Bula do medicamento Nifelat


Nifelat – Bula do remédio

Nifelat com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Nifelat têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Nifelat devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Aché

Apresentação de Nifelat

cáps. 10/25 mg – cx. c/ 28 unidades.
cáps. 20/50 mg – cx. c/ 28 unidades.

Nifelat – Indicações

Nifelat (nifedipino retard/atenolol) está indicado no tratamento da hipertensão arterial, na doença arterial coronariana e angina crônica estável.

Contra-indicações de Nifelat

Bloqueio aurículo-ventricular de 2º e 3º graus, bloqueio sinoatrial, síndrome do nódulo sinusal, insuficiência cardíaca congestiva descompensada, choque cardiogênico, infarto recente do miocárdio, bradicardia acentuada, hipotensão acentuada, asma brônquica e período de gravidez. Não deve ser administrado: em pacientes usando amiodarona, nem junto com verapamil. Pacientes com hipersensibilidade conhecida aos princípios ativos.

Advertências

O uso de Nifelat (nifedipino retard
+ atenolol) não é recomendado ou deve
ser feito com muita cautela em pacientes
com angina pectoris severa e/ou
estenose importante de três vasos
coronários.
Em pacientes portadores de doenças
respiratórias obstrutivas, um eventual
broncoespasmo ocorrido com o emprego
de Nifelat (nifedipino retard + atenolol)
pode ser rapidamente eliminado
com broncodilatadores habituais como
salbutamol, fenoterol ou isoprenalina.
Devido à ação hipotensora do medicamento,
a capacidade de reação pode
variar individualmente, fato que deve
ser considerado ao dirigir veículos ou
operar máquinas, em especial no início
do tratamento.
Não existe ainda suficiente experiência
sobre o uso da associação nifedipino
e atenolol em pacientes com insuficiência
renal severa.
Deve ser introduzido somente após
compensação em pacientes com insuficiência
cardíaca descompensada.
O tratamento não deve ser descontinuado
abruptamente. Em caso de cirurgia
concomitante com o tratamento
com Nifelat (nifedipino retard +
atenolol), deve-se tomar cuidado com
agentes anestésicos, tais como: éter,
ciclopropano e tricloroetileno.
Se ocorrer dominância vagal, a atropina
(injeção de 1 a 2 mg por via intravenosa)
pode corrigi-la.

Uso na gravidez de Nifelat

Como ocorre com qualquer droga, Nifelat (nifedipino retard + atenolol) não deve ser administrado na gravidez, a não ser que o seu uso seja essencial.
Deve-se avaliar os possíveis riscos contra os benefícios, quando a droga for usada por mulheres grávidas ou que possam engravidar. É possível sua excreção no leite materno, portanto, não é recomendado seu uso por mães que amamentam.

Interações medicamentosas de Nifelat

O uso associado com reserpina, alfametildopa, clonidina, guanetidina, pode levar à acentuada redução tensional e bradicardia.
Se Nifelat (nifedipino retard + atenolol) e clonidina forem administrados concomitantemente, a clonidina não deve ser descontinuada antes que o uso de Nifelat (nifedipino retard + atenolol) tenha sido interrompido por vários dias.
Nifelat (nifedipino retard + atenolol)
deve ser administrado com cautela em pacientes que fazem uso de digitálicos e/ou diuréticos, pois tanto os digitálicos como o atenolol aumentam o tempo de condução AV. Quando nifedipino é administrado com digoxina ocorre aumento dos níveis de digoxina, podendo ocorrer exacerbação de efeito.
Quando atenolol é administrado com vasoconstritores (p.ex.: adrenalina, anfetamina, fenilefrina) pode ocorrer hipertensão severa.
Os sais de alumínio (p.ex.: hidróxido de alumínio), a colestiramina e o colestipol
podem diminuir a absorção dos beta-bloqueadores.
O uso concomitante de verapamil e betabloqueadores
pode levar à significativa
bradicardia ou bloqueio AV, além de
efeitos inotrópicos negativos.
O uso associado de amiodarona aumenta
a probabilidade de bradicardia,
parada sinusal e bloqueio AV quando
beta-bloqueadores ou bloqueadores
dos canais de Ca2+ são administrados
concomitantemente em portadores de
doença do nó sinusal ou bloqueios átrioventriculares.
O verapamil e o diltiazem podem intensificar
a bradicardia sinusal e/ou provocar bloqueio e insuficiência cardíaca quando administrados associados a beta-bloqueadores.
Quando nifedipino é administrado junto com cimetidina ou ranitidina ocorre um aumento do seu efeito (o pico plasmático de nifedipino aumenta, talvez devido a inibição do citocromo P-450 hepático pela cimetidina).
O uso concomitante de Nifelat (nifedipino retard + atenolol) com outros agentes beta-bloqueadores pode provocar hipotensão severa ou exacerbação de angina.
Nifelat (nifedipino retard + atenolol) em uso concomitante de anestésicos voláteis (p.ex.: éter, clorofórmio, cloreto de etila, halotano, metoxifluorano) pode acarretar uma hipotensão acentuada.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Nifelat

