Bula do medicamento Femara


Femara – Bula do remédio

Femara com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Femara têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Femara devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Aviso importante

Todas as bulas constantes em nosso portal são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.

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Laboratório

Novartis

Apresentação de Femara

compr. 2,5 mg cx. c/ 28 un.

Femara – Indicações

Tratamento de câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa (natural ou artificialmente induzida), que tenham sido tratadas previamente com antiestrogênicos.

Contra-indicações de Femara

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos componentes da formulação. Pré-menopausa endócrina. Gravidez e lactação.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Femara

Nos estudos clínicos, as reações adversas foram geralmente de intensidade leve a moderada e raramente graves o suficiente para determinar a descontinuação do tratamento. Muitas das reações adversas podem ser atribuídas tanto à doença básica como às conseqüências farmacológicas normais da privação de estrógenos (ex., fogachos e adelgaçamento dos cabelos). A tabela a seguir traz, em ordem decrescente de freqüência, as reações adversas possivelmente relacionadas ao fármaco em estudo, de acordo com o investigador, e que foram relatadas com incidência superior a 2% (tanto para Femara como para o acetato de megestrol) em um estudo clínico controlado que comparou Femara (2,5 mg por dia) com o acetato de megestrol (160 mg por dia) por até 33 meses.
Reações adversas Femara N = 174 % Acetato de megestrol N = 189 % Cefaléia 6,9 4,8 Náusea 6,3 4,2 Edema periférico 6,3 3,7 Fadiga 5,2 6,3 Ondas de calor 5,2 3,7 Adelgaçamento dos cabelos 3,4 1,1 Rash (erupção) cutâneo (1) 3,4 0,5 Vômito 2,9 1,6 Dispepsia 2,9 1,6 Aumento de peso 2,3 8,5 Dores musculoesqueléticas (2) 2,3 1,1 Anorexia 2,3 1,1 Sangramento vaginal 1,7 3,2 Leucorréia 1,7 2,6 Constipação 1,7 2,1 Tonturas 1,1 3,7 Aumento do apetite 1,1 3,7 Aumento da sudorese 1,1 2,1 Dispnéia 0,6 5,8 Tromboflebites (3) 0,6 3,7 Pequena perda sangüínea intermenstrual
Hipertensão 0 2,6 Prurido 0 2,6 (1) Incluindo erupção cutânea eritematosa e erupção cutânea maculopapular. (2) Incluindo dores nos braços, dores nas pernas, dores nas costas e dores ósseas (3) Incluindo tromboflebite superficial e profunda. Outras reações adversas, consideradas possivelmente como tendo relação com o fármaco e relatadas no mínimo por 3 pacientes tratadas com Femara, com freqüência abaixo de 2%, incluem perda de peso e edema generalizado.

Femara – Posologia

Posologia Adultos e pacientes idosas: A dose recomendada de Femara é de 2,5 mg uma vez ao dia. O tratamento com Femara deve continuar até que a progressão do tumor seja evidente. Nenhum ajuste de dose é necessário para tratamento de pacientes idosas. Pacientes com insuficiência renal ou hepática: Nenhum ajuste na dosagem é necessário para pacientes com insuficiência hepática ou renal (clearance (depuração) de creatinina = 10 ml/min). (Veja Farmacocinética-).

Femara – Informações

A eliminação do efeito estimulante mediado pelo estrógeno é um pré-requisito para uma resposta do tumor, nos casos em que o crescimento do tecido tumoral depende da presença de estrógenos. Em mulheres na pós-menopausa, os estrógenos são derivados principalmente da ação da enzima aromatase que converte andrógenos adrenais, sobretudo a androstenediona e a testosterona, para estrona e estradiol. A supressão da biossíntese de estrógenos nos tecidos periféricos e no próprio tecido canceroso pode, portanto, ser conseguida pela inibição específica da enzima aromatase. O letrozol é um inibidor não esteróide da aromatase que inibe essa enzima por se ligar competitivamente ao heme do citocromo P450 que se liga à subunidade da enzima, resultando em uma redução da biossíntese de estrógenos em todos os tecidos. Em mulheres saudáveis na pós-menopausa, doses únicas de 0,1; 0,5 e 2,5 mg de letrozol suprimem a estrona e o estradiol sérico em 75 – 78% e em 78%, em relação aos valores basais, respectivamente. A supressão máxima é atingida em 48 a 78 horas. Em pacientes na pós-menopausa com câncer de mama avançado, doses diárias de 0,1 a 5 mg reduziram a concentração plasmática de estradiol, estrona e sulfato de estrona em 75 – 95% em relação aos valores basais, em todas as pacientes tratadas. Com doses de 0,5 mg e superiores, muitos valores de estrona e sulfato de estrona estão abaixo do limite de detecção nas análises, indicando que houve uma redução maior do estrógeno com essas doses. A redução do estrógeno foi mantida durante todo o tratamento em todas essas pacientes. O letrozol é um inibidor altamente específico da atividade da aromatase. Não tem sido observada disfunção da esteroidogênese adrenal. Em pacientes na pós-menopausa, tratadas com letrozol em doses diárias de 0,1 a 5 mg, não foi observada qualquer alteração clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas de cortisol, aldosterona, 11-desoxicortisol, 17-hidroxiprogesterona e ACTH ou na atividade da renina plasmática. O teste de estimulação de ACTH realizado após 6 e 12 semanas de tratamento com doses diárias de 0,1; 0,25; 0,5; 1; 2,5 e 5 mg não indicou qualquer atenuação na produção de aldosterona ou de cortisol. Portanto, a suplementação de glicocorticóides e mineralocorticóides não é necessária.

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