Bula do medicamento Loniten


Loniten – Bula do remédio

Loniten com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Loniten têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Loniten devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Pharmacia

Apresentação de Loniten

Loniten 10mg é apres. em fr. individuais c/ 30 compr.

Loniten – Indicações

Hipertensão arterial não-responsiva às doses toleradas de diurético mais um segundo agente antihipertensivo.
Loniten (minoxidil) deve ser administrado concomitantemente com um supressor
do sistema nervoso simpático e um diurético para início de terapia.

Contra-indicações de Loniten

Loniten (minoxidil) é contra-indicado em feocromocitoma, em pacientes com porfiria e em
pacientes hipersensíveis ao minoxidil.

Advertências

Gerais
Se administrado isoladamente, Loniten® (minoxidil) pode provocar, em poucos dias,
retenção significativa de sal e água, produzindo edema de declive, turgência da face, olhos
e mãos; distensão das veias do pescoço, hepatomegalia e refluxo hepatojugular positivo. O
raio X do tórax pode também revelar engurgitamento vascular pulmonar.
A condição clínica de alguns pacientes com insuficiência cardíaca sintomática pode
deteriorar nessas circunstâncias. O tratamento diurético isolado ou em combinação com
ingestão restrita de sal minimizará esta resposta. Respostas refratárias a essas medidas
podem exigir descontinuação temporária da terapia com Loniten® por 1 ou 2 dias, durante
os quais pode haver perda parcial do controle de pressão sangüínea.
Pode haver desenvolvimento de angina pectoris em pacientes com doença não detectada
da artéria coronária, a não ser que se previna a taquicardia induzida por Loniten® com
fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos ou outros supressores adequados do sistema
nervoso simpático. Pacientes com angina pectoris instável ou de surgimento recente devem
ser protegidos com esses agentes antes do início da terapia com Loniten®, para se evitar
agravamento do quadro. O efeito de redução da pressão sangüínea adiciona-se àquele dos
agentes anti-hipertensivos administrados concomitantemente. A interação de Loniten® com
agentes que produzem hipotensão ortostática pode resultar em redução excessiva da
pressão sangüínea.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Loniten® não é recomendado para o tratamento de pacientes com hipertensão lábil, leve ou
controlável por doses toleradas de um diurético associado a um outro agente antihipertensivo.
Não deve ser usado para terapia prolongada de hipertensão já melhorada por
cirurgia, isto é, coarctação da aorta, aldosteronismo primário ou estenose unilateral da
artéria renal.
Retenção de água e sal: Loniten® deve ser usado em combinação com um diurético para
evitar retenção hídrica, edema e, possivelmente, insuficiência cardíaca congestiva.
Retenção hídrica e salina levando a aumento de peso de 1 – 1,5 kg pode diminuir a eficácia
de Loniten®. O peso do paciente e o balanço hidroeletrolítico devem ser monitorados e, em
caso de evidência de retenção de fluidos, deve ser instituído um tratamento diurético mais
vigoroso exclusivo ou em combinação com ingestão de sal restrita. Os pacientes devem ser
cuidadosamente instruídos acerca da sua necessidade de uso do diurético e à limitação de
sua ingestão de eletrólitos.
Taquicardia: como o minoxidil é um vasodilatador, pode ocorrer taquicardia reflexa e,
possivelmente, angina pectoris; recomenda-se, portanto, que seja associado ao tratamento
um agente beta-bloqueador ou outro supressor do sistema nervoso simpático para prevenir
ou minimizar tal resposta.
Alterações no ECG: aproximadamente 60% dos pacientes apresentam alterações no
eletrocardiograma na direção e magnitude das ondas T logo após o início da terapia com
Loniten®. No caso de alterações maiores, pode ser atingido o segmento S-T, porém não há
alteração independente nesse segmento, e não há evidência de isquemia do miocárdio.
Essas mudanças assintomáticas desaparecem usualmente com a continuidade do
tratamento com Loniten®. O eletrocardiograma reverterá à fase do pré-tratamento se a
