Tygacil com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Tygacil têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Tygacil devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.
Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
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Tygacil (tigeciclina) é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos
microrganismos sensíveis mencionados abaixo, nas condições clínicas relatadas a seguir
em pacientes com idade maior ou igual a 18 anos:
Infecções complicadas da pele e tecidos moles causadas por Escherichia coli, Enterococcus
faecalis (apenas isolados sensíveis à vancomicina), Staphylococcus aureus (isolados
resistentes e sensíveis à meticilina), Streptococcus agalactiae, Streptococcus anginosus
(inclui S. anginosus, S. intermedius e S. constellatus), Streptococcus pyogenes e
Bacteroides fragilis.
Infecções intra-abdominais complicadas causadas por Citrobacter freundii, Enterobacter
cloacae, Escherichia coli, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae, Enterococcus faecalis
(apenas isolados sensíveis à vancomicina), Staphylococcus aureus (apenas isolados
sensíveis à meticilina), Streptococcus anginosus (inclui S. anginosus, S. intermedius e S.
constellatus), Bacteroides fragilis, Bacteroides thetaiotaomicron, Bacteroides uniformis,
Bacteroides vulgatus, Clostridium perfringens e Peptostreptococcus micros.
Devem ser coletadas amostras adequadas para exame bacteriológico com o intuito de isolar
e identificar o microrganismo causador e determinar a sua sensibilidade à tigeciclina.
Tygacil (tigeciclina) pode ser iniciado como monoterapia empírica antes dos resultados
desses testes serem conhecidos.
Para reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes ao medicamento e manter a
eficácia do Tygacil (tigeciclina) e outros agentes antibacterianos, o Tygacil (tigeciclina)
deve ser usado exclusivamente para tratar infecções comprovadamente causadas ou com
fortes suspeitas de serem causadas por bactérias sensíveis. Assim que disponíveis, as
informações da cultura e da sensibilidade devem ser consideradas na seleção ou na
modificação da terapia antibactericana. Na ausência desses dados, a epidemiologia local e
os padrões de sensibilidade podem contribuir para a seleção empírica da terapia.
A tigeciclina é contra-indicada para uso em pacientes com hipersensibilidade conhecida à
tigeciclina.
Foram relatadas anafilaxia/reações anafilactóides, que podem ser potencialmente fatais,
com praticamente todos os agentes antibacterianos, incluindo a tigeciclina.
Os antibióticos da classe das glicilciclinas apresentam estrutura semelhante à das
tetraciclinas. Assim, a tigeciclina deve ser administrada com cautela a pacientes com
hipersensibilidade conhecida aos antibióticos da classe das tetraciclinas.
Os resultados dos estudos com a tigeciclina em ratos demonstraram manchas nos ossos. A
tigeciclina pode ser associada a manchas permanentes nos dentes de humanos durante o
desenvolvimento dos dentes.
A colite pseudomembranosa já foi relatada com praticamente todos os agentes
antibacterianos e sua gravidade pode variar de leve a potencialmente fatal. Portanto, é
importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarréia após a
administração de qualquer agente antibacteriano.
Precauções
Como ocorre com outros antibióticos, o uso desse medicamento pode resultar no
crescimento exagerado de microrganismos resistentes, inclusive de fungos. Os pacientes
devem ser atentamente acompanhados durante o tratamento. Se ocorrer superinfecção, as
medidas adequadas devem ser adotadas.
Deve-se ter cautela ao considerar a tigeciclina em monoterapia em pacientes com infecções
intra-abdominais complicadas (cIAI) secundárias à perfuração intestinal clinicamente
aparente. Nos estudos de Fase 3 em cIAI (n=1.642), 6 pacientes tratados com a tigeciclina e
2 com imipenem/cilastatina apresentaram-se com perfurações intestinais e desenvolveram
sepse/choque séptico. Os 6 pacientes tratados com a tigeciclina apresentavam pontuações
APACHE II mais elevadas (mediana = 13) vs os 2 tratados com imipenem/cilastatina
(pontuações APACHE II = 4 e 6). Devido às diferenças nas pontuações APACHE II na Fase
Basal entre os grupos de tratamento e aos baixos números totais, não é possível
estabelecer a relação desse resultado com o tratamento.
Casos isolados de disfunção hepática significante e falência hepática têm sido reportados
em pacientes tratados com tigeciclina.
