Vigamox com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Vigamox têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Vigamox devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.
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Alcon
Frasco plástico conta-gotas contendo 5 ml de Solução Oftálmica Estéril.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO.
COMPOSIÇÃO:
Cada ml de Vigamox Solução Oftálmica Estéril contém:
Cloridrato de moxifloxacino…………………………….5,45 mg
(Equivalente a 5,0 mg de moxifloxacino base)
Veículo constituído por ácido bórico, cloreto de sódio, hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico e água purificada q.s.p. 1,0 ml.
Vigamox Solução Oftálmica Estéril é indicado no tratamento da conjuntivite bacteriana causada por cepas sensíveis dos seguintes organismos:
Microorganismos Aeróbicos Gram-positivos:
Espécies de Corynebacterium *
Micrococcus luteus*
Staphylococcus aureus
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus haemolyticus
Staphylococcus hominis
Staphylococcus warneri*
Streptococcus pneumoniae
Grupo dos Streptococcus viridans
Microorganismos Aeróbicos Gram-negativos:
Acinetobacter Iwoffii*
Haemophilus influenzae
Haemophilus parainfluenzae*
Outros microorganismos:
Chlamydia trachomatis
* A eficácia para este organismo foi estudada em menos de 10 infecções.
Vigamox Solução Oftálmica é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao moxifloxacino, outras quinolonas ou a qualquer outro componente da fórmula.
ADVERTÊNCIAS:
Exclusivamente para uso externo. Não injetar.
Vigamox Solução não deve ser injetado sob a conjuntiva, nem introduzido diretamente na câmara anterior do olho.
Em pacientes em tratamento sistêmico com quinolonas, inclusive moxifloxacino, foram relatadas reações de hipersensibilidade (anafiláticas) sérias e ocasionalmente fatais, algumas, após a primeira dose. Algumas reações foram acompanhadas de colapso cardiovascular, perda da consciência, angioedema (incluindo edema da laringe, faringe, ou facial), obstrução das vias aéreas, dispneia, urticária e coceira. Em caso de reação alérgica ao moxifloxacino, interromper o uso do produto. Reações sérias de hipersensibilidade aguda podem exigir tratamento de emergência imediato. Oxigênio e cuidados com as vias aéreas devem ser introduzidos sempre que clinicamente indicados.
PRECAUÇÕES:
Gerais: Assim como ocorre com outros anti-infecciosos, o uso prolongado pode resultar em super crescimento de organismos não sensíveis, inclusive fungos. Se uma super infecção ocorrer, interromper o uso do produto e instituir uma terapia alternativa. Sempre que julgado clinicamente necessário, deve ser feito o exame de biomicroscopia e, quando apropriado, deve ser feito o exame de coloração por fluoresceína. Recomendar ao paciente que não use suas lentes de contato em caso de sinais e sintomas de conjuntivite bacteriana.
Carcinogênese, Mutagênese e Diminuição da Fertilidade: Não foram realizados estudos de longo prazo em animais para determinar o potencial carcinogênico do moxifloxacino. Entretanto, em um estudo acelerado com iniciadores e promotores, o moxifloxacino não foi carcinogênico em ratos que receberam até 38 semanas doses orais de 500 mg/kg/dia (aproximadamente 21.700 vezes maior que a dose oftálmica total diária recomendada para humanos, para uma pessoa de 50 kg, numa proporção de mg/kg).
O moxifloxacino não foi mutagênico em quatro cepas de bactérias usadas no ensaio de Ames de reversão de Salmonella. Assim como com outras quinolonas, a resposta positiva observada com moxifloxacino na cepa TA 102 usando o mesmo ensaio pode ser decorrente da inibição da DNA girase. O moxifloxacino não foi mutagênico no ensaio de mutação genética de células de mamíferos CHO/HGPRT. Um resultado equivocado foi obtido no mesmo ensaio quando células v79 foram usadas. O moxifloxacino foi clastogênico no ensaio de aberração cromossômica v79, porém não induziu síntese de DNA não programada em cultura de hepatócitos de ratos. Não houve evidência de genotoxidade in vitro no teste de micronúcleos ou no teste do letal dominante em camundongos.
