 mg simultaneamente com tansulosina 0,4
ou 0,8 mg. Quando se administrou Vivanza 5 mg simultaneamente com terazosina 5 ou 10 mg, um
dentre 21 pacientes apresentou hipotensão postural sintomática. Não se observou hipotensão quando se
administraram Vivanza 5 mg e terazosina com intervalo de 6 horas entre ambos. Isto deve ser levado em conta na decisão sobre o estabelecimento de um intervalo entre as administrações.
Um tratamento concomitante só deve ser iniciado se o paciente estiver estável em sua terapia com alfabloqueador.
Em pacientes estáveis sob terapia de alfa-bloqueador, Vivanza deve ser iniciado com a
mínima dose inicial recomendada, de 5 mg. Vivanza pode ser administrado com tansulosina a qualquer
momento. Com outros alfa-bloqueadores deve-se considerar um intervalo de tempo em caso de prescrição concomitante de Vivanza (vide ?Advertências e precauções?).

Reações adversas / Efeitos colaterais de Vivanza

A vardenafifi la foi administrada a mais de 9.500 pacientes nos estudos clínicos realizados em todo o
mundo (Posição: Março 2004). Em geral, a vardenafila apresentou boa tolerabilidade. Os eventos adversos observados foram geralmente transitórios e de intensidade leve a moderada.
Ensaios clínicos controlados com placebo Quando a vardenafifi la foi administrada conforme recomendado nos estudos clínicos controlados por placebo, observaram-se as seguintes reações adversas (Posição: Março 2004):
Reações adversas à droga, relatadas por >=1% dos pacientes tratados com vardenafifi la e que foram mais freqüentes com a droga do que com placebo em todos os estudos controlados com placebo que utilizaram doses de 5 mg, 10 mg e 20 mg de vardenafila.
Sistema corpóreo Reação adversa vardenafila
(n=3.293)
placebo
(n=1.861)
Distúrbios do sistema nervoso Cefaléia
Vertigem
10,4%
1,6%
2,0%
0,3%
Distúrbios vasculares Rubor (incluindo ondas de calor,
sensação de calor e eritema)
11,3% 0,8%
Distúrbios respiratórios, torácicos e
do mediastino
Congestão nasal (incluindo
edema de mucosas, rinite e
rinorréia)
4,0% 0,3%
Distúrbios gastrintestinais
Dispepsia
Náuseas
2,5%
1,2%
Vivanza. A maioria desses pacientes,
mas não todos, apresentava fatores de risco subjacentes anatômicos ou vasculares para o desenvolvimento
de NAION, incluindo baixa relação cup/disc (crowded disc), idade acima de 50 anos, diabetes, hipertensão,
doença arterial coronariana, hiperlipidemia e tabagismo. Não é possível determinar se esses eventos estão
diretamente relacionados ao uso de inibidores da PDE5, a pacientes com fatores de risco vasculares ou
alterações anatômicas subjacentes ou a uma associação desses fatores, ou ainda a outros fatores.
Há raros relatos pós-comercialização de distúrbios visuais com perda da visão (temporária ou permanente)
com relação temporal com o uso de inibidores da fosfodiesterase do tipo 5, inclusive de Vivanza. Não
é possível determinar se esses eventos estão diretamente relacionados ao uso de inibidores da PDE5, a
pacientes com fatores de risco vasculares subjacentes ou a outros fatores.

Vivanza – Posologia

Dose habitual recomendada
A dose inicial recomendada é de 10 mg, administrada se necessário, cerca de 25 a 60 minutos antes da atividade sexual. Nos estudos clínicos, a vardenafila mostrou-se efifi caz quando administrada até 4 a 5 horas antes da relação sexual. A freqüência máxima recomendada de administração é de uma vez por dia. A vardenafila pode ser ingerida junto com alimentos ou não (vide Propriedades Farmacocinéticas). O estímulo sexual é necessário para que se obtenha a resposta natural ao tratamento (vide Propriedades Farmacodinâmicas).
Faixa de doses
A dose pode ser aumentada para 20 mg ou diminuída para 5 mg, dependendo da efificácia e da tolerabilidade.
A dose máxima recomendada é de 20 mg, uma vez por dia.
Forma de administração
Para uso oral.
Ajuste posológico e controle especial
Não aplicável
Crianças (abaixo de 16 anos)
Vivanza não é indicado para uso em crianças.
Insufificiência hepática (vide Propriedades Farmacocinéticas)
Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insufificiência hepática leve (Child-Pugh A).
A depuração da vardenafifi la apresenta-se reduzida em pacientes com insufifi ciência hepática moderada (Child-Pugh B); portanto, é recomendado utilizar a dose inicial de 5 mg, que pode ser aumentada posteriormente com base na efificácia e na tolerabilidade, até a dose máxima de 10 mg.
A farmacocinética da vardenafila não foi estudada em pacientes com insufifi ciência hepática grave (Child-Pugh C).
Insufificiência renal (vide Propriedades Farmacocinéticas)
Não é necessário ajustar a dose em pacientes com comprometimento renal leve (depuração de creatinina > 50 a 80 ml/min), moderado (depuração de creatinina > 30 a 50 ml/min) ou grave (depuração de creatinina Vivanza pode necessitar de ajuste em pacientes tratados com certos inibidores do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, ritonavir, indinavir, eritromicina e claritromicina).
A dose máxima de 5 mg não deve ser ultrapassada quando usada em associação com eritromicina ou claritromicina, que são inibidores do citocromo P450 (CYP) 3A4.
A dose máxima de 5 mg não deve ser ultrapassada quando empregada em associação com cetoconazol e itraconazol, inibidores potentes do citocromo P450 (CYP) 3A4. A vardenafila não deve ser usada simultaneamente com doses de cetoconazol ou itraconazol maiores que 200 mg. É contra-indicado o uso concomitante com inibidores da protease do HIV, tais como indinavir e ritonavir, inibidores muito potentes do CYP3A4 (vide ?Contra-Indicações?, ?Advertências e Precauções?, ?Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação?).