Os antibióticos da classe das glicilciclina são estruturalmente semelhantes aos da classe das tetraciclinas e podem ter efeitos adversos semelhantes. Esses efeitos podem incluir:
fotossensibilidade, pseudotumor cerebral e ação antianabólica (que resulta em uréia
sangüínea (BUN) aumentada, azotemia, acidose e hiperfosfatemia). Como ocorre com as
tetraciclinas, tem sido relatada pancreatite com o uso da tigeciclina.
A segurança e eficácia da tigeciclina em pacientes com pneumonia hospitalar adquirida não
foi estabelecida. Em um estudo de pacientes com pneumonia hospitalar adquirida, os
pacientes foram randomizados para receber tigeciclina (100 mg inicialmente, seguido por 50
mg a cada 12 horas) ou um comparador. Adicionalmente, os pacientes poderiam receber
terapia adjuvante específica. O sub-grupo de pacientes com pneumonia associada à
ventilação mecânica que receberam tigeciclina apresentaram taxas mais baixas de cura
(47,9% versus 70,1% para população clinicamente avaliável) e maior mortalidade (25/131
[19,1% versus 15/122 [12,3% que o comparador.
A tigeciclina pode causar danos ao feto quando administrada a mulheres grávidas. Os
resultados dos estudos em animais indicam que a tigeciclina atravessa a placenta e é
encontrada em tecidos fetais. Foram observadas com a tigeciclina diminuição do peso fetal
em ratos e coelhos (associados com atrasos na ossificação) e perda de fetos em coelhos.
A tigeciclina não foi teratogênica em ratos ou coelhos. Nos estudos pré-clínicos de
segurança, a tigeciclina marcada com 14C atravessou a placenta e foi encontrada em tecidos
fetais, incluindo estruturas ósseas fetais. A administração da tigeciclina foi associada a
pequenas reduções do peso fetal e aumento da incidência de anormalidades ósseas
secundárias (atrasos na ossificação óssea) em exposições de 4,7 vezes e 1,1 vez a dose
diária humana com base na AUC em ratos e coelhos, respectivamente. Foi observada maior
incidência de perda de fetos em exposições 1,1 vez a dose diária humana com base na
AUC em coelhos, nas doses que provocam toxicidade materna mínima.
Não há estudos adequados e bem-controlados da tigeciclina em mulheres grávidas. A
tigeciclina deve ser usada durante a gravidez apenas se os benefícios potenciais
justificarem os riscos potenciais ao feto.
O uso da tigeciclina ainda não foi avaliado durante o trabalho de parto e o parto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
Os resultados dos estudos em animais com a tigeciclina marcada com 14C indicam que a
tigeciclina é excretada rapidamente no leite de ratas lactantes. Compatível com a
biodisponibilidade oral limitada da tigeciclina, a exposição sistêmica à tigeciclina é pequena
ou inexistente nos filhotes lactentes como conseqüência da exposição através do leite
materno.
Não se sabe se esse medicamento é excretado no leite materno humano. Como muitos
medicamentos são excretados no leite materno, deve-se ter cautela ao administrar a
tigeciclina a mulheres lactantes (ver Advertências).
A tigeciclina (100 mg seguidos de 50 mg a cada 12 horas) e a digoxina (0,5 mg seguido de
0,25 mg a cada 24 horas) foram administradas concomitantemente a indivíduos saudáveis
em um estudo de interação medicamentosa. A tigeciclina diminuiu discretamente a Cmáx da
digoxina em 13%, mas não alterou a AUC nem a depuração da digoxina. Essa pequena
alteração da Cmáx não alterou os efeitos farmacodinâmicos da digoxina no estado de
equilíbrio medidos pelas alterações nos intervalos de ECG. Além disso, a digoxina não
alterou o perfil farmacocinético da tigeciclina. Portanto, não é necessário ajustar a dose
quando a tigeciclina for administrada com a digoxina.
A administração concomitante da tigeciclina (100 mg seguidos de 50 mg a cada 12 horas)
com a varfarina (dose única de 25 mg) a indivíduos saudáveis resultou em diminuição da
depuração da R-varfarina e da S-varfarina de 40% e 23% e um aumento da AUC de 68% e
29%, respectivamente. A tigeciclina não alterou significativamente os efeitos da varfarina
sobre a razão de normatização internacional (International Normalized Ratio – INR)
aumentada. Além disso, a varfarina não afetou o perfil farmacocinético da tigeciclina. No
entanto, o tempo de protrombina ou outro teste de anticoagulação adequado deve ser
monitorado caso a tigeciclina seja administrada com a varfarina.
Os estudos in vitro em microssomos hepáticos humanos indicam que a tigeciclina não inibe
o metabolismo mediado por qualquer uma das 6 isoenzimas do citocromo CYP450
mencionadas a seguir: 1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4. Dessa forma, não é de se esperar
que a tigeciclina altere o metabolismo dos medicamentos metabolizados por essas enzimas.
Além disso, como a tigeciclina não é amplamente metabolizada, não é de se esperar
também que a depuração da tigeciclina seja afetada por medicamentos que inibem ou
induzem a atividade dessas isoenzimas do CYP450.
O uso concomitante de antibióticos e contraceptivos orais pode fazer com que os
contraceptivos orais sejam menos eficazes.
Interferência com Exames Laboratoriais e Outros Exames Diagnósticos
Não há relato de interação do medicamento com exames laboratoriais.
A freqüência das reações adversas está apresentada nas seguintes categorias:
Muito Comum: > 10%
Comum: > 1% e 0,1% e 0,01% e
O esquema posológico recomendado para a tigeciclina é dose inicial de 100 mg, seguida de
50 mg a cada 12 horas.
As infusões intravenosas (IV) da tigeciclina devem ser administradas por um período de
aproximadamente 30 a 60 minutos a cada 12 horas.
A duração recomendada do tratamento com a tigeciclina para infecções complicadas da
pele e tecidos moles ou infecções intra-abdominais complicadas é de 5 a 14 dias. A duração
da terapia deve ser definida com base na gravidade e no local da infecção e de acordo com
o progresso clínico e bacteriológico do paciente.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal
Não é necessário ajustar a dose da tigeciclina em pacientes com insuficiência renal ou
submetidos à hemodiálise.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada
(Child Pugh A e B). Com base no perfil farmacocinético da tigeciclina em pacientes com
insuficiência hepática grave (Child Pugh C), a dose da tigeciclina deve ser alterada para 100
mg seguida de 25 mg a cada 12 horas. Os pacientes com insuficiência hepática grave (Child
Pugh C) devem ser tratados com cautela e monitorados quanto à resposta ao tratamento.
Uso em crianças
A segurança e a eficácia em pacientes com menos de 18 anos ainda não foram
estabelecidas. Portanto, não se recomenda o uso em pacientes com menos de 18 anos.
Uso em idosos
Não é necessário ajustar a dose em pacientes idosos.
Raça e sexo
Não é necessário ajustar a dose de acordo com a raça ou o sexo.
Não estão disponíveis informações específicas sobre o tratamento da superdosagem da
tigeciclina. A administração intravenosa da tigeciclina na dose única de 300 mg em infusão
de 60 minutos em voluntários saudáveis resultou em aumento da incidência de náusea e
vômito. Nos estudos de toxicidade de dose única IV conduzidos com a tigeciclina em
camundongos, a dose letal (DL50) mediana estimada foi de 124 mg/kg em machos e 98
mg/kg em fêmeas. Em ratos, a DL50 estimada foi de 106 mg/kg em ambos os sexos. A
tigeciclina não é eliminada em quantidades significativas por hemodiálise.
A tigeciclina, um antibiótico da classe das glicilciclinas, inibe a tradução protéica nas
bactérias ligando-se à subunidade ribossômica 30S e bloqueando a entrada de moléculas
aminoacil-tRNA no sítio A do ribossomo. Com isso, evita a incorporação de resíduos de
aminoácido nas cadeias de peptídeo elongadas. A tigeciclina possui uma porção glicilamido
ligada à posição 9 da minociclina. O padrão de substituição não está presente em nenhuma
tetraciclina de ocorrência natural ou semi-sintética e confere algumas propriedades
microbiológicas que vão além da atividade in vitro ou in vivo de qualquer tetraciclina
conhecida. Além disso, a tigeciclina consegue atuar nos dois principais mecanismos de
resistência às tetraciclinas, a proteção ribossomal e o efluxo. Conseqüentemente, a
tigeciclina demonstrou atividade in vitro e in vivo contra um amplo espectro de patógenos
bacterianos. Ainda não foi observada resistência cruzada entre a tigeciclina e outros
antibióticos. Nos estudos in vitro, não foi observado antagonismo entre a tigeciclina e outros
antibióticos freqüentemente usados. Em geral, a tigeciclina é considerada bacteriostática.
Na concentração 4 vezes maior que a concentração inibitória mínima (MIC), foi observada
uma redução de 2 log das contagens de colônia com a tigeciclina contra Enterococcus spp.,
Staphylococcus aureus e Escherichia coli. No entanto, a tigeciclina demonstrou certa
atividade bactericida e foi observada redução de 3 log contra a Neisseria gonorrhoeae.
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