O moxifloxacino não afetou a fertilidade de ratos machos ou fêmeas em doses orais de até 500 mg/kg/dia, aproximadamente 21.700 vezes maior que a dose oftálmica total diária recomendada para humanos. Na dose oral de 500 mg/kg houve alguns efeitos leves na morfologia do esperma (separação entre cabeça e cauda) em ratos e no ciclo estrual de ratas.
Gravidez Categoria C: O Moxifloxacino não teve efeito teratogênico quando administrado em ratas prenhes durante a organogênese em doses orais altas de até 500 mg/kg/dia (aproximadamente 21.700 vezes maior que a dose oftálmica total diária recomendada para humanos). Entretanto, foram observados diminuição do peso corporal do feto e um leve atraso no desenvolvimento do esqueleto do feto. Não houve evidência de teratogenicidade quando macacas Cynomolgus prenhes receberam doses orais de até 100 mg/kg/dia (aproximadamente 4.300 vezes maior que a dose oftálmica total diária recomendada para humanos). Foi observada uma maior incidência de fetos menores na dose de 100 mg/kg/dia. Uma vez que não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, Vigamox Solução só deverá ser usado durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com Vigamox Solução.
Estudos in vitro indicam que o moxifloxacino não inibe as isoenzimas CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP1A2, indicando que provavelmente o moxifloxacino não altere a farmacocinética das drogas metabolizadas por estas isoenzimas do citocromo P450.
Os eventos adversos oculares relatados com maior frequência foram conjuntivite, diminuição da acuidade visual, olho seco, ceratite, desconforto ocular, hiperemia ocular, dor ocular, prurido ocular, hemorragia subconjuntival, e lacrimejamento. Estes eventos ocorreram em aproximadamente 1 a 6% dos pacientes.
Eventos adversos não oculares relatados em 1 a 4% dos pacientes foram febre, aumento de tosse, infecção, otite média, faringite, erupção cutânea e rinite.
Instilar 1 gota no(s) olho(s) afetado(s), 3 vezes por dia, durante 7 dias.
Em caso de superdose, lavar os olhos com água morna. Não instilar mais o produto até o horário da próxima dose. A ingestão acidental não oferece maiores riscos de segurança, pois o antibiótico moxifloxacino também existe na forma de comprimidos orais e solução injetável.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Vigamox é uma Solução Oftálmica isotônica e estéril de cloridrato de moxifloxacino.
Farmacocinética:
As concentrações plasmáticas de moxifloxacino foram medidas em indivíduos adultos saudáveis do sexo masculino e feminino que receberam doses oculares tópicas bilaterais de Vigamox Solução três vezes por dia. A concentração média máxima (Cmax) no estado de equilíbrio (2,7ng/ml) e os valores estimados da área sob a curva (ASC) de exposição diária (45 ng hr/ml) foram 1.600 e 1.000 vezes menores que a Cmax média e ASC obtidas após doses terapêuticas orais de 400 mg de moxifloxacino. A meia vida do moxifloxacino no plasma foi estimada em 13 horas.
Microbiologia:
O moxifloxacino é uma 8-metoxifluoroquinolona com um anel diazabiciclononil na posição C7. A ação antibiótica do moxifloxacino é decorrente da inibição da topoisomerase II (DNA girase) e topoisomerase IV. A DNA girase é uma enzima essencial que atua na replicação, transcrição e reparação do DNA bacteriano. A topoisomerase IV é uma enzima conhecida pelo seu papel essencial na divisão do DNA cromossômico durante a divisão da célula bacteriana.