Superdosagem

A vardenafifi la foi avaliada em doses únicas de até 80 mg por dia, em estudos conduzidos em voluntários. Até a dose mais alta testada (80 mg por dia) foi bem tolerada, sem induzir reações adversas graves. Isso foi confifirmado em um estudo com doses de 40 mg uma vez por dia administradas durante 4 semanas. Quando a dose de 40 mg foi administrada duas vezes por dia, ocorreram casos de lombalgia grave. Contudo, não se observou toxicidade muscular ou neurológica. Em casos de superdose, devem-se adotar medidas gerais de suporte conforme necessário. A diálise renal não deve acelerar a depuração da vardenafifi la, uma vez que esta se liga fortemente às proteínas plasmáticas, não sendo eliminada signifificativamente pela urina.

Vivanza – Informações

A ereção do pênis é um processo hemodinâmico baseado no relaxamento do músculo liso do corpo cavernoso e das respectivas arteríolas. Durante o estímulo sexual, as terminações nervosas do corpo cavernoso liberam óxido nítrico (NO), ativando a enzima guanilato-ciclase, o que resulta no aumento do nível de monofosfato cíclico de guanosina (GMPc) no corpo cavernoso. Isso, por sua vez, desencadeia o relaxamento do músculo liso, permitindo o aumento do influxo de sangue no pênis.
O nível efetivo de GMPc depende por um lado da taxa de síntese via guanilato-ciclase e, por outro, da taxa de degradação das fosfodiesterases (PDEs) hidrolisadoras de GMPc.
A PDE predominante no corpo cavernoso humano é a fosfodiesterase de tipo 5 (PDE5), específifi ca para GMPc.
Ao inibir a PDE5, a enzima responsável pela degradação de GMPc no corpo cavernoso, a vardenafila potencialmente eleva o efeito do NO endógeno liberado localmente no corpo cavernoso em função da estimulação sexual. A inibição de PDE5 pela vardenafifi la conduz à elevação dos níveis de GMPc no corpo cavernoso, resultando em relaxamento da musculatura lisa e inflfluxo de sangue no corpo cavernoso.
Portanto, a vardenafifi la potencializa a resposta natural à estimulação sexual.
Estudos em preparados enzimáticos purififi cados mostraram que vardenafila é um inibidor altamente seletivo e muito potente da PDE5, com CI50 de 0,7 nM para PDE5 humana.
O efeito inibidor de vardenafila é mais potente sobre a PDE5 que sobre outras fosfodiesterases conhecidas (>15 vezes que sobre PDE6, >130 vezes que sobre PDE1, >300 vezes que sobre PDE11 e >1.000 vezes que sobre PDE2, 3, 4, 7, 8, 9 e 10). In vitro, vardenafifi la causa elevação de GMPc no corpo cavernoso humano isolado, resultando em relaxamento muscular.
Em coelhos conscientes, vardenafifi la causa ereção peniana dependente da síntese endógena de óxido nítrico, sendo potencializado por doadores de óxido nítrico.
Efeitos sobre a resposta erétil Em um estudo de Rigiscan controlado por placebo, 20 mg de vardenafila produziram em alguns homens ereções suficientes para a penetração (>= 60% de rigidez por Rigiscan) já após 15 minutos. A resposta geral desses indivíduos a vardenafifi la tornou-se estatisticamente signifificativa em comparação com placebo aos 25 minutos após a administração.
Em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo em homens com disfunção erétil, avaliou-se o menor tempo de ação de vardenafila, a partir de sua administração, para se obter ereção percebida como sufifi ciente para penetração e relação sexual concluída com sucesso. A porcentagem de homens que concluíram a relação sexual com sucesso após receber doses de 10 ou 20 mg de vardenafila foi maior em comparação ao placebo (p= 10 minutos e >= 11 minutos, respectivamente.

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