medicação for descontinuada.
Hipertricose: na maioria dos pacientes sob tratamento com Loniten®, observa-se
alongamento, espessamento e pigmentação acentuada dos pêlos do corpo (hipertricose),
não acompanhados de anormalidades endócrinas que expliquem esse crescimento anormal
de pêlos. O crescimento de pêlos é especialmente incômodo a crianças e mulheres e tais
pacientes, devem ser adequadamente informados desse efeito antes do início do
tratamento. Notada inicialmente na área facial, no período de 3 – 6 semanas após o início da
terapia, pode desaparecer ligeiramente durante terapia prolongada. Após a descontinuação
do tratamento, cessa o crescimento de pêlos e, em um período de 1 – 6 meses, retorna-se à
aparência anterior ao início da terapia.
Pericardite, efusão pericárdica e tamponamento: embora ainda não exista evidência de
relação causa-efeito, há vários relatos de pericardite ocorrendo em associação ao minoxidil.
Efusão pericárdica e, ocasionalmente, tamponamento, foram observados em cerca de 3 –
5% dos pacientes tratados e que não estavam em diálise. Em muitos casos, há evidências
de outra etiologia potencial, mas em outros casos nenhuma outra causa estava presente. Os
pacientes devem ser observados atentamente para quaisquer sinais ou sintomas sugestivos
de efusão pericárdica e, na suspeita desse evento, deve ser realizada uma ecocardiografia.
Pode ser necessário tratamento diurético mais vigoroso, diálise, pericardiocentese ou
cirurgia. Se houver persistência da efusão, deve-se considerar a retirada do Loniten®
avaliando-se outras maneiras de controlar a hipertensão e o estado clínico do paciente. A
maioria das efusões observadas em pacientes sem diálise foi atribuída a fatores tais como
uremia, retenção hídrica acentuada, insuficiência cardíaca congestiva, shunt aurículoventricular
aberto ou doença tissular infecciosa, auto-imune ou do tecido conjuntivo.
Infarto do miocárdio: pacientes que sofreram infarto do miocárdio somente devem ser
tratados com Loniten® após o estabelecimento de uma situação pós-enfarte estável.
Lesões cardíacas em animais: demonstrou-se que o minoxidil produz vários tipos de lesões
cardíacas em espécies não-primatas. Entretanto, através do grande acúmulo de experiência
com o produto e de necrópsias em pacientes que tomaram e não tomaram minoxidil,
observou-se que essas lesões, descritas em cães, mini-porcos e outros não primatas, não
ocorrem no ser humano.
A experiência em necrópsias humanas revelou o seguinte: dentre 242 necrópsias realizadas
em pacientes que receberam minoxidil, patologia cardíaca foi detectada em apenas 8 casos.
Em todos os casos, concluiu-se que as lesões cardíacas humanas eram decididamente
diferentes quanto aos elementos individuais e quanto à constelação de alterações tanto das
lesões atriais quanto das ventriculares observadas em animais. Nas 224 necrópsias
realizadas em pacientes nunca expostos ao minoxidil, os achados patológicos cardíacos,
especialmente no átrio direito, englobavam completamente os achados patológicos
observados nos casos que receberam minoxidil.
Infere-se, a partir dessas observações, que os achados patológicos nos corações dos
pacientes hipertensos tratados com minoxidil não se atribuíram à administração de minoxidil,
mas sim a outros fatores, inclusive processos patológicos que eram comuns aos pacientes
nesses dois estudos.
Insuficiência renal ou pacientes em diálise: esses pacientes podem requerer doses menores
de minoxidil.
Interação com guanetidina: embora o minoxidil por si só não cause hipotensão ortostática,
sua administração a pacientes que já recebem guanetidina pode levar a profundos efeitos
ortostáticos. Se possível, deve-se suspender a administração de guanetidina bem antes do
início da terapia com minoxidil. Caso contrário, o minoxidil deve ser administrado em
ambiente hospitalar e o paciente cuidadosamente monitorado para eventos ortostáticos.
Hipersensibilidade: rashes cutâneos foram relatados, inclusive relatos raros de erupções
bolhosas e síndrome de Stevens-Johnson.
Hematológico: trombocitopenia e leucopenia foram relatadas raramente.