O mecanismo de ação das quinolonas, inclusive do moxifloxacino, é diferente do mecanismo dos macrolídeos, aminoglicosídeos ou tetraciclinas. Portanto, o moxifloxacino pode ser ativo contra patógenos resistentes a esses antibióticos e esses antibióticos podem ser ativos contra patógenos resistentes ao moxifloxacino. Não há resistência cruzada entre o moxifloxacino e as classes de antibióticos mencionadas acima. Foi observada resistência cruzada entre o moxifloxacino sistêmico e outras quinolonas.
A resistência in vitro ao moxifloxacino se desenvolve através de mutações multifásicas.
A resistência ao moxifloxacino ocorre in vitro numa frequência geral entre 1,8 X 10-9 a
O moxifloxacino tem se mostrado ativo contra a maior parte das cepas dos seguintes microorganismos, tanto in vitro como e em infecções clínicas:
Microorganismos Aeróbicos Gram-positivos:
Corynebacterium species*
Micrococcus luteus*
Staphylococcus aureus
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus haemolyticus
Staphylococcus hominis
Staphylococcus warneri*
Streptococcus pneumoniae
Grupo dos Streptococcus viridans
Microorganismos Aeróbicos Gram-negativos:
Acinetobacter Iwoffii*
Haemophilus influenzae
Haemophilus parainfluenzae*
Outros microorganismos:
Chlamydia trachomatis
* A eficácia para este organismo foi estudada em menos de 10 infecções.
Os dados in vitro a seguir também estão disponíveis, porém sua relevância clínica nas infecções oftálmicas é desconhecida. A segurança e eficácia de Vigamox Solução
Oftálmica no tratamento de infecções oftalmológicas decorrentes destes microorganismos não foram estabelecidas em ensaios adequados e bem controlados.
Os organismos seguintes são considerados sensíveis quando avaliados através de parâmetros sistêmicos. Entretanto, a correlação entre o parâmetro sistêmico in vitro e a eficácia oftalmológica não foi estabelecida. A lista de organismos é fornecida apenas como guia na avaliação de um potencial tratamento das infecções conjuntivais.
O moxifloxacino apresenta uma Concentração Inibitória Mínima (CIM) in vitro de 2 g/ml ou menos (parâmetro de sensibilidade sistêmica) contra a maioria (90%) das cepas dos seguintes patógenos oculares:
Microorganismos Aeróbicos Gram-positivos:
Listeria monocytogenes
Staphylococcus saprophyticus
Streptococcus agalactiae
Streptococcus mitis
Streptococcus pyogenes
Streptococcus do grupo C, G e F
Microorganismos Aeróbicos Gram-negativos:
Acinetobacter baumannii
Acinetobacter calcoaceticus
Citrobacter freundii
Citrobacter koseri
Enterobacter aerogenes
Enterobacter cloacae
Escherichia coli
Klebsiella oxytoca
Klebsiella pneumoniae
Moraxella catarrhalis
Morganella morganii
Neisseria gonorrhoeae
Proteus mirabilis
Proteus vulgaris
Pseudomonas stutzeri
Microorganismos Anaeróbicos:
Clostridium perfringens
Espécies de Fusobacterium
Espécies de Prevotella
Propionibacterium acnes
Outros microorganismos:
Chlamydia pneumoniae
Legionella pneumophila
Mycobacterium avium
Mycobacterium marinum
Mycoplasma pneumoniae
Em dois ensaios clínicos controlados, randomizados, duplo-cegos e multicêntricos, nos quais os pacientes receberam 3 doses diárias durante 4 dias, Vigamox Solução produziu curas clínicas nos dias 5-6 em 66% a 69% dos pacientes em tratamento de conjuntivite bacteriana. Os índices de sucesso microbiológico na erradicação dos patógenos básicos variaram entre 84% a 94%. Deve ser observado que a erradicação microbiológica nem sempre está correlacionada com os resultados clínicos de ensaios anti-infecciosos.
Para evitar contaminação não tocar o conta-gotas. Conservar o produto em temperatura ambiente.
Idosos: Não foram observadas diferenças de eficácia e segurança entre pacientes idosos e mais jovens.
