Bula do medicamento Mivacron


Mivacron – Bula do remédio

Mivacron com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Mivacron têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Mivacron devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Gsk

Apresentação de Mivacron

Mivacron é apres. em caixas c/ 5 amp. de 10 ml (2mg/ml).

Mivacron – Indicações

Mivacron é indicado como adjuvante à anestesia geral para o relaxamento dos músculos esqueléticos, para facilitar a entubação endotraqueal e a ventilação mecânica. Esta formulação não contém conservantes antimicrobianos, por isto destina-se ao uso em um único paciente.

Contra-indicações de Mivacron

Mivacron não deve ser administrado a pacientes com conhecida hipersensibilidade ao mivacúrio.
Mivacron é contra-indicado em pacientes sabidamente homozigotos para o gene atípico da colinesterase plasmática (vide PRECAUÇÕES).

Reações adversas / Efeitos colaterais de Mivacron

A principal reação adversa do tratamento com Myleran é a depressão da medula óssea, particularmente a trombocitopenia.
Efeitos gastrointestinais: Raramente foram relatados efeitos gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarréia, mesmo com doses terapêuticas normais.
Tais sintomas habitualmente podem ser melhorados através da administração diária do medicamento em doses fracionadas.
Efeitos pulmonar e s : R a ramente há ocorrência de fibrose pulmonar intersticial difusa, com dispnéia progressiva e tosse persistente nãoprodutiva,
após tratamento prolongado (por vários anos). As características histológicas incluíram alterações atípicas do epitélio alveolar e brônquico e
a presença de células gigantes com grandes núcleos hipercromáticos.
Uma vez estabelecida a toxicidade pulmonar, o prognóstico é ruim, mesmo após a retirada de Myleran e há pouca evidência de que corticosteróides
sejam úteis. O estabelecimento geralmente é insidioso, mas pode também ser agudo. A patologia pulmonar pode ser complicada por infecções
sucessivas. Também foram relatadas ossificação pulmonar e distrofias de calcificação. É possível que a radioterapia subseqüente possa aumentar as
lesões subclínicas no pulmão causadas por Myleran. Outros agentes citotóxicos podem levar à adição dos efeitos tóxicos pulmonares.
Efeitos derm.s: Hiperpigmentação é a reação cutânea mais comum e ocorre em 5-10% dos pacientes, especialmente naqueles de pele
naturalmente mais escura. Tal reação é mais acentuada no pescoço, parte superior do tronco, mamilos, abdômen e nas dobras das palmas das mãos.
Em alguns poucos casos, após o uso prolongado de M y l e ra n a hiperpigmentação ocorre como parte de uma síndrome clínica parecida com insuficiência adrenal (Doença de Addison), caracterizada por fraqueza, intenso cansaço, anorexia, perda de peso, náuseas, vômitos e hiperpigmentação da pele, mas sem evidências bioquímicas de prejuízo adrenal, hiperpigmentação de membranas mucosas e/ou perda de cabelo.
Algumas vezes esta síndrome foi revertida com a suspensão de Myleran.
O u t ras reações adversas, ra ramente relatadas, incluíram urticária, eritema multiforme, eritema nodoso, alopécia, porfiria cutânea tardia, um exantema rash, tipo alopurinol, ressecamento e fragilidade excessivos da pele com anidrose completa, secura da mucosa oral e quilose. Também foi relatada
Síndrome de Sjögren. Em pacientes que receberam ra d i o t e rapia logo após altas doses de Myleran, foi observado aumento de efeito cutâneo da radiação .
Efeitos hepáticos: H o u ve relatos ocasionais de icterícia colestática e anormalidades da função hepática, mas geralmente não se considera que M y l e ra n seja significativamente hepatotóxico em doses tera p ê u t i c a s normais. No entanto, uma revisão retrospectiva de relatórios post mortem de pacientes que haviam sido tratados com baixas doses de Myleran por pelo menos dois anos para leucemia mielóide crônica, apresentou evidências de fibrose centrolobular sinusoidal. A combinação de Myleran com tioguanina está associada a significativa hepatoxicidade (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Após o tratamento com altas doses de Myleran foram observadas hiperbilirrubinemia, icterícia, doença hepática veno-oclusiva e fibrose centrolobular sinusoidal com atrofia hepatocelular e necrose.
Efeitos oftálmicos: Durante tratamento com Myleran foram relatadas alterações no cristalino e catarata, que pode ser bilateral. Foi relatada diminuição da espessura da córnea após transplante de medula óssea,
precedido por tratamento com altas doses de Myleran.
Outros efeitos: Foram observadas convulsões em adultos que receberam altas doses de M y l e ra n. Ginecomastia, miastenia gravis e cistite hemorrágica foram relatadas como efeitos colaterais ao uso de Myleran.
Foram observadas muitas alterações histológicas em pacientes tratados com Myleran, incluindo displasia generalizada (afetando o epitélio cervical uterino, brônquico e outros epitélios). A maioria relacionava-se a tratamentos longos, mas também foram observadas anormalidades epiteliais transitórias após tratamento de curto prazo com altas doses.

