Bula do medicamento Imipramina


Imipramina – Bula do remédio

Imipramina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Imipramina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Imipramina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

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Laboratório

Funed

Apresentação de Imipramina

compr. rev. de 25 mg: cx. c/ 20 unidades.

Imipramina – Indicações

Estados depressivos de etiologia e sintomatologia variados, incluindo formas mascaradas: depressão endógena (unipolar, bipolar, involutiva); depressão somatogênica (orgânica, sintomática); depressão psicogênica (neurótica, reativa, de esgotamento, depressão associada c/ distúrbios da personalidade); distúrbios depressivos do humor de natureza reativa, neurótica ou psicopática, incluindo seus equivalentes somáticos, inclusive em crianças; síndromes depressivas na pré-senilidade e senilidade, associados possivelmente c/ hipocondria, assim como choro convulsivo e perda do controle emocional; síndromes depressivas devido à arteriosclerose, acidentes vasculares cerebrais, doença de Parkinson, moléstias somáticas crônicas, condições crônicas e alcoolismo. Outras indicações: Ataques de pânico, pavor noturno, enurese noturna (em crianças acima de 5 anos de idade onde é excluída a possibilidade de causas orgânicas), condições dolorosas crônicas.

Contra-indicações de Imipramina

A Imipramina não deve ser administrada em estágios agudos do infarto do miocárdio. Hipersensibilidade conhecida aos antidepressivos tricíclicos do grupo dos benzodiazepínicos. Imipramina não pode ser administrada em combinação ou no intervalo de 14 dias antes ou após o tratamento c/ um inibidor da MAO. Também é contra-indicado o tratamento concomitante c/ inibidores reversíveis seletivos da MAO-A, como a moclobemida.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Imipramina

Os efeitos colaterais devidos à ação anticolinérgica da Imipramina são os mais freqüentemente observados: secura da boca, constipação intestinal, sudorese, flush cutâneo, alterações na acomodação visual e/ou visão turva. Podem também ocorrer distúrbios da micção e casos isolados de midríase, glaucoma. Ocasionalmente, a Imipramina pode provocar efeitos psíquicos, fadiga, sonolência, alterações do sono, estado de ansiedade aumentado, sensação de inquietude e agitação, oscilação de depressão para hipomania ou mania, sintomas de delírio, tais como confusão acompanhada de desorientação e alucinações (particularmente em pacientes portadores da doença de Parkinson), ativação dos sintomas psicóticos. Há relatos de casos isolados de agressividade. Dentre os efeitos colaterais neurológicos, ocorrem freqüentemente tremores e, ocasionalmente, parestesia, sensação de formigamento, entorpecimento, sintomas sugestivos de neuropatia periférica, cefaléia, vertigens; raramente podem ocorrer casos de ataques epilépticos. Há relatos de casos isolados de alterações do EEG, mioclonia, fraqueza, sintomas extrapiramidais, ataxia, distúrbios da fala. No sistema cardiovascular, ocorre freqüentemente taquicardia sinusal e alterações do ECG clinicamente irrelevantes (alterações da onda T e do segmento ST) em pacientes portadores de funções cardíacas normais e hipotensão postural. Ocasionalmente, são observadas arritmias, distúrbios da condução (ampliação do complexo QRS e do intervalo PR, bloqueio do feixe atrioventricular), palpitações. Em casos isolados, ocorre elevação na pressão arterial, descompensação cardíaca, reações vasoespasmódicas periféricas. No trato respiratório são citados casos isolados de alveolites alérgicas (pneumonia) c/ ou sem eosinofilia. No trato gastrintestinal, ocasionalmente, ocorre náusea, vômito e anorexia e, c/ incidência ainda mais rara, estomatites, lesões na língua, distúrbios abdominais, hepatite c/ ou sem icterícia. As reações de pele incluem reações alérgicas (rash cutâneo, urticária), casos isolados de prurido, fotossensibilidade, edema (local ou generalizado), petéquias, perda de cabelos. Pode interferir no sistema endócrino e metabolismo, observando-se freqüentemente: ganho de peso e ocasionalmente distúrbios de libido e impotência. Foram relatados casos isolados de aumento do volume das mamas, galactorréia, síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético, elevação ou diminuição nos níveis da glicose sangüínea, perda de peso. No sangue pode provocar, embora raramente, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose, púrpura e trombocitopenia. Outras reações adversas incluem: dor abdominal, diarréia, insônia, cefaléia, nervosismo e ansiedade, tinnitus e febre.

