Os pesquisadores se propuseram a responder a essa pergunta com o primeiro e mais completo estudo sobre o tema, para determinar as relações causa-efeito, sobre a ingestão calórica e ganho de peso em dietas com alimentos processados e não processados.
No estudo publicado no Cell Metabolism, os pesquisadores dividiram um grupo de 20 participantes em dois grupos: O primeiro grupo ingeriu uma dieta não processada de três refeições por dia e lanches que foram fornecidos a eles por duas semanas, enquanto o segundo comeu alimentos processados pelo mesmo período de tempo.
Após duas semanas em sua primeira dieta, os participantes mudaram e comeram a dieta oposta por mais duas semanas. Os pesquisadores garantiram que as calorias e nutrientes, como carboidratos, gordura, açúcar e sal, fossem combinados em cada refeição. Eles instruíram os participantes a comerem o mínimo ou o máximo possível em cada refeição que desejassem.
No final do estudo, as pessoas consumiam significativamente mais se as refeições fossem ultra processadas – cerca de 500 calorias a mais por dia – do que se recebessem refeições não processadas.
De fato, na dieta processada, eles consumiram 54 vezes o valor de açúcar adicionado e 1,8 vezes mais mais gorduras.
As calorias adicionadas na dieta processada contribuíram para um ganho de peso de dois quilos. Além disso, a massa de gordura corporal aumentou em quase 1 quilo aos que comeram alimentos processados. Por outro lado, as pessoas da dieta não processada acabaram perdendo cerca de dois quilos ao longo das duas semanas.
Os pesquisadores especulam que a razão pela qual mais calorias foram ingeridas é que as pessoas tendem a comer mais rápido nas refeições com alimentos processados, levando a mais alimentos consumidos. Eles descobriram que as diferenças na ingestão de calorias não estavam associadas a diferenças relatadas no apetite, sabor do alimento ou familiaridade com uma dieta.
“É possível que os alimentos processados sejam mais fáceis de mastigar e engolir, mais macios, e que isso possa atrasar os sinais de saciedade”, disse o Dr Kevin Hall, Ph.D e Pesquisador do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos, responsável por chefiar a equipe no estudo.
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