Uso na gravidez de Loniten

A segurança do minoxidil na gravidez não foi estabelecida.
Estudos em animais não mostram efeitos teratogênicos, mas Loniten® somente deveria ser
usado durante a gravidez se os benefícios potenciais superarem o risco potencial para o
feto.
Uso durante a Lactação
Foi relatada a excreção de minoxidil no leite materno, portanto, como uma regra geral, a
amamentação não deve ser realizada enquanto a paciente estiver em tratamento.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Loniten

A maioria dos pacientes que receberam Loniten experimentaram uma diminuição de eventos clínicos adversos preexistentes atribuídos à sua doença ou terapia prévia. Novos efeitos ou efeitos com possibilidade de aumentar incluem: edema periférico associado com ou independentemente de aumento de peso, aumento da freqüência cardíaca, hipertricose, declínio temporário de hemoglobina e hematócrito, aumento temporário de creatinina e nitrogênio uréico do sangue. Efeitos colaterais raramente reportados incluem: hipotensão, intolerância gastrintestinal, erupção e amolecimento dos seios.

Loniten – Posologia

Dose usual para adultos: 5-40mg/dia. Dose máxima recomendada: 100mg/dia. A terapia com Loniten pode ser iniciada com dose diária única ou dividida. Se a redução desejada na pressão arterial diastólica for maior do que 30mmHg, a dosagem dividida minimizará as flutuações diurnas. Os ajustes de dosagem devem ser feitos a intervalos de 3 ou mais dias. A pressão pode ser reduzida mais rapidamente por meio de monitorização contínua da pressão arterial e doses extensivas de 5mg a cada 6 horas. A dosagem pode ser menor em pacientes com diálise crônica. Antes da administração de Loniten, recomenda-se que a terapia anti-hipertensiva seja ajustada a um regime consistindo de diurético e agente bloqueador beta-adrenérgico. Quando outros supressores do sistema nervoso simpático forem usados, a dosagem inicial do produto deve ser reduzida. Pacientes acima de 12 anos: Dose inicial: 5mg como dose diária única ou dividida. Doses adicionais: 5-10mg/dia, com três dias de intervalo, até o limite de 50mg/dia, aumentando a dose de 25mg/dia até o máximo de 100mg/dia. Pacientes até 12 anos: Dose inicial: 0,2mg/kg como dose diária única ou dividida. Doses adicionais: 0,1mg-0,2mg/kg/dia, com três dias de intervalo, até o máximo de 1,0mg/kg/dia. Terapia concomitante: Diurese: Loniten deve ser administrado com terapia diurética suficiente para manutenção salina e equilíbrio hídrico em todos os pacientes que não estejam sob diálise. Quando a excessiva retenção de água resultar em aumento de peso superior a 1,0-1,5kg, estando o paciente sob a tiazida ou clortalidona, deve-se adicionar a espironolactona ou transferir a administração para furosemida. Supressores do sistema nervoso simpático: Inicialmente será requerido, para muitos pacientes, um supressor do sistema nervoso simpático para limitar o aumento da freqüência cardíaca induzido por Loniten. O agente preferido é o bloqueador beta, equivalente a uma dosagem de propranolol, para adulto, de 80-160mg/dia. Pode-se administrar doses mais elevadas quando os pacientes pré-tratados apresentarem índice cardíaco superior a 20 batidas/minuto ou quando a administração simultânea provocar um aumento superior a 10 batidas/minuto. Quando os bloqueadores beta forem contra-indicados, poderão ser substituídos pela metildopa ou clonidina, iniciando-se o tratamento 24 horas antes de Loniten.

Características farmacológicas

Farmacologia Clínica
Loniten® (minoxidil) é um medicamento para uso oral de efeito prolongado, que reduz as
pressões arteriais sistólica e diastólica elevadas. A redução da pressão sangüínea resulta
de um relaxamento seletivo da musculatura lisa arteriolar periférica.
Loniten® é especialmente indicado no tratamento da hipertensão arterial persistente, que é
caracterizada por uma resistência arteriolar periférica elevada.
Loniten® não estimula o coração ou a reabsorção de eletrólitos diretamente pelos rins.
Entretanto, a administração de Loniten® provoca um aumento reflexo imediato do
rendimento cardíaco; retenção salina e hídrica e aumento da ativação plasmática da renina.
Esses efeitos são diminuídos pela administração simultânea de diuréticos e agentes
bloqueadores beta-adrenérgicos.

Resultados de eficácia

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

O uso em crianças é limitado e as recomendações no item ?Posologia? podem ser consideradas apenas como sugestão até este momento. Ajuste cuidadoso da dose é essencial.

Armazenagem

Loniten® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.

Loniten – Informações

Loniten (minoxidil) é um medicamento para uso oral de efeito prolongado, que reduz as
pressões arteriais sistólicas e diastólicas elevadas. A redução da pressão sangüínea resulta de um
relaxamento seletivo da musculatura lisa arteriolar periférica. Loniten (minoxidil) é
especialmente indicado no tratamento da hipertensão arterial persistente, que é caracterizada por
uma resistência arteriolar periférica elevada. Loniten (minoxidil) não estimula o coração ou a
reabsorção de eletrólitos diretamente pelos rins. Entretanto a administração de Loniten
(minoxidil) provoca um aumento imediato do reflexo do rendimento cardíaco; retenção salina e
hídrica e aumento da ativação plasmática da renina. Estes efeitos são diminuídos pela
administração simultânea de diuréticos e agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.

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