Mivacron – Posologia

Leucemia mielóide crônica – Indução da remissão: Normalmente o t ratamento é iniciado assim que a condição é diagnosticada. A dose diária é
de 0,06 mg/kg, com uma dose máxima diária inicial de 4 mg, a qual pode ser a d m i n i s t rada em dose única. Há uma variação individual na resposta a
Myleran e em uma pequena proporção de pacientes a medula óssea pode ser extremamente sensível (ver PRECAUÇÕES). Deve-se controlar a contagem
sangüínea pelo menos semanalmente, durante a fase de indução. A dose d e ve ser aumentada somente se a resposta for inadequada após três semanas.
A administração de Myleran d e ve ser descontinuada quando a contagem de glóbulos brancos tiver caído para 20 – 25.000/mm3 ou antes, se a contagem
de plaquetas declinar para menos de 100.000/mm3 , pois há considerável risco de causar aplasia irreve r s í vel de medula óssea já que as contagens
podem continuar a cair por algum tempo após a suspensão do tra t a m e n t o .
Tratamento de Manutenção:
Pode-se conseguir o controle da leucemia, por longos períodos, sem tratamento adicional com Myleran. Normalmente, administra-se novas doses quando a contagem de leucócitos eleva-se para 50 x 109/l (50 x
106/ml) ou quando há recorrência dos sintomas.
Alguns médicos preferem administrar terapia contínua de manutenção.
O tratamento contínuo é mais útil quando a duração da remissão sem manutenção for curta. A dose usual de manutenção é de 0,5 a 2 mg/dia, mas as necessidades individuais podem ser bem menores. O objetivo é manter
uma contagem de leucócitos de 10 a 15 x 109/l (10 – 15 x 106/ml) e as contagens sangüíneas devem ser realizadas pelo menos a cada quatro
semanas. A dose de manutenção pode também ser ajustada pela redução do número de dias de tratamento por semana. Deve-se usar doses mais baixas de Myleran se houver administração conjunta de outros agentes citotóxicos (vide também REAÇÕES A DVERSAS e INTERAÇÕES MEDICA M E N TO S A S ) .
Crianças:
Leucemia mielóide crônica é rara em grupo de pacientes pediátricos.

Mivacron – Informações

Mivacron é um agente bloqueador neuromuscular não-despolarizante, de curta duração, altamente seletivo, com perfil de rápida recuperação. Deve ser armazenado ao abrigo da luz, abaixo de 25oC. O final da ação bloqueadora neuromuscular do mivacúrio depende principalmente da hidrólise pela pseudocolinesterase plasmática que está presente em grandes quantidades no plasma humano. Parece haver múltiplas vias de degradação/eliminação para o mivacúrio (por ex., hidrólise por esterases hepáticas, eliminação na bile e excreção renal).

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