Ao início do tratamento podem ocorrer: fadiga, sensação de vertigem, cefaléia, sensação de calor na face (flush) e sudorese. Estes fenômenos são de intensidade discreta e, em geral, desaparecem ao cabo de 1 a 2 semanas.
Eventualmente e bem mais raramente, foram observados distúrbios do sono, gastralgia, eritema cutâneo, bradicardia, hipotensão, parestesia nos braços e nas pernas, sensação de frio nos membros, fraqueza muscular e cãibras.
Em pacientes com tendência a broncoespasmos (p.ex.: bronquite asmática) é possível a ocorrência de dispnéia em virtude do aumento da resistência das vias aéreas devido a seletividade beta 1 do atenolol.
É muito rara a ocorrência de distúrbios do sono (do tipo observado com o uso de outros beta-bloqueadores). Pode também, raramente, acontecer rashes cutâneos e/ou olhos secos. Caso ocorra alguma reação que não possa ser explicada por outra causa, deve-se considerar a interrupção da terapêutica que deve ser feita de maneira gradativa.

Nifelat – Posologia

Recomenda-se, para pacientes que não tenham recebido tratamento medicamentoso anti-hipertensivo anterior, o emprego de uma dose inicial de Nifelat (nifedipino retard + atenolol) 10 mg + 25 mg uma vez ao dia. O mesmo recomenda-se para pacientes idosos ou com alterações renais e/ou hepáticas. Para pacientes não-idosos ou já em uso de outras formas de nifedipino ou atenolol, a posologia inicial é Nifelat (nifedipino retard + atenolol) 20 mg + 50 mg uma vez ao dia.
A dosagem de Nifelat (nifedipino retard + atenolol) deve ser sempre titulada de acordo com a resposta do paciente. Assim, recomenda-se após 7 a 15 dias da dose inicial, e de acordo com a resposta terapêutica obtida, reajustar a dose do paciente se necessário.

Superdosagem

Não existem relatos sobre intoxicação com a associação de nifedipino e atenolol no homem.
Caso ocorra superdose, pode-se tentar o esvaziamento gástrico e devem ser tomadas medidas de suporte. Ocorrendo bradicardia ou hipotensão severa, usar atropina (1 a 2 mg IV) – glucagon 10 mg (repetir); se necessário, usar isoprenalina ou oxiprenalina e gluconato de cálcio em perfusão intravenosa.

Nifelat – Informações

O nifedipino é um derivado diidropiridínico, que inibe o influxo do íon cálcio através da
membrana celular, nas células musculares lisas vasculares e no músculo cardíaco (também
chamado de bloqueador dos canais lentos do cálcio ou antagonista de cálcio).
A liberação da substância ativa no organismo de forma prolongada permite a manutenção
de níveis constantes de sua atividade, com administrações a intervalos de até 12 horas.
O mecanismo pelo qual o nifedipino reduz a pressão arterial envolve a vasodilatação
arterial periférica e conseqüentemente a redução na resistência vascular periférica, cujo
aumento é a causa fundamental da hipertensão.
O nifedipino dilata as artérias e arteríolas coronarianas tanto nas regiões normais
como nas isquêmicas, e é um inibidor potente do espasmo coronariano espontâneo ou
induzido por ergonovina, atuando, portanto, tanto na melhora da distribuição do oxigênio
(vasoespasmo), como na redução de sua utilização (controle da hipertensão).
O atenolol é um beta-bloqueador cardiosseletivo,
ou seja, age predominantemente bloqueando os receptores beta1 que se situam principalmente nas fibras miocárdicas, apresentando menor ação sobre os receptores ß2 (localizados na musculatura lisa dos brônquios e dos vasos periféricos). Apresenta, portanto, menor possibilidade de efeitos adversos
quando comparado aos beta-bloqueadores não-seletivos em pneumopatas crônicos,
asmáticos, fumantes, portadores de vasculopatias
periféricas e diabéticos. Entretanto,
este efeito preferencial não é absoluto, pois em altas doses, a cardiosseletividade
não é observada. O atenolol não possui atividade
simpatomimética intrínseca, nem atividade
estabilizadora de membrana. Estudos
em animais indicam que apenas quantidades
desprezíveis de atenolol cruzam a barreira
hematoencefálica. É provável que a ação do
atenolol na redução da freqüência e contratilidade
cardíacas faça com que ele seja eficaz
na eliminação ou redução de sintomas de
pacientes com angina.
A associação de nifedipino e atenolol produz
efeitos antianginosos e hipotensores superiores
aos verificados com cada agente isolado.
O aumento reflexo da freqüência cardíaca
provocado pelo nifedipino é contrabalanceado
pelo atenolol e ocorre idêntico efeito
quanto ao aumento do tônus do sistema nervoso
simpático.

4Medic

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