Bula do medicamento Lanoxin


Lanoxin – Bula do remédio

Lanoxin com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Lanoxin têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Lanoxin devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Gsk

Referência

Digoxina

Apresentação de Lanoxin

compr. 0,25 mg cx. c/ 40 un.

Contra-indicações de Lanoxin

Lanoxin está contra-indicado nos seguintes casos:
Presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueio atrioventricular de segundo grau, especialmente se houver história de Síndrome de Stokes-Adams.
Arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos cardíacos .
Arritmias supraventriculares associadas com uma via atrioventricular acessória, como na Síndrome de Wolff-Pa r k i n s o n – W hite, a menos que as características eletrofisiológicas da via acessória tenham sido a valiadas.
Se a via acessória for conhecida ou se houver suspeita de sua existência, e não houver história de arritmias supraventriculares anteriores, a digoxina será contraindicada da mesma forma.
Cardiomiopatia obstruti va hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes;
mas, mesmo neste caso, deve-se tomar cuidado se a digoxina for usada.
Pacientes com conhecida hipersensibilidade à digoxina ou a outros glicosídeos digitálicos.
Taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular .

Reações adversas / Efeitos colaterais de Lanoxin

Em geral, as reações adversas da digoxina são dosedependentes,
e ocorrem em doses maiores que as necessárias
para alcançar o efeito terapêutico. Entretanto, reações
adversas não são menos comuns se a dose da digoxina
usada estiver dentro da faixa ou concentração plasmática
terapêutica recomendadas, e quando houver atenção
com o medicamento prescrito e suas condições.
As reações adversas da digoxina em crianças e bebês difer e m
das observadas em adultos em vários aspectos. Apesar da
d i g oxina poder produzir anorexia, náuseas, vômitos, diarréia,
e distúrbios no SNC em pacientes jovens, r a ramente estes
são os sintomas iniciais de superdosagem. As primeiras e
mais freqüentes manifestações de superdosagem de digo x i n a
em crianças e bebês é o aparecimento de arritmias
cardíacas, incluindo bradicardia sinusal. Em crianças, o
uso de digoxina pode produzir qualquer tipo de arritmia.
As mais comuns são distúrbios de condução e taquiarritmias
supraventricular, tais como taquicardia atrial (com ou
sem bloquieo) e taquicardia juncional (nodal). Arritmias
ventriculares são menos comuns.
Bradicardia sinusal pode ser um sinal eminente de
i n t oxicação por digoxina, especialmente em bebês,
mesmo na ausência de bloqueio cardíaco de primeir o
grau. Qualquer arritmia ou alteração na condução cardíaca que venha a se desenvolver em crianças em tratamento com digoxina, deve ser atribuída a esta droga até que se prove o contrário.
Não-cardíacas: Estas reações estão principalmente associadas à superdosagem, mas podem ocorrer devido a uma
concentração sérica temporariamente alta, ocasionada
por uma absorção rápida. Elas incluem anorexia, náuseas e vômitos e, normalmente, desaparecem dentro de poucas horas após a administração da droga. Também pode ocorrer diarréia. É desaconselhável considerar as náuseas como um sintoma precoce da intoxicação digitálica.
Pode ocorrer ginecomastia com a administração pr o longadade Lanoxin.
Fraqueza, apatia, fadiga, mal-estar, cefaléia, distúrbios
visuais, depressão e até psicose foram relatados como
efeitos adversos sobre o sistema ner voso central.
A administração oral de Lanoxin foi também associada a isquemia intestinal e, raramente, a necrose intestinal.
Exantemas cutâneos (rashes-) com características escarlatiniformes ou urticariformes são reações raras ao Lanoxin e podem estar acompanhadas de pronunciada eosinofilia. Muito r a ramente, Lanox i n pode causar trombocitopenia.
Cardíacas: A toxicidade de Lanoxin pode causar vários

Lanoxin – Posologia

A dose de Lanoxin deve ser ajustada individualmente
por paciente, de acordo com a idade, peso corporal e
função renal. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como uma diretriz inicial.
Adultos e crianças com mais de 10 anos:
Digitalização oral: 0,25mg diariamente, seguidos por doses e manutenção apropriadas. A melhora clínica deve ser observada dentro de uma semana.
Manutenção: 0,25mg diariamente, é a indicação par a
pacientes com função renal r e l a t ivamente normal. Porém nos mais sensíveis, a dose pode ser de até 0,0625mg por dia, ou mesmo administrada a inter valos maiores.
Crianças com menos de 10 anos:
Digitalização: 0,01 a 0,02mg/kg de peso corporal, repetidos a cada 6 horas, até que o resultado terapêutico seja obtido, geralmente após a administração de 2 a 4 doses.
Manutenção: 0,01 a 0,02mg/kg de peso corpor a l
diariamente, em dose única. A faixa de dose mais baixa
aplica-se a recém-nascidos. Estes esquemas posológicos devem servir como diretriz. A observação clínica cuidadosa e o controle dos níveis séricos de digoxina (v. Controle)
devem ser utilizados como base para o ajuste da dose
nestes grupos de pacientes pediátricos.
Caso tenham sido administrados glicosídeos cardíacos nas duas semanas precedentes ao tratamento com Lanoxin , deve-se prever que as doses ótimas de digitalização serão menores que as acima recomendadas.

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