Crianças: A segurança e a eficácia de Vigamox Solução em crianças com menos de um ano de idade não foram estabelecidas. Não há evidência de que a administração oftálmica de Vigamox tenha qualquer efeito nas articulações de sustentação, embora a administração oral de algumas quinolonas cause artropatia em animais imaturos.
Lactantes: O moxifloxacino não foi medido no leite humano, embora presuma-se que seja excretado no leite. Vigamox Solução deve ser administrado com cautela em mulheres que estejam amamentando.
Conserve o produto em temperatura ambiente (15 a 30 ºC).
Lote, fabricação e validade: vide cartucho.
MS-1.0023.0260.002-9
Farm. Resp.: Lygia Casella Piazza, CRF-SP nº 8066
ALCON LABORATÓRIOS DO BRASIL LTDA.
Av. N.S. da Assunção, 736 05359-001 São Paulo – SP
CNPJ 60.412.327/0013-36
Indústria Brasileira
Serviço de Atendimento ao Consumidor: 0800-7077908
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ALCON LABORATÓRIOS DO BRASIL LTDA.
ALCON
AÇÃO DO MEDICAMENTO:
Vigamox Solução Oftálmica Estéril elimina as bactérias causadoras da conjuntivite bacteriana.
INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO:
Vigamox Solução Oftálmica Estéril de Cloridrato de Moxifloxacino é indicado para o combate de infecções causadas por bactérias sensíveis ao moxifloxacino.
RISCOS DO MEDICAMENTO:
Contraindicações:
Você não deve usar Vigamox Solução Oftálmica se tiver alergia conhecida aos ingredientes do medicamento ou tiver alergia a antibióticos semelhantes ao moxifloxacino.
Advertências e Precauções
Vigamox é um medicamento de uso externo. Não deve ser injetado.
O uso injetável do moxifloxacino e de antibióticos semelhantes ao moxifloxacino foi associado com reações alérgicas, algumas após a primeira dose. Você deve parar de usar este medicamento e procurar seu médico imediatamente se tiver alguma reação alérgica e o aparecimento de erupção na pele.
O uso prolongado do produto deve ser evitado. Não use lentes de contato durante o tratamento da infecção bacteriana.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica. Informe seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Este medicamento é indicado para crianças a partir de 1 ano de idade.
Informe o médico sobre o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Interações medicamentosas:
Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com Vigamox.
MODO DE USO:
Vigamox é uma solução incolor a amarelada.
Pingue 1 gota no(s) olho(s) afetado(s), 3 vezes por dia, durante 7 dias.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
REAÇÕES ADVERSAS:
Os eventos adversos oculares mais frequentes que ocorreram em aproximadamente 1 a 6% dos pacientes foram conjuntivite, diminuição da nitidez visual, olhos ressecados, sensação de corpo estranho, desconforto, vermelhidão, dor e coceira nos olhos, hemorragia na parte branca do olho e lacrimejamento.
Os eventos adversos não oculares que ocorreram em 1 a 4% dos pacientes foram febre, aumento de tosse, infecção, inflamação do ouvido, faringite, erupção na pele e inflamação nasal.
ATENÇÃO: Este produto é um novo medicamento e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para a comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos. Se isso ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado.
CONDUTA NA SUPERDOSE:
Se você colocar uma grande quantidade de Vigamox Solução Oftálmica nos olhos de uma só vez, lave os olhos com água morna. Não pingue mais o produto até o horário da próxima dose. Se você tomar ou injetar o medicamento acidentalmente, procure orientação médica. A ingestão acidental não oferece grande perigo, pois o antibiótico moxifloxacino também existe na forma de comprimidos orais e solução injetável.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO:
Você deve conservar o medicamento em temperatura ambiente. Para evitar contaminação não encoste a ponta do frasco nos olhos e nem em outra superfície qualquer. Feche bem o frasco depois de usar.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
08/08/2013
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