Imipramina – Posologia

O tratamento pode requerer de 1 a 6 semanas de tratamento para obter efeitos antidepressivos desejados, tempo este durante o qual a posologia deve ser mantida e, às vezes, aumentada. A posologia e o modo de administração da Imipramina devem ser determinados individualmente e adaptados de acordo c/ as condições clínicas do paciente. Em princípio, todo esforço deve ser feito no sentido de se obter um efeito ideal, enquanto que as doses devem ser tão baixas quanto possível e a posologia aumentada cautelosamente, particularmente, quando o paciente for idoso ou adolescente, os quais em geral, apresentam uma resposta mais acentuada à Imipramina em relação aos pacientes c/ idade intermediária. Depressão e síndromes depressivas: Tratamento oral ambulatorial: Iniciar o tratamento c/ 25 mg, 1-3 vezes ao dia. Aumentar a posologia diária gradualmente para 150-200 mg. Esta posologia deve ser alcançada ao final da 1a semana de tratamento, e mantida até a ocorrência de uma melhora clínica. A subseqüente dose de manutenção deve ser determinada individualmente por meio da redução cautelosa da posologia, situando-se usualmente entre 50-100 mg diários. Tratamento hospitalar: Iniciar o tratamento c/ 25 mg, 3 vezes ao dia. Aumentar a posologia diária gradualmente de 25 mg, até atingir uma posologia de 200 mg e manter esta dose até que a condição depressiva do paciente apresente alguma melhora. Em casos graves a dose pode ser aumentada para 100 mg, 3 vezes ao dia. Uma vez constatada uma melhora distinta, a subseqüente dose de manutenção deve ser determinada de acordo c/ as exigências individuais de cada paciente (geralmente 100 mg). Síndromes de pânico: Iniciar o tratamento de 10 mg ao dia, possivelmente em combinação c/ um benzodiazepínico (ver Advertências). Dependendo de como a medicação é tolerada, a posologia deve ser aumentada até que a resposta desejada seja obtida, enquanto, ao mesmo tempo, o benzodiazepínico deve ser gradualmente descontinuado. A posologia diária varia extremamente de paciente para paciente e situa-se entre 75 e 150 mg. Se necessário, a posologia pode ser aumentada para 200 mg. É recomendável que o tratamento não seja descontinuado antes de 6 meses e durante esses períodos a dose de manutenção deve ser lentamente reduzida. Condições de dor crônica: A posologia deve ser determinada individualmente (25-300 mg por dia). Em geral, uma posologia diária de 25-75 mg é suficiente. Uso geriátrico: Iniciar o tratamento c/ 10 mg ao dia. Gradualmente aumentar a posologia diária para um nível ideal de 30-50 mg diários, que deve ser atingido após cerca de 10 dias e mantido até o final do tratamento. Uso pediátrico: Iniciar o tratamento c/ 10 mg diariamente. Durante um período de 10 dias aumentar a posologia diária para 20 mg em crianças c/ idade entre 5-8 anos, para 20-50 mg naquelas c/ idade entre 9-14 anos, e para 50-80 mg em pacientes c/ mais de 14 anos de idade. Enurese noturna: Utilizar em crianças acima de 5 anos de idade, iniciando o tratamento c/ a posologia diária de 2-3 doses de 10 mg para crianças entre 5-8 anos, de 1-2 doses de 25 mg para crianças entre 9-12 anos, e para crianças c/ mais de 12 anos, 1-3 doses de 25 mg. As doses mais elevadas se aplicam aos casos que não respondem adequadamente à medicação dentro de uma semana de tratamento. As doses devem ser administradas em dose única após o jantar; todavia, no caso de crianças que urinam na cama no início da noite, parte da dose deve ser antecipada para cerca de 4 horas da tarde. Assim que a resposta desejada tenha sido atingida, o tratamento deve ser continuado por 1-3 meses, c/ a redução gradativa, para a dose de manutenção. Intervalo de concentração permitido: Depressão e síndromes depressivas: Pacientes ambulatoriais: 50 a 200 mg ao dia. Pacientes hospitalizados: 75 a 300 mg ao dia. Pacientes geriátricos: 10 a 50 mg ao dia. Síndrome de pânico: 10 a 200 mg ao dia. Tratamento da dor crônica: 25 a 300 mg ao dia. Pacientes pediátricos: 10 a 80 mg ao dia. Enurese noturna: 20 a 75 mg ao dia.

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