Bula do medicamento Lipcor


Lipcor – Bula do remédio

Lipcor com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Lipcor têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Lipcor devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

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Laboratório

Pfizer

Apresentação de Lipcor

cáps. 180/ 120 mg cx. c/ 45 un.

Lipcor – Informações

As doenças coronarianas são responsáveis por um alto índice de mortalidade. Uma de suas principais causas é a ingestão excessiva de gorduras saturadas e de alimentos ricos em colesterol. Outros fatores, como a obesidade, a falta de exercícios físicos, o estresse, o fumo e a pressão alta, em conjunto ou isoladamente, são também considerados fatores de risco. O colesterol, que é produzido principalmente no fígado e ingerido através de
alimentos, é indispensável à vida, por ser essencial na formação das células e determinados hormônios, além de ajudar no processo da digestão. Ele se compõe de lipoproteínas e, dependendo da densidade das mesmas, é identificado por três tipos diferentes: o LDL (baixa densidade), o VLDL (muito baixa densidade) e o HDL (alta densidade).
Quando uma pessoa tem uma alimentação rica em gorduras saturadas e em colesterol, ela tende a ficar com excesso de LDL e VDL circulando livremente pelo sangue. Esse colesterol não aproveitado acaba sendo depositado nas paredes das artérias o que leva à arteriosclerose, com sucessiva formação de trombos que dificultam a passagem do sangue, provocando as doenças isquêmicas e o infarto .
O HDL, ao contrário, remove o excesso de colesterol das células e da corrente sangüínea, invertendo, assim, o processo de formação daqueles trombos.
Para prevenir os riscos de doença coronariana, o ideal seria uma redução dos níveis de colesterol LDL e de VLDL e, ao mesmo tempo, um aumento dos níveis de colesterol HDL, o que pode ser conseguido através de um regime alimentar adequado.
Com base no fato de que os esquimós da Groenlândia apresentam baixíssimo índice de doenças coronarianas, apesar de sua alimentação rica em gorduras, procurou-se descobrir a razão disto. Verificou-se, então, que os peixes e animais marinhos consumidos pelos esquimós possuíam altas quantidades de ácidos gordurosos chamados genericamente de Ômega 3, ácidos estes que dificultam a deposição de gordura e de colesterol na parede das artérias.

Estudos clínicos e epidemiológicos realizados em diversos países, como Holanda, Noruega, Japão, Estados Unidos e outros, comprovam que a administração de ácidos graxos Ômega 3 reduz consideravelmente os níveis de colesterol LDL e VLDL no sangue, aumentando os níveis de HDL, também chamado o bom colesterol.
Por esta razão, os ácidos da família Ômega 3, o eicosapentanóico (EPA) e o docosahexanóico (DHA) passaram a ser recomendados para controlar o colesterol e conseqüentemente prevenir a arteriosclerose e as doenças coronarianas.

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