Bula do medicamento Pepsaplus

Laboratório

Sanofi

Apresentação de Pepsaplus

Pepsaplus susp. : fr. c/ 240 ml

Pepsaplus – Indicações

Pepsaplus está indicado no tratamento da azia ou queimação, gastrites , úlceras gastroduodenais e no alívio da flatulência.

Contra-indicações de Pepsaplus

Nos pacientes que apresentam hipersensibilidade aos componentes da fórmula e patologias renais.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Pepsaplus

Existem relatos informando que o hidróxido de alumínio é relativamente seguro. Entretanto, o uso prolongado por indivíduos ingerindo uma dieta pobre em fosfato pode provocar osteomalácia e miopatia proximal. Outros sugerem que a encefalopatia encontrada em alguns pacientes submetidos à hemodiálise pode ter como origem intoxicação pelo alumínio.
Intolerância à ação adstringente do hidróxido de alumínio pode se revelar por náuseas e vômitos, assim como por constipação intestinal.

Pepsaplus – Posologia

Agitar bem o frasco antes de usá-lo
Dose recomendada: 2 a 4 colheres das de chá ( 10-20 ml ), de preferência entre as refeições e ao deitar.

Pepsaplus – Informações

Cada colher de chá (5ml) contém :
Hidróxido de alumínio

400 mg
Hidróxido de magnésio 400 mg
Dimeticona 30 mg
Veículo q.s.p 5 ml
Por suas propriedades antiácidas, Pepsaplus neutraliza a acidez gástrica, tornando menos disponível o íon hidrogênio para retrodifusão através da mucosa gastrointestinal.
A dimeticona é uma substância que impede a formação de bolhas na luz no aparelho gastro-intestinal, impedindo assim a produção e o acúmulo da gases.

Propõe-se também que o mecanismo de ação dos antiácidos inclua: aumento da secreção de bicarbonato e muco, reconstituição da mucosa gastrointestinal com aumento da produção e liberação de prostaglandinas e manutenção da microcirculação.
Dados recentes reforçam o argumento de que seus efeitos antiulcerosos podem também decorrer de outros mecanismos. Os antiácidos inativam a pepsina e os sais biliares; os complexos mediados pelo alumínio suprimem o Helicobacter pylori, aumentam a defesa da mucosa e podem atuar na liberação de fator de crescimento epitelial na mucosa lesada.
Se o poder de neutralização ácida for suficiente (ou seja pH > 4), tanto a liberação de pepsina quanto a de gastrina é reduzida. Os mecanismos de auto-regulação associados à gastrina são então acionados para aumentar o tônus do esfíncter esofagiano inferior. Isso explicaria a eficácia de controle dos sintomas em pacientes com refluxo gastroesofágico.

Parâmetros e monitorização terapêutica
Melhora de sintomas como: pirose ou queimação retroesternal , disfagia, odinofagia, tosse, dor torácica de origem não cardíaca, regurgitação, redução do apetite, indigestão, eructação.

A fórmula equilibrada dos hidróxidos de alumínio e de magnésio minimiza os efeitos indesejáveis sobre o tubo digestivo. A dimeticona é eficaz no alívio do desconforto relacionado com a presença de bolhas gasosas associadas ao muco e ao